10.2.10

“O PAC e o Futuro do Brasil” foi tema da palestra de Dilma Rousseff no RS


“O PAC e o Futuro do Brasil” foi tema da palestra de Dilma Rousseff no RS

O encontro lotou a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul
Lideranças lotaram o auditório Dante Barone, da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, neste sábado (6), para acompanhar a palestra da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que teve como tema “O PAC e o Futuro do Brasil”. O ministro da Justiça, Tarso Genro, também participou, falando sobre o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).
Estavam presentes no encontro, prefeitos, vice-prefeitos, secretários, vereadores, deputados, assessores, entre muitos outros ouvintes, atentos às palavras da ministra Dilma Rousseff, que lembrou a importância das parcerias do Governo Federal com as Prefeituras, independente do partido político ao qual pertence o prefeito. “O Governo do presidente Lula deixa como legado para todos os governos que se seguirão uma nova forma de administrar esse país. Acho que nós instituímos uma relação federativa e qualificada com os prefeitos, sejam eles da oposição ou da situação, porque o mais importante é atender às necessidades da população”, afirmou ela.
Segundo a ministra, de 2007 para cá, “foi um enorme esforço, alguns bem sucedidos, outros que ainda não conseguiram ser levados inteiramente a cabo e outros desafios que estão surgindo e que o Governo do presidente Lula descobriu que são necessários enfrentar”.
Dilma lembrou, mais uma vez, que “não faltarão recursos para quem tiver projetos”. Esse também foi um fator inovador do Governo Lula, que incentivou a realização de projetos pelos Estados e Prefeituras do país, depois de décadas sem investimentos em muitas áreas. Segundo ela, os números comprovam o sucesso desse novo modo de governar, afinal dos R$ 638 bilhões previstos para o PAC 1, de 2007 a 2010, já foram investidos 63,3% nos três grandes eixos de infraestrutura Logística, Energética e Social e Urbana.
Esses setores eram os gargalos que não permitiam ao Brasil atingir um crescimento sustentável, que agora, segundo a ministra Dilma, está visível não só dentro do país, mas no exterior, onde o Brasil já é apontado como a próxima quinta economia do mundo, deixando para trás todos os países europeus. “O Brasil vai ser um país desenvolvido, mas para isso não basta apenas nós olharmos para a economia, o Produto Interno Bruto (PIB), mas também e, principalmente, os indicadores sociais, os indicadores de saúde e educação, a nossa cobertura de esgoto, a situação do abastecimento de água, se ele está chegando a todos os brasileiros e brasileiras. Porque para nós, do Governo do presidente Lula, o desenvolvimento tem que chegar a todos, acabando de uma vez por todas com as desigualdades regionais”, afirmou.
“Todos tem que ter direito a igualdade de oportunidade, principalmente nossas crianças e jovens”, explicou. Por esse motivo, um dos pontos centrais do PAC 2 serão as creches e também, como a ministra destacou, haverá um forte investimento do Governo Federal em educação profissional, as chamadas escolas técnicas. “Vamos oferecer uma educação de qualidade a todos”.A ministra adiantou que o PAC 2, que deverá ser anunciado em março, terá como prioridade a solução dos problemas urbanos, como saneamento, transporte, creches e segurança. “Nós temos clareza que no PAC 2, uma das linhas de investimentos mais fortes, é a questão da drenagem no Brasil, porque não dá mais para as pessoas viverem com medo toda vez que chove, por causa dos alagamentos e daquelas cenas tristes e horríveis que vemos, como desabamentos, queda de encostas, água entrando nas casas. Não dá mais. E sabe qual o programa que ajuda na drenagem? O Minha Casa, Minha Vida. Por quê? Porque o Minha Casa, Minha Vida acaba com a prática que existia no Brasil de olhar para a população mais pobre, que ganha até três salários mínimos, por exemplo, e deixá-la entregue a si mesma. Essa população não tinha saída, mas agora tem. Estamos construindo um milhão de moradias populares e com isso mostrando que é possível investir nesse setor e atender aos mais carentes. São necessárias mais seis milhões de moradias, mas o primeiro passo está dado, com esse um milhão que estamos fazendo. Nós podemos fazer muito mais, com certeza”, afirmou a ministra Dilma Rousseff.

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