30.7.07

ELITE podre!!!!

ELITE Podre!!!
Bira A Charge On Line 30 07 2007


Angeli Folha de São Paulo 30 07 2007

Podemos ver acima, nas CHARGES de Bira e Angeli, a caracterização do Movimento CANSEI que aconteceu ontem em São Paulo e que a ELITE podre do Brasil está patrocinando.
Abaixo, temos o texto que Mino Carta escreve sobre a marcha do CANSEI que está se organizando em algumas capitais, principalmente em São Paulo onde ontem saíram às ruas "Chorar" pelos mortos do vôo 3054 da TAM.


A Marcha
Estamos às vésperas do retorno da Marcha da Família, com Deus e pela Liberdade. Agora passa a se chamar Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros. Trata-se de uma fórmula mais elaborada, mais complexa, mas os objetivos são os mesmos. O movimento foi lançado pela OAB de São Paulo, e conta com o respaldo de figuras importantes da Fiesp e da Associação Comercial paulista, e com a divulgação de televisões e rádios, por ora não melhor especificadas. A idéia inicial faísca no escritório de João Dória Jr., o Iconoclasta Mor, aquele que destruiu a pauladas o monumento dedicado a Cláudio Abramo, o grande jornalista, em uma pracinha do Jardim Europa. Ali desceu o Espírito Santo, e iluminou os primeiros carbonários da grana, unidos em torno do slogan: Cansei. Uma campanha publicitária, oferecida de graça por Nizan Guanaes, gênio da propaganda nativa de inolvidável extração tucana, mais badalado entre nós do que George Clooney no resto do mundo, insistirá em peças destinadas a expor o pensamento dos graúdos envolvidos: “cansei do caos aéreo”, “cansei de bala perdida”, “cansei de pagar tantos impostos”. É do conhecimento até do mundo mineral a quem esses valentes senhores atribuem a culpa por os males que denunciam: nem é ao governo como um todo, e sim ao Lula, invasor bárbaro de uma área reservada aos doutores. Mas o presidente da OAB paulista, certo D’Urso, diz que o movimento não tem conotação política. Enquanto isso, às sorrelfas, o pessoal pede instruções aos mestres. Alguns ligam para Fernando Henrique Cardoso, outros para José Serra. São os derradeiros retoques da tucanização da elite brasileira, a mesma que sentou-se em cima de um tesouro chamado Brasil e só cuidou de predá-lo, com os resultados conhecidos. Incompetência generalizada, recorde mundial em má distribuição de renda, baixo crescimento, educação e saúde descuradas até o limite do crime, miséria da maioria etc. etc.
Acorda Lula, chama o teu povo.

26.7.07

1964 Nunca Mais

Bessinha A Charge On Line 26 07 2007
A MÍDIA GOLPISTA em conjunto com a DIREITA REACIONÁRIA estão pautando novamente um "movimento" de derrubada de LULA e do POVO do PODER.
A Charge de Bessinha retrata a ação da ELITE econômica do Brasil, influenciada pelas oligarquias Norte-Americanas em seus atos dioturnos contra a DEMOCRACIA no Brasil.
- Não é possível esse povinho governar o Brasil e decidir os rumos da nação! - Afirmam esses CRÁPULAS sanguessugas da riqueza nacional.
- Não é possível que os pobres tenham mais dinheiro para comprar comida, roupas, casas. Até carro esse POVINHO está comprando! - Gritam ao acordar enxarcados de suor gelado depois de seus pesadelos diários.
- O avião da TAM caiu e morrem 200, então a culpa é do LULA que quis matá-los num ritual macabro de magia negra para lhe trazer sorte! - Acusam os maiores DEMAGOGOS da nação que são os primeiros a ser entrevistados pela MÍDIA GOLPISTA.
Esses e outros dizeres estão inclusos nas falas de vários editores, repórteres e principalmente da elite mandatária da mídia brasileira.
Fiquemos pois ALERTAS.
1964 está prestes a voltar se o POVO não reagir contra essa dominação do capital.

24.7.07

São Leopoldo - Fazendo a Nova Cidade!

Com última assembléia, OP registra crescimento de mais de 80% em relação a 2005

Em comparação a 2005, ano da implantação do Orçamento Participativo (OP) em São Leopoldo, a participação da população apresentou um crescimento de mais de 80% no número de pessoas inscritas nas oito assembléias regionais realizadas. Em 2005, foram 3042 pessoas inscritas. As assembléias de 2006 contaram com 4934 participantes. Em 2007, o quórum de votantes atingiu 5481 pessoas, que escolheram pelo voto direto as obras e serviços que deverão ser realizados pela Administração Popular no próximo ano.
Todos os segmentos da sociedade leopoldense estiveram representados nas assembléias do OP. Associações de bairro, grêmios estudantis, clubes de mães, cooperativas, ONGs e outras entidades organizaram-se e foram defender suas demandas no OP. Na região Norte 2, os educadores marcaram presença, elegendo a Educação como prioridade. No Centro, a juventude elegeu o tema Cultura. Na região Nordeste, as cooperativas habitacionais foram combativas. Elegeram Habitação como prioridade. A Sudeste superou em mais de 50% a edição de 2006 e também elegeu Habitação em primeiro lugar. A região Sul elegeu o tema Obras e Viação como prioridade. Assim como a região Norte 1. Por voto direto, a região Leste elegeu o tema Educação. O tema Cultura foi eleito como prioridade para a região Oeste. Com 1528 participantes, a Região Norte 2 registrou o maior público do OP de São Leopoldo em 2007.
Oeste
A última assembléia do OP 2007, realizada na região Oeste na noite de 20 de julho, no salão da paróquia Nossa Senhora da Medianeira, no bairro Vicentina, recebeu a inscrição de 950 pessoas, elegeu 95 delegados e inscreveu 22 demandas.
Prioridade: Cultura
Com 1515 pontos, o tema Cultura, com a construção de espaço público para cultura, com palco, arquibancada, iluminação e infra-estrutura na área do Alambique Futebol Clube, foi eleito como prioridade para o bairro. Assistência Social (1137 pontos) ficou em segundo lugar, com o subsídio para aquisição de área para construção do Instituto Lenon pela Paz como demanda prioritária. O tema Educação (697 pontos) ficou na terceira colocação, com a ampliação, reforma e construção de muro na E.M.E.I. Acácia Mimosa.
Para o vigilante e delegado eleito do OP em 2006, Nelci Dias de Menezes, participar do OP é uma questão de solidariedade. "Eu participo por uma razão muito simples: - Gosto de ajudar os outros. Fundador do Instituto Lenon pela Paz, Menezes participa do OP por acreditar que é uma maneira do povo decidir o que quer. "O OP abre um espaço pra gente e também educa as pessoas a serem solidárias. Já conquistamos um colégio novo, verbas para o Alambique e calçamento de de seis, sete ruas", exemplificou.
Avaliação
Ao fazer uma avaliação da participação da população de São Leopoldo no OP, o secretário municipal do Orçamento Participativo (Secop), Nestor Schwertner, disse que além da quantidade, o OP teve um crescimento de qualidade. "Hoje, as pessoas têem a convicção que o OP é um processo que faz diferença num governo democrático. A democracia participativa representa a integração dos cidadãos nas oito regiões do OP", explicou. Para Schwertner, o brilho do olhar, a capacidade da comunidade de se organizar, de formar lideranças para defender suas demandas representa o verdadeiro conceito de protagonismo social. "Isso torna o cidadão portador da construção da Nova Cidade, valoriza-o, aumenta sua auto-estima", pontuou.
O prefeito Ary Vanazzi fez uma prestação de contas de todas as obras realizadas pela Administração Popular na cidade e na região Oeste. "Fizemos o Centro de Saúde Vicentina; construímos sete salas de aula na Escola Paulo Beck; vamos construir 200 casas na Paulo Couto e cem na Cerâmica Anita. São R$ 50 milhões de investimento nesta região", garantiu.
Entre outras autoridades, estiveram presentes o deputado estadual Ronaldo Zulke, os vereadores Ary Moura, Alexandre Schuh, Carlinhos Fleck e Ana Affonso; os secretários municipais da Administração, Paulo Borba; da Cultura, José Carlos Martins; de Obras Viárias e Serviços, Armando Motta; da Educação, Esporte e Lazer, Maria Luiza Sedrez; o coordenador da Juventude, Adriano Pires; o coordenador de Mobilidade Urbana, Sandro Lima, além de representantes de entidades da região e conselheiros e delegados do OP.
Participação popular
Nas assembléias do OP se realizaram os debates das prioridades locais e a eleição dos delegados. Antes de serem encaminhadas para a eleição dos conselheiros (escolhidos entre os delegados eleitos em cada região), as demandas passam por uma análise técnica e financeira em todas as secretarias da Prefeitura de São Leopoldo.
Retrospectiva das assembléias regionais do OP 2007
Leste: 475 participantes
Norte 1: 450 participantes
Sul: 407 participantes
Sudeste: 421 participantes
Nordeste: 891 participantes
Centro: 362 participantes
Norte 2: 1528 participantes
Oeste: 950 participantes
Total 2007: 5481 participantes

17.7.07

São Leopoldo - Fazendo a Nova Cidade!

Lançamento do Programa Municipal de Prevenção à Violência
http://www.saoleopoldo.rs.gov.br/
Simone Ramos

Apresentação do grupo do Cedeca abriu a cerimônia


Em comemoração aos 17 anos do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), no dia 13 de julho, ocorreu o lançamento do Programa Municipal de Prevenção à Violência, que contará com 14 oficinas para os jovens do município. A maioria faz parte do Projeto Travessia, uma parceria entre a Secretaria Municipal de Segurança Pública (Semusp), Secretaria Municipal de Educação, Esporte de Lazer (Smed) e Programa de Apoio a Meninos e Meninas (Proame - Centro de Defesa Bertholdo Weber).
Na abertura da solenidade, realizada na Câmara de Vereadores, um grupo de adolescentes do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca) fez uma apresentação musical e depois foi exibido um vídeo produzido por jovens da escola municipal Paulo Beck.
Projeto
A coordenadora do Projeto Travessia, Raquel Zimmermann Kirsch, apresentou o programa, enfatizando a proteção aos direitos humanos. Ela explicou o funcionamento do projeto nas escolas, que envolve ainda um trabalho com as famílias dos adolescentes nas comunidades. Um grupo formado por assistente social, advogada, psicóloga e educadores faz o acompanhamento das famílias.
O projeto terá 240h/ano e vai beneficiar 15 mil estudantes e professores das escolas municipais Maria Edila, no bairro Rio dos Sinos, Paulo Beck, na vila Paim, e João Goulart, na vila Brás. O investimento é de R$ 48 mil, provenientes de convênio entre a Semusp e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). O convênio também garante verba para as 14 oficinas no valor de R$ 227 mil.
Oportunidades
O prefeito Ary Vanazzi comentou sobre os avanços das políticas municipais na educação. “Das 41 escolas municipais, 19 delas já possuem ensino até a oitava série e isso nós garantimos em dois anos e meio de governo. A violência acontece entre os jovens porque ainda falta oportunidade de emprego para eles. Estamos construindo alternativas para acabar com a vulnerabilidade social. As ações do Governo Federal com a Coordenadoria Municipal da Juventude (CMJ) valorizam e possibilitam o primeiro emprego. O governo tem a obrigação de criar políticas de prevenção à violência, por isso temos que ir até o povo para educar sobre o problema”, concluiu.
Solidariedade e prevenção
A secretária municipal de Educação, Maria Luiza Sedrez, enfatizou que o envolvimento das secretarias com o problema da violência é muito mais solidário e eficiente. “Os jovens é que precisam nos dizer quais são as suas necessidades, como o direito à escola”, completou.
Para o secretário municipal de Segurança Pública, Carlos Sant’Ana, as oficinas são uma alternativa de prevenção à violência. “A maioria dos jovens de 15 a 24 anos é vítima de violência letal. Precisamos mudar essa realidade e por isso temos políticas públicas de prevenção”, ressaltou.
O secretário executivo do Proame, Valdecir Carlos de Melo, comemorou os 17 anos do ECA, que contemplou uma legislação avançada para garantir os direitos das crianças e adolescentes. “O Projeto Travessia tem como foco a violência doméstica e trará condições de enfrentar e prevenir o problema nas famílias dos adolescentes das escolas municipais contempladas”, reforçou.

16.7.07

A vaia ORQUESTRADA

A vaia ORQUESTRADA



Bessinha A Charge On Line 17072007

A verdade sobre a farsa montada pela elite podre do Brasil.
A mentira montada pelo DEMônios e pelos Tucanos de plantão continuará sendo desmascarada.


Bira A Charge On Line 16 07 2007

A Charge do BIRA em http://www.achargeonline.com.br/ de hoje, 16 de julho demonstra a FARSA montada na abertura do PAN do Rio de Janeiro. Essa direita reacionária continua em ação nesse Brasil que não é para ser para TODOS, na opinião de quem sempre mamou na teta oficial. O DEMônios e os tucanos nunca engoliram serem governados por alguém do povo. "ABAIXO À DIREITA."

O portal RS Urgente escreve:

LULA TAMBÉM FOI VAIADO NO ENSAIO
Um vídeo disponível no Youtube mostra que as vaias ao presidente Lula também ocorreram no ensaio geral da cerimônia de abertura dos Jogos Panamericanos, no Rio. O vídeo mostra que, nas duas vezes em que o nome do presidente é citado no ensaio, em espanhol e em português, ele é prontamente vaiado pelas pessoas que participavam do ensaio nas arquibancadas. O vídeo também está disponível em Vi o Mundo, República Vermelha e Os amigos do presidente Lula . Este último denuncia uma armação no episódio das vaias: “Vários partidários de oposição, entre eles, PFL/DEM, ensaiando vaias durante essa semana...tudo bem orquestrado! Foi armação sim!. Duarante a semana César Maia criou polêmica ao dizer que o Pan é do Rio e não do Brasil. Lula esteve recentemente no Rio para a inauguração da plataforma P52 da Petrobras, foi aplaudido, reviveu os bons tempos de campanha eleitoral”. Clique AQUI para ver um trecho do ensaio geral e julgue você mesmo.
Ao contrário de Lula, o prefeito César Maia (DEM) foi aplaudido no Maracanã. Parece que tem gato nessa tuba....

10.7.07

FHC vai surtar

FHC, o invejoso, vai surtar com os novos números da economia
FHC ressuscitou. Está em todas. Nunca um ex-presidente foi tão citado pela mídia. A mídia golpista adora o FHC.
Teriam sido as "negociatas" da privataria? A base de Alcântara, que FHC queria "entregar" aos americanos? Ou teria sido o ministro da Justiça de FHC, um certo Renan Calheiros? FHC palpita sobre tudo, mas nenhum repórter tem coragem de perguntar a ele quem é que pagou as contas do filho do senador com a jornalista da Globo.
Se não foi o próprio FHC, quem foi? E o que recebeu em troca? Eu juro para vocês: se eu encontrar o FHC na rua ou em algum evento público eu vou fazer essa pergunta.
Não devemos admitir a hipocrisia: se o Lula teve de responder e o Renan Calheiros também, devemos poupar FHC? Devemos poupar as crianças, que não têm nada com isso.
Digo, antes de prosseguir, que o fato de que Lula desperdiça sua taxa de aprovação apoiando Renan Calheiros é nojento. Nada justifica isso, nem a tal "governabilidade".
Renan, ACM, Sarney, Roriz - essa gente deveria ser enterrada. É o atraso do atraso do atraso do atraso. Pior que a elite brasileira, que é apenas o atraso do atraso do atraso.
O problema do Lula é que ele tem medo. O sonho de Lula é ser o FHC. E o sonho do FHC é ser tão popular quanto o Lula. À revista Economist, que o considera presidente-em-exercício, FHC papagaiou um bordão que deve ter sido produzido no mesmo laboratório de onde saiu o Pan do Brasil. Alguma coisa do gênero: chega de fazer comparações com o passado, devemos fazer comparações com os nossos competidores.
É óbvio que FHC não quer mais comparações com o passado. O governo Lula dá de dez a zero em todos os sentidos, inclusive no número de CPIs instaladas e em atividade, no combate à corrupção, na defesa dos interesses nacionais, na economia, na distribuição de renda e por aí afora.
FHC comprou a sua reeleição e a mídia abafou o escândalo. O problema do sociólogo é que a comparação do Brasil com os competidores é favorável... ao Brasil. Se você isolar o número do PIB - que é o que fazem os puxa-sacos de FHC, o Brasil sai perdendo.
Mas você gostaria de morar na China, país de partido único, sem democracia, com a imprensa amordaçada, problemas gravíssimos no meio ambiente, falta de terras, de água e 200 milhões de camponeses miseráveis que detonam o seu salário? E na Índia, em pé de guerra com um vizinho, com graves problemas entre hindus e muçulmanos, terrorismo, fome, falta de água e a divisão da sociedade em castas? E na Rússia, com um regime autocrático, em guerra com uma de suas províncias, "cercada" pelos americanos, com centenas de mísseis nucleares apontados em sua direção?
Dos BRICs o Brasil é a melhor opção para os investidores estrangeiros. Ou é por acaso que está chovendo dinheiro no Brasil? Que o dólar só faz despencar?
O Brasil oferece uma plataforma razoavelmente segura para investimentos, sem comoções internas, com ótimas perspectivas de crescimento, terra e água à vontade e um monte de brasileiros dentro. É o lugar ideal para se instalar e disputar um mercado em crescimento, o da América Latina.
Sim, temos um gravíssimo problema de violência, uma guerra civil não declarada por causa de uma distribuição de renda criminosa. Mas o governo que está no poder está enfrentando o problema, com resultados visíveis.
Em que país do mundo as vendas pela internet têm aumento de 49% em relação aos primeiros seis meses do ano anterior? Eu não vou ficar aqui desfiando todos os números da economia.
Faça isso você mesmo e vai ver que o governo Lula, ainda que enrolado com todo tipo de trapaceiro, dá de dez a zero no de FHC. Se o Lula ousasse um pouquinho mais e usasse a autoridade que tem com mais de 60 por cento de aprovação popular poderia passar feito um rolo compressor sobre FHC e sua turma... politicamente.
Mas o Lula é de negociar, busca sempre o consenso, o que dá a impressão de paralisia.
O Lula é melhor presidente e melhor político que FHC. E eu imagino o quanto deva doer, num professor da Sorbonne oriundo da aristocracia paulistana, o fato de perder para um nordestino que se formou no SENAI.
*Jornalista. Texto extraído do site Vi o Mundo.
Por Luiz Carlos Azenha*.

6.7.07

6 meses do JEITO NOVO DE MENTIR AOS GAÚCHOS

Irrealismo orçamentário, abandono das área sociais e quebra de promessas
O realismo orçamentário, um dos principais motes da campanha tucana ao Piratini, não teve guarida nos seis primeiros meses do governo Yeda Crusius. Pelo contrário, o Plano Plurianual 2008-2011, encaminhado pela governadora à Assembléia Legislativa, constitui uma verdadeira obra-prima de ficção, na qual o ICMS cresce em níveis superiores aos verificados durante a vigência do tarifaço e as transferências da União para investimentos têm uma elevação de 475%, sem que o Executivo apresente ações ou projetos extras que justifiquem o incremento de recursos federais para o Rio Grande do Sul. A avaliação é do líder da bancada do PT na Assembléia Legislativa, Raul Pont. “A governadora diz que está colocando a casa em ordem. O que se vê, no entanto, é uma receita superestimada, o absoluto abandono das áreas sociais e a obsessão pelo ajuste fiscal às custas dos serviços públicos e dos servidores”, sintetiza o parlamentar.
A receita de ajuste do governo tucano tem se tornado, segundo Pont, um verdadeiro pesadelo para a população que necessita dos serviços públicos. Os principais programas sociais – Família Cidadã, Primeiro Emprego, Alfabetiza Rio Grande – não receberam um centavo da atual administração, conforme informações do site da própria Secretaria da Fazenda. O governo segue descumprindo a Constituição no que se refere a aplicação de 12% do orçamento estadual na saúde. Da mesma forma, os programas e ações voltadas para o fortalecimento da agricultura familiar e para o apoio às micro, pequenas e médias empresas também foram paralisados. A execução orçamentária do Troca-troca de Sementes, um dos programas mais abrangentes do Estado, foi zero. O mesmo aconteceu com os programas Extensão Empresarial, Redes de Cooperação e Capacitação Empresarial. “A execução orçamentária dos primeiros meses deste ano é uma mostra muito significativa do grau de sacrifício que o governo pretende impor à sociedade gaúcha na busca pelo equilíbrio fiscal. O resultado, inevitavelmente, será um sucateamento ainda maior dos serviços públicos e a precarização do atendimento aos gaúchos”, prevê.
Pont afirma, ainda, que a cota de sacrifício não foi distribuída de forma igualitária. Os cortes nas áreas sociais, conforme o parlamentar, não foram acompanhados pela redução dos benefícios fiscais, que continuam sendo concedidos pelo Estado, contrariando as recomendações do Pacto pelo Rio Grande, aprovado pela Assembléia Legislativa no ano passado. “O governo Yeda ampliou a farra fiscal. Já concedeu cinco novas concessões que totalizam R$ 66 milhões e pretende incluir 120 novos projetos no Fundo Operação Empresa. Além disso, o Executivo reduziu a meta de geração de empregos das empresas beneficiadas”, denuncia.
Banrisul na mira
A venda de 47% do capital do Banrisul deverá, na avaliação de Pont, impingir à governadora a marca de quem não cumpre promessa de campanha. “A governadora diz que vai capitalizar o banco, mas está fazendo exatamente o contrário. Em seis meses, já retirou R$ 234 milhões (juros sobre capital próprio). E, num golpe à confiança dos gaúchos, abriu o processo de privatização da instituição”, frisa.
O deputado alerta que a criação de dois fundos para custear o pagamento dos aposentados, com recursos oriundos da venda das ações do Banrisul, é uma cortina de fumaça para encobrir o propósito do governo de usar o dinheiro para o custeio do Estado. Segundo Pont, os fundos não são previdenciários, mas simples fundos financeiros sob controle da secretaria da Fazenda para pagar os inativos que estão no mesmo caixa dos servidores da ativa. “Trata-se de um biombo para burlar a Lei de Responsabilidade Fiscal, que impede que o governo venda patrimônio para custear despesas correntes”, declara.
Bode expiatório
Pont salienta que, apesar da receita líquida do Estado ser superior ao valor da folha de pagamento do funcionalismo, o governo vem, desde março, atrasando os salários dos servidores. “O funcionalismo foi eleito, junto com a população pobre, o vilão da crise. A tendência é de que isso se perpetue durante todo o governo, já que nem o Plano Plurianual e nem a Lei de Diretrizes Orçamentárias prevêem reajustes, pagamento de horas extras e de vantagens funcionais”, revela.
O parlamentar criticou, ainda, o projeto Cresce RS, do governo do Estado. “Sob a fachada de redução de impostos, a governadora obteve carta branca do Legislativo para mudar as alíquotas por decreto, sem qualquer transparência. Além disso, ao rejeitar as emendas de nossa bancada que condicionavam a diminuição de alíquotas à geração de empregos, o governo manteve uma proposta meramente arrecadatória, sem compromisso com o desenvolvimento do Estado e com os trabalhadores gaúchos”, finaliza.
Olga Arnt - PT Sul