31.8.07

III Congresso do PT




O 3º Congresso e a ação dos governos petistas
Ary Vanazzi
O 3º Congresso Nacional do PT, que se realizará neste final de semana, é o momento ideal para o partido refletir sobre a ação dos governos petistas e qual papel que a participação da institucionalidade tem ocupado na estratégia geral do PT ao longo desses anos.
O PT tem vastas e diferentes experiências de governo acumuladas ao longo de sua história. Desde as vitórias de importantes prefeituras no final dos anos 80 até a conquista do Governo Federal em 2002.
A estratégia que orientou a atuação do partido na primeira década de sua existência foi sistematizado pelo 5º e 6º encontros nacionais, respectivamente, 1987 e 1989; ou seja, afirmavam que nosso objetivo estratégico é o socialismo.
A luta pelo socialismo exigia, dizíamos então, construir e conquistar o poder político; construir o poder exige acumular forças, através do Partido, dos movimentos sociais, de espaços institucionais, de alianças e através da formação de uma cultura socialista de massas.
Logo, essa estratégia de construção do socialismo afirmava que as disputas eleitorais e o exercício de governos constituíam parte da política de acúmulo de forças, portanto integrariam o processo de construção do poder.
Dessa forma, a participação em governos – na institucionalidade – deveria contribuir para acumular forças em direção ao socialismo e para isso necessitava ser caracterizada por profundas mudanças, as quais foram sistematizadas por um livro elaborado pela Secretaria Nacional de Assuntos Institucionais do PT no início dos anos 90, chamado “O modo petista de governar”.
Este livro, “O modo petista de governar” condensava as principais políticas públicas desenvolvidas pelos nossos governos, orientadas pelas idéias de inversão de prioridades, transparência, vigorosas políticas sociais e a participação popular.
Esse “programa” para a ação dos governos petistas permitia politizar a luta de classes e conquistar uma forte base de massas aos nossos governos.
Contudo, a partir da metade da década de 90 o PT passou a sofrer uma profunda reorientação estratégica – de centro-esquerda – o que permitiu que o chamado “modo petista de governar” fosse sendo banalizado e, aos poucos, perdendo o sentido inicial de acúmulo de forças, cedendo espaço ao programa “melhorista”, de convivência com o capitalismo sem acumular forças.
Entretanto, o fato de existir no PT diversas experiências em governos, sejam elas, municipais, estaduais e federal, o impõem a necessidade de um profundo balanço.É preciso reabrir o debate sobre, por exemplo, como fazer governos sob o capitalismo uma alavanca de luta pelo socialismo? Ou seja, qual será o papel que as administrações petistas ocuparão na estratégia de construção do socialismo, o qual foi pautado por todas as teses apresentadas ao 3º Congresso do PT.
Um dos eixos gerais que devem orientar esse debate é a necessidade de nossas administrações contribuírem para reduzir o poder das classes dominantes e ampliar o poder dos trabalhadores.
Para isso, é urgente que o PT resgate algumas de suas iniciativas, como por exemplo, a participação popular através do Orçamento Participativo (OP), reforma urbana, agrária, a mudança na concepção educacional, a atenção à juventude que não seja a tutela pelo Estado, à cultura popular, entre outras.
O OP, apesar de não ser “o caminho” para, ou um “embrião” de socialismo, é um instrumento democrático que permite a apropriação de um saber dito “técnico”, que anteriormente ficava restrito aos governantes, aos técnicos e àqueles setores da sociedade que têm influência econômica e política nos governos tradicionais. Através do OP, a população pode saber de onde vem e para onde vai o dinheiro público. Em resumo, pode constituir-se, portanto, num instrumento de democratização das relações sociais e de controle do Estado pela sociedade.
Em São Leopoldo, na Administração Popular, a política de inclusão social é uma marca muito forte. Esta, consolida-se a partir da implementação de uma forte política social que é articulada com a participação protagonista da população, permitindo que seja um determinante na valorização das pessoas para a construção da cidadania, transformando-as em agentes do processo de transformação.
Um exemplo, que estamos colocando em prática em São Leopoldo, é a política de segurança que tanto preocupa o conjunto de nosso país. Aqui, estamos construindo um processo coletivo de construção da política de segurança pública. Cada bairro da cidade está se reunindo para construir o Plano Regional de Segurança Pública e, através deste, propondo ações locais que dialoguem com esta demanda. Esse projeto é uma parceria da prefeitura com as organizações sociais da cidade.
Por incrível que possa parecer, as ações propostas não é o simples incremento do aparato policial, ou então, a construção de mais cadeia na cidade. Bem pelo contrário, a visão do povo é que para ter mais segurança é necessário mais praças, mais campos de futebol, áreas para jogos, pistas de Skate, acesso à cultura através do projeto de descentralização da cultura que está levando oficinas de teatro, festivais musicais dos talentos locais, entre outras atividades; além de espaços para diversão e convívio coletivo.
Políticas públicas que possuem como fundamento a participação da sociedade para sua efetivação, negam o assistencialismo e possibilitam aumentar o nível de consciência das classes trabalhadoras e setores médios. É para isso que as administrações petistas devem estar atentas. De nada adianta estar em um governo sem ajudar a alterar a correlação de forças na sociedade e para isso é preciso mudar a vida da maioria da população.
Portanto, o 3º Congresso do PT tem o dever de iniciar uma avaliação autocrítica sistemática e profunda de suas experiências em governos. Debater o programa democrático e popular para que seja capaz de criar processos que possam alterar a correlação de forças na sociedade e construir a hegemonia dos trabalhadores e pequenos proprietários. Dessa forma será possível fortalecer o PT frente às lutas sociais e prepará-lo para que a disputa eleitoral de 2008 e 2010 seja vitoriosa, tendo como vistas a construção do socialismo.
Ary Vanazzi é prefeito do PT em São Leopoldo (RS)

Mídia e PSDB

A Mídia e o PSDB

Bira A Charge On line 29/08/2007

A charge do Bira mostra mais uma vez como numa semana a MÍDIA consegue distorcer muitos dos fatos que ela mostra.

Com certeza a cena se repete diariamente nas redações dos jornais e principalmente na REDE GLOBO.



Bessinha A Charge On Line 31/08/2007

O Bessinha mostra em mais um caso como são LEVIANOS os que se argoram ser donos do discurso ético da atualidade.
Choram lágrimas de crocodilo sobre um sugeito que sempre participou das divisões dos quinhões do PSDB.
Pergunto:
Qual o patrimônio ético que essa turma deixou para falar em corrupção depois que DESGOVERNARAM O BRASIL POR 500 ANOS???

27.8.07

LULA anuncia os recursos do PAC para o RS

Rio Grande do Sul beneficiado com R$ 1,6 bilhão do governo federal

O compromisso do governo federal com os gaúchos foi reafirmado na tarde desta sexta-feira (24). O presidente Lula veio a Porto Alegre especialmente para anunciar a liberação de R$ 1,6 bilhão para saneamento e habitação. As obras e ações vão beneficiar 3,2 milhões de pessoas de 39 municípios. O Rio Grande do Sul foi o Estado da Região Sul que recebeu o maior volume de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O presidente falou das 18h às 18h33 e exaltou o trabalho de Getúlio Vargas. Afirmou que o governo tomou uma decisão muito importante, de harmonizar as relações entre os entes federados que iriam compor o PAC. Acrescentou que o Programa é o começo de uma revolução do setor de saneamento básico no Brasil e que, embora governe para todos, tem nos mais necessitados a prioridade dos investimentos do governo federal.
A cerimônia de assinatura de convênios com o governo do estado e municípios contemplados pelo PAC aconteceu no Salão de Convenções da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) e reuniu cerca de 600 convidados.
O presidente foi recebido por militantes dos partidos da base aliada (PT, PDT, PCdoB e PSB), que o aguardavam junto aos portões de acesso à Fiergs. Eles portavam bandeiras e cartazes agradecendo investimentos do governo federal. Entre as manifestações, a dos estudantes da UFRGS e dos moradores de Gravataí.
Na comitiva do presidente estavam os ministros Dilma Rousseff, Tarso Genro, Márcio Fortes e Guilherme Cassel. O ministro das Cidades, Marcio Fortes, garantiu que não haverá contingenciamento de recursos do PAC, mas chamou a atenção para a necessidade de contrapartida dos estados e municípios. "Obra que não anda sai de lista", advertiu. A ministra Dilma Roussef concedeu coletiva antes do início da cerimônia e explicou que o RS recebeu o maior volume de recursos em função da qualidade dos projetos apresentados. “ O Rio Grande do Sul fez por merecer, apresentou projetos bem feitos. O dinheiro já está liberado e cabe aos parceiros apresentar a documentação", disse, acrescentando que o esforço conjunto da União, estados e municípios é inédito e que os municípios foram escolhidos em conjunto. A Caxia Econômica Federal vai avaliar os projetos.
O ex-governador Olívio Dutra, os senadores Paulo Paim e Sérgio Zambiasi, o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, a governadora Yeda Crusius, o presidente da Assembléia Legislativa, Frederico Antunes, participaram da solenidade.
Os deputados petistas Adão Villaverde, Daniel Bordignon, Dionilso Marcon, Elvino Bohn Gass, Fabiano Pereira, Marisa Formolo, Stela Farias e Raul Pont prestigiaram o evento, que entrará para a história do Rio Grande. "Por muitos anos o País não teve capacidade de investir. Não tínhamos um plano de desenvolvimento, nem tampouco algum esforço nesse sentido. Este aporte de recursos federais cria um ótimo ambiente econômico e maior capacidade de atrair investimentos. É sem dúvida o início de uma nova era para o Brasil, de desenvolvimento e qualidade de vida para todos", avaliou o líder do governo Lula na Assembléia Legislativa, Daniel Bordignon. Ele também destaca a receptividade do povo gaúcho com o presidente. Para ele, isso demonstra vigor, orgulho e consideração pelas ações do presidente e pela figura que ele representa.
Já o líder da bancada petista, deputado Raul Pont, salientou que nunca o estado recebeu tantos recursos do governo federal e advertiu que o governo gaúcho não pode andar na contramão. "Se o executivo não garantir a contrapartida dos recursos, pode colocar em risco os investimentos do PAC", observou.
Recursos
Dos R$ 1,67 bilhão destinados ao Rio Grande do Sul, R$ 1,41 bilhão são investimentos do governo federal, sendo 458,6 milhões do orçamento geral da União e R$ 960,5 milhões em financiamento. A contrapartida do estado e dos municípios é de R$ 75,5 milhões e R$ 177.9 milhões, respectivamente. Todos os projetos do PAC de infra-estrutura foram selecionados após ampla discussão do governo federal, estadual e municipais com prioridade parta obras de grande porte e que já possuíam projeto básico, licença ambiental prévia e regularização fundiária. Isto viabiliza o início imediato dos processos licitatórios.
Para a capital gaúcha foram destinados R$ 401 milhões para saneamento e urbanização de favelas. Os recursos também serão utilizados para a ampliação das obras do aeroporto Salgado Filho e para resolver o impasse dos moradores da Vila Dique. Cabe aos estados e municípios encaminhar os processos dentro do prazo para receber os recursos. Antes de aterrissar no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, Lula apresentou os investimento do PAC em Curitiba. No final da tarde, o presidente retornou a Brasília.
Na Região Metropolitana serão priorizadas obras do sistema de esgotamento sanitário com a despoluição das bacias dos rios do Sinos e Gravataí, ampliação do sistema de abastecimento de água e urbanização de vilas e remoção de moradias localizadas em áreas de risco.
Lançado em janeiro deste ano, o PAC prevê centenas de ações em todo o Brasil, entre obras e medidas administrativas e legais que têm por objetivo viabilizar a aceleração do crescimento do país. Até 2010, o programa vai investir cerca de R$ 504 bilhões, dos quais R$ 106,3 bilhões em habitação e R$ 40 bilhões em saneamento básico.

São Leopoldo - Fazendo a Nova Cidade!

Pró-Sinos e missão holandesa firmam parceria


Ricardo Fuchs

Documento tem objetivo de formalizar futura colaboração entre NWP e Pró-Sinos
O Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Pró-Sinos) e a missão do governo holandês firmaram uma parceria no dia 24 de agosto. O presidente do Pró-Sinos e prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, e o representante da Netherlands Water Partnership (NWP), Hans Wouters, assinaram a carta de intenção para cooperação entre o consórcio e o órgão público holandês. O documento tem o objetivo de formalizar a futura colaboração entre a NWP e o Pró-Sinos, dentro da estrutura de execução de atividades para a reabilitação da Bacia do Rio dos Sinos.
Parceria
Vanazzi destacou o momento histórico que a região vive por dois aspectos. Primeiro por unificar interesses sobre o tema Rio dos Sinos, da água e do meio ambiente. Em segundo lugar, por unificar prefeitos com diferentes visões políticas e ideológicas. “Temos certeza que essa parceria vai ser um passo importante para a construção do tratamento de esgoto na região. O conhecimento e experiência da Holanda darão suporte, estímulo e força para buscarmos recursos do Governo Federal”, frisou.
Wouters parabenizou o consórcio pelas informações, as técnicas já empregadas e o conhecimento visto na região. “Encontramos uma realidade mais avançada do que esperávamos. Temos certeza que o trabalho em conjunto é um passo para no futuro chegarmos ao objetivo desejado”, frisou.
Melhorias
O presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitesinos), Aloysio Bohnen, enfatizou que com a fundação do consórcio e a iniciativa de trocar conhecimentos com o Velho Mundo poderá ser construído um mundo possível. “Sonhamos com a vida e olhamos para nossas potencialidades e como chegar aos melhores resultados à medida que somamos esforços, buscando envolver políticos, estudiosos, igrejas nessa jornada em favor da vida”, ressaltou.
Ações
A primeira atividade pretendida pela parceria é aperfeiçoar os termos de referência do plano regional de saneamento básico para a Bacia do Rio dos Sinos. A NWP também facilitará o fornecimento de uma segunda opinião e propostas para os melhoramentos relacionados aos objetivos ambientais de longo prazo para a bacia.
O termo expressa a intenção do Consórcio Pró-Sinos em incluir a expertise holandesa em atividades de colaboração que podem incluir: negócios institucionais, treinamento profissional, planejamento, design e gestão de projetos, operação e transferência de tecnologia, entre outros pontos que as partes interessadas acordarem. O documento sela a parceria buscada com uma visita dos representantes do Pró-Sinos à Holanda em maio e a missão de pesquisa e levantamento de dados efetuado pelos representantes da NWP durante esta semana.
Participantes
Os membros da diretoria executiva do Pró-Sinos, vice-presidente e prefeito de Novo Hamburgo, Jair Foscarini; diretor-geral e prefeito de Rolante, Pedro Luis Rippel; o chefe do Escritório da Delegação Comercial Holandesa, Philippe Schulman; e os técnicos holandeses Kees de Korte e Frank de Zanger acompanharam a cerimônia. Também estiveram presentes no ato os prefeitos de Campo Bom, Caraá, Dois Irmãos, Esteio, Nova Hartz, Portão, Santo Antônio da Patrulha, Sapiranga e Taquara, além dos representantes de Três Coroas.
O prefeito Ary Vanazzi entregou uma lembrança da cidade e o presidente do Instituto Martim Pescador, Henrique Prieto, entregou a ave símbolo do instituto para os integrante da missão.

23.8.07

Aos """CANSEI""" ....

Aos """CANSEI""" ....
Indústrias respondem por R$ 11 BILHÕES em irregularidades no pagamento de impostos. Para se ter uma idéia da concentração de renda no Brasil, esse valor correpsonde apenas a 2.908 notificações.
Isso deve explicar o CAN$AÇO de alguns da FIESP.
Bancos e outros serviços financeiros, como seguradores, com apenas 366 autuações, geraram R$ 9,5 BILHÕES em créditos para a Receita.
Isso deve explicar o CAN$AÇO da FEBRABAN.
Entre as pessoas físicas, o primeiro lugar em geração de crédito tributário ficou com os proprietários e dirigentes de empresas com R$ 2,136 bilhões em apenas 1.230 autuações.
Os profissionais liberais vêm em seguida, com R$ 207,9 milhões em apenas 1.395 autuações e em terceiro os autônomos, com R$ 169,5 milhões e 227 autos de infração.
Isso deve explicar o CAN$AÇO de advogados da OAB-SP que fazem caixa-2 quando não declaram todos os seus honorários, do CRM-SP (médicos que fazem caixa-2 quando
não dão recibos, do CREA-SP, e de alguns odontólogos que aderiram ao CAN$EI.
O número de autuações na construção civil, divulgados em separado, foi de 2.299, e o valor R$ 134,6 milhões.
O total entre pessoas físicas e jurídicas foram "233.182 autuações com crédito tributário de R$ 39,9 bilhões.
Segundo a Receita, isso se deve ao "aprimoramento dos sistemas de cruzamentos de informações para verificar os desvios de conduta tributária.
Deve ser por nisso que os DEMos querem acabar com a raça da CPMF.
Essa notícia nos faz sentir orgulho de sermos brasileiros, e desmente as insinuações caluniosas da imprensa golpista, dos Tucanos e DEMos contra o Governo Lula.
Já imaginaram o quanto num governo corrupto não arrecadaria em caixa-2 negociando a não autuação?
O governo Lula está desmontando os esquemas de sonegação que estavam por aí há anos.
Também nos dá esperança de um futuro de mais justiça tributária, onde os tubarões não conseguirão mais sonegar, e a classe média de verdade continuará reduzindo mais seus impostos, sobrando mais dinheiro da sua renda (tendência que já vem acontecendo gradativamente, com as políticas de desonerações e correção das tabelas de IR).
Mais informações em Agência Brasil


"""CANSEI""" Do que mesmo???????

Tudo é MERA COINCIDÊNCIA


Acesse:
Hebe nos recebeu em seu sofá, que por sinal é extremamente confortável e espaçoso. Ela foi muito simpática durante todo o tempo e não tirou o sorriso do rosto nem por um mísero segundo.
Você Está no Movimento "Cansei"?
Sim, claro! Eu achei o movimento uma gracinha! É um absurdo isso que houve com o avião, né? Não pode, gente. Não pode!
Foi o Acidente Que Te Fez Aderir?
Sim, claro! Eu sempre vou atrás de causas nobres. Todos são testemunha de quando eu fazia campanhas para Paulo Maluf! Enfim, estou sempre do lado certo!
Você Acha Que a Culpa Pelo Acidente é do Lula?
E não é? Parece que o piloto errou os manetes. Parece que o reversor estava com problema. Parece que o avião estava todo destrambelhado. Ah! Chega, né? Tá na cara que é culpa do Lula! Tudo é culpa do Lula. Aquela ponte que caiu no Mississipi, por exemplo...
Também Culpa do Lula?
Hm... E você acha que não? Tem muita gente manipulada que não abre o olho e acaba deixando os verdadeiros culpados em eterna impunidade.
E o Que Você Acha do "Cansei"?
Ah, eu estou cansada! São 168 anos de carreira, né? Se tem alguém aqui que pode dizer que está cansada, esse alguém sou eu! Além disso, o "Cansei" precisa de gente do povo, né? Depois da Athina, me senti no dever de participar. Assim, pouco-a-pouco, nós mais oprimidos vamos integrando essa grande corrente!
Você Recebeu Cachê?
Não, não! Dessa vez, eu participo de graça. Claro que eu recebo cachê para falar aquelas coisas no sofá. Tem contrato e tudo! Mas, do "Cansei", eu não cobro nada. É causa nobre! Igual quando eu fazia campanha pro Maluf!

22.8.07

São Leopoldo - Fazendo a Nova Cidade!


Representantes do Pró-Sinos apresentam bacia do Rio dos Sinos para técnicos holandeses

Alexandre Medeiros

Técnicos destacaram que situação da bacia pode ser revertida

Os prefeitos integrantes do Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Pró-Sinos) apresentaram a situação da bacia, em diferentes pontos, para a comitiva de técnicos holandeses. As visitas aos locais ocorreram nos dias 20 e 21 de agosto. O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitê Sinos) apresentou o estudo feito com o Projeto de Monitoramento Ambiental Local de Impactos Sobre Arroios da Bacia do Rio dos Sinos (Monalisa) contendo dados sobre os impactos nos recursos hídricos da região.
Roteiro
No dia 20 de agosto, as prefeituras apresentaram as informações na Unisinos. Já no dia 21, os técnicos e a comitiva do Pró-Sinos receberam mais dados e saíram a campo. A primeira visita foi em Santo Antônio da Patrulha, com apresentação do trecho superior do rio. Em seguida, visitaram um ponto problemático em Caraá e o encontro dos rios dos Sinos e Paranhana em Taquara.
Em Nova Hartz, foram apresentados os dados sobre o trecho médio do rio. Em Campo Bom, a comitiva conheceu a Estação Experimental de Esgoto do Arroio Weidler e, após, visitaram as instalações e projetos da Companhia Municipal de Saneamento (Comusa), em Novo Hamburgo.
Cooperação
O presidente do Consórcio Pró-Sinos, Ary Vanazzi, ressaltou que este é o primeiro consórcio público na área de saneamento a ser constituído após a regulamentação da lei federal. “O Governo Federal tem dado prioridade para as ações consorciadas por terem resultado mais abrangente. Estamos vivendo uma fase de prefeitos modernos. As prefeituras demonstram sua responsabilidade pelo conjunto do rio”, frisou.
Para Vanazzi, a parceria com o governo holandês é muito importante para montarem uma estratégia de ação articulada. “Estamos muito contentes em vermos um país da Europa demonstrar preocupação em resolver nossos problemas”, agradeceu.
“Esta integração demonstra a seriedade com o meio ambiente e com o Rio dos Sinos. Estamos construindo um grande feito coletivamente, para buscar de forma solidária uma vida mais digna para o povo de toda a região”, finalizou Vanazzi.
Vontade política
Para o chefe do Escritório da Delegação Comercial Holandesa, Philippe Schulman, é consenso entre os integrantes da missão holandesa que os municípios já venceram uma grande etapa, pela quantidade de informações técnicas disponíveis. Ele enfatizou que o governo holandês tem uma vasta experiência no uso das águas e está disponibilizando os técnicos para identificar os melhores passos e determinar ações a curto prazo. O técnico Hans Wouters destacou que a situação enfrentada na bacia pode ser revertida, pois há vontade política dos prefeitos de trabalhar de forma integrada e assim tratar o problema como um todo.
Ações
O objetivo do Pró-Sinos é definir com os técnicos holandeses projetos para busca de recursos. Entre as principais ações, Vanazzi enumerou a reconstituição da mata ciliar, o tratamento dos arroios em situação mais crítica na bacia e a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento para os municípios da região. Para isso, o Pró-Sinos e os representantes do governo holandês deverão assinar um termo de cooperação técnica no dia 24 de agosto, na sede do consórcio (João Neves da Fontoura, 569, São Leopoldo).

21.8.07

Aos""cansados""

Je suis fatiguée
Os Amigos do Presidente Lula


Agora vai!
Quatro dondocas enfadadas com vidas enfadonhas, pertencentes à elite branca e que vive nas custas do povão que assiste seus programas, enfeitam o site do cansei. Regina Duarte mostra a "carinha" novamente, ao lado da Hebe, Ana Maria Braga (a madrinha do Passeio de Cães de ampos do Jordão) e Ivete Sangalo.
Todas as quatro com cara de mal-amadas e frustradas.
De quanto será que foi o cachêdas cansadas?
Sim por que, principalmente, a Ivete Sangalo Foi Contratada, pela Phillips, para isso.
Legal mesmo é a frase das cansadas. "Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros"
Como assim senhora?
Eu sou Brasileira e não autorizei cansadas a falarem em meu nome, além do mais, quero fazer umas perguntas às cansadas.
Cansou do quê? De um país que selivrou do FMI e da dívida externa?
Cansou dos juros mais baixos da história?
Cansou de pobre não se deixar encabrestar pela elite (de) formadora de opinião?
Cansou de entrar na fila do aeroporto porque tem pobre viajando?
Cansou de crédito barato?
Cansou de tratamento de dente gratuito do Brasil Sorridente e remédio a preço simbólico?
Cansou de ver a Polícia Federal prendendo os teus?
Cansou de ganhar na bolsa?
Cansou da inflação lá embaixo?
Cansou de economia crescendo 18 trimestres seguidos?
Cansou de política externa independente?
Cansou de auto suficiência de petróleo?
Cansou do melhor PAN dahistória?
Cansou de ter aumento salarial acima da inflação?
Cansou de ver a desigualdade cair?
Cansou de ver o Nordeste crescer em ritmo chinês?
Cansou da idéia de que seu país se imponha como vanguarda energética mundial?
Cansou de tentar, em vão, explorar bóia-fria que agora se recusa ao trabalho degradante porque tem bolsa-família?
Cansou de tanta terra indígena demarcada?
Cansou da drástica redução do desmatamento na Amazônia?
Cansou dos recordes deprodução, safra e exportação agrícola?
Cansou de ser o maior exportador de carne do mundo?
Cansou de conviver com o otimismo e a prosperidade do povão deste país?
Já sei, cansou de ver o operário resolvendo o que nenhum doutor ou sociólogo tiveram competência para resolver?
Não é cansaço, meu rei!
É inveja...

São Leopoldo - Fazendo a Nova Cidade!

Representantes do Pró-Sinos e missão holandesa iniciam roteiro pelo Rio dos Sinos


Ricardo Fuchs

Visita visa selar uma parceria entre a Holanda e o consórcio

O presidente Ary Vanazzi, o vice-presidente, Jair Foscarini, e o diretor-geral, Pedro Luis Rippel, do Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Pró-Sinos) recepcionaram a comitiva de técnicos destacados pelo governo holandês, no dia 20 de agosto. A visita servirá para as partes selarem uma parceria com o consórcio. Os técnicos deverão identificar a situação da bacia e analisar as ações necessárias para solucionar os problemas enfrentados. O encontro ocorreu na sede do Pró-Sinos (rua João Neves da Fontoura, 569), e foi organizado pelos represetantes do consórcio e pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitê Sinos).
Cooperação
Segundo Vanazzi, as autoridades irão assinar um termo de cooperação técnica para elaboração dos projetos, para viabilizar a captação de recursos junto ao Governo Federal.
O objetivo dos prefeitos é firmar o apoio técnico com a Holanda para projetos de recuperação de cinco arroios que se encontram em situação mais crítica e também para a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento.
Os holandeses destacaram o retorno que estão dando para a comitiva que esteve na Holanda em maio. Eles ressaltaram o movimento positivo dos prefeitos pela constituição do consórcio e enfatizaram o interesse do governo holandês em apoiar as questões ambientais.
Apoio federal
O representante do Ministério do Meio Ambiente, Renato Saraiva Ferreira, participou do encontro e destacou que o Governo Federal quer contribuir com a recuperação da bacia, considerando a preocupação com o Rio dos Sinos, tanto pelo aspecto ecológico como pelo abastecimento público.
Roteiro
Após o encontro de apresentação, a comitiva visitou a Exposição Fotográfica “Desastre Ambiental Rio dos Sinos”. Durante o dia 20 de agosto, as prefeituras de Santo Antônio da Patrulha, Campo Bom, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Portão, Estância Velha, Esteio e o Comitê Sinos realizam a apresentação técnica da bacia e um debate com os presentes, no auditório Maurício Berne (bloco A do Centro de Ciências Jurídicas da Unisinos - avenida Unisinos, 950).
Acompanham a atividade o diretor-geral do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), Luiz Antonio Castro, o diretor-presidente da Companhia Municipal de Saneamento de Novo Hamburgo (Comusa), Renato Pielger, chefe do Escritório da Delegação Comercial Holandesa, Philippe Schulman, entre outros prefeitos e autoridades.
Técnicos holandeses:Kees de Korte, da Waternet, representante da união de Distritos das Águas, entidade pública descentralizada de gestão das águas com o Departamento de Saneamento da Prefeitura de Amsterdam. É uma organização com experiência na área de tratamento de água potável, de resíduos e em águas de superfície.
Hans Wouters, da Parques Industriais, indústria com patentes internacionais para soluções e filtros específicos no tratamento de resíduos e águas de superfície, com vários equipamentos e soluções ambientais em atividades no Brasil.
Frank de Zanger, da Arcadis, empresa de consultoria e engenharia em infra-estrutura, meio ambiente e edificações. Zanger é especialista em águas, com mais de 30 anos de experiência em soluções aplicadas mundialmente, de bacias hidrográficas, com análises de qualidade.
Programação para o dia 21 de agosto
Horário: 8h
Atividade: Reunião com prefeitos é técnicos dos municípios da parte superior da Bacia do Sinos. Breve apresentação do trecho - Santo Antonio da Patrulha;
Horário: 9h
Atividade: Visita ao trecho superior do rio. Municípios de Caraá e Taquara;
Horário: 14h
Atividade: Reunião com prefeitos e técnicos do médio rio. Breve apresentação do trecho – Nova Hartz;
Horário: 16h
Atividade: Visita ao trecho médio do rio. Municípios de Taquara e Campo Bom;Horário: 15hAtividade: Visita à Estação Experimental de Tratamento de Esgoto do Arroio Weidler;
Horário: 17h
Atividade: Visita às instalações de tratamento da Comusa – Novo Hamburgo;
Horário: 18h
Atividade: Roteiro cultural e jantar no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Lomba Grande – Novo Hamburgo.

17.8.07

Imagens de uma SEMANA e tanto.

Imagens de uma SEMANA e tanto.
Coitado dos cansados do Movimento CANSEI
Angeli Folha de São Paulo 18/07/2007
E os YANKES aprontaram novamente ..... e os donos do mundo estão .....

Jorge Braga O Popular 18/07/2007
... "pelados em santos!", diriam os Mamonas.

Sponholz Jornal da Manha 18/07/2007
Essa é dose ............. !!!!!!!!!!!!!!!!

Zope A Charge On Line 18/08/2007

16.8.07

Jeito Novo de MENTIR aos Gaúchos

Os "leões de chácara" da Tucana Paulista estão a solta

Marcon cobra afastamento de oficial que comandou ação contra sem-terra

Deputado Dionilso MARCON foi desrespeitado novamente pela BM
Governistas defendem comportamento da Brigada e geram protestos das galerias da Assembléia

O confronto entre Brigada Militar e trabalhadores rurais sem-terra, na semana passada, repercutiu na sessão plenária da Assembléia Legislativa desta terça-feira (15), elevando o tom dos discursos e gerando manifestações das galeriais. Primeiro a discursar, o deputado Dionilso Marcon (PT) cobrou do governo do Estado o afastamento do sub-comandante geral da Brigada Militar, Paulo Roberto Mendes Rodrigues, que teria comandado a repressão aos acampados antes da realização de uma audiência pública na última quinta-feira (9) em Pedro Osório com o objetivo de discutir a questão agrária. "Este oficial foi formado na ditadura militar. É famoso pela truculência e pela crueldade. Não dá para admitir que a Brigada seja liderada por algum com este perfil", disparou Marcon.
Na defesa da ação da BM em Pedro Osório, o deputado Nelson Harter (PMDB) arrancou vaias e protestos de servidores servidores públicos que aguardavam a votação do projeto do Executivo que cria fundos previdenciários com recursos oriundos da venda de ações do Banrisul. A sessão chegou a ser suspensa e, mesmo fora da tributa, o peemedebista continuou rebatendo as manifestações das galeriais.
Com a mão direita enfaixada, em função de fratura provocada por um golpe de cassetete no confronto em Pedro Osório, Marcon revelou na tribuna que o conflito vinha sendo alimentado desde o início da semana passada, quando a Justiça concedeu a reintegração de um hectare de terra de uma árae limítrofe ao assentamento localizado no município. Segundo o parlamentar, a Brigada usou força desnecessária, humilhou os trabalhadores e revistou até crianças, inclusive, um bebê de cinco meses quando cumpriu a ordem judicial. Na quinta-feira, conforme Marcon, os fazendeiros impediram a entrada dos agricultores no salão paroquial da igreja do município, onde seria realizado o encontro com representantes do governo federal. "A operação foi orientada pelo Sindicato Rural de Pedro Osório. A Brigada meteu o pé na porta do salão paroquial, tirou as focinheiras dos cachorros e lançou bombas de gás, como se estivesse numa guerra", contou Marcon, que acompanhou o episódio como representante da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa.
O petista criticou, ainda, o deslocamento de contingente policial da Região Metropolitana com o objetivo de reprimir os movimentos sociais. Segundo ele, mais de 180 policiais do Grupo de Operações Especiais e pelo menos 11 viaturas foram enviados para a Região Sul do Estado para "fazer a reitegração de uma horta" e "esculhambar com uma audiência pública".
Jornalista Responsável: Kiko Machado MTBRS 9510
51 99 8 976 53 – dilamar.machado@al.rs.gov.br

14.8.07

ELITE PODRE

ELITE PODRE
Santiago retrata as cenas de uma reunião da ELITE PODRE.


Santiago Jornal do Comércio 13/08/2007

Classe Média = PAPAGAIO DE TELEJORNAL

Classe Média = PAPAGAIO DE TELEJORNAL
Classe Média = seguidora eterna da ELITE PODRE.

Assista o vídeo da música "SOU CLASSE MÉDIA" de Max Gonzaga e Banda Marginal.


Acesse:

10.8.07

O BRASIL na semana! Em CHARGES

O BRASIL na semana! Em CHARGES

Renato A Cidade (Rio Preto) 10/08/2007

O Movimento Cansei, caricaturizado na parte inferior da charge de Renato, mostra a sua face perante a realidade brasileira.
Esses sanguessugas da nação devem estar cansados mesmo, mas não com a MORAL E OS BONS COSTUMES, mas sim de viver explorando o POVO BRASILEIRO.
O Brasil deve dar aum basta a essa situação!
Fim da impunidade de quem sempre sugou as riquezas da nação e DISTRIBUIÇÃO DA RENDA AOS VERDADEIROS CONSTRUTORES DO BRASIL.






Bello Tribuna de Minas 08/08/2007
A charge de Bello representa a audácia das DONDOCAS endinheiradas ao irem para a rua dizerem que estavam CANSADAS.
Devem estar cansadas de ......



Aroeira O Dia 10/08/2007

O Aroeira está preocupado em "mostrar" uma suposta ""verdade"".
Provavelmente é o que a ELITE PODRE gostaria que estivesse acontecendo.




Amarildo Gazeta On Line 10/08/2007
Quem está mal na foto é o RENAN, burguês e sanguessuga do governo de plantão.
O pior. Ele é que é acusado por cada figurinha .... !!!!!



Lane Jornal de Brasília 10/08/2007

.... Da "ex" "amante" vem a notícia que deverá derrubar ainda mais cabelos do RENAN.
Parece que a edição de setembro da Playboy já está toda vendida aos colegas de Câmara dos Deputados e Senado Federal.
Falando nela!
A Globo não sabia de nada do tal ROMANCE?????
Será que os Marinho vão se fazer de salame novamente como no caso do FILHO DO FHC com uma repórter que "era bem informada"????







Sinfrônio Diário do Nordeste 10/08/2007

É isso que espera realmente o RENAN???
Os que acusam: Tem coragem de cortar a cabeça do Oligarca das Alagoas?????
A próxima semana promete!!!!




Henrique Tribuna da Imprensa 10/08/2007
O Presidente Lula já deu o veredicto.
Ou matam, ou deixem viver.
Claro. como sabe com quem está lidando ........ !!!





Bessinha A Charge On Line 10/08/2007
Bessinha A Charge On Line 10/08/2007
O Bessinha colocou os caras no seu lugar.
Quem são esses DEMônios para falar em ÉTICA.
Quem são esses DEMônios para falar em CANSEI.
Quem são esses DEMônios para falar em ...... que vão para ......!

9.8.07

Pesquisa DATAFOLHA

Frank A Notícia 07/08/2007




A pesquisa Datafolha
Em sua coluna de hoje em “O Globo”, Merval Pereira avança em conclusões sobre a pesquisa Datafolha. Insiste em atribuir a manutenção da popularidade de Lula ao Bolsa Família, confirmando o que diz nosso Weden, sobre a dificuldade da mídia em identificar essa nova classe média.

Segundo a pesquisa, quanto mais baixa a renda, maior a aprovação a Lula. Merval conclui que: “Se o pessimismo com o Lula e seu governo só faz crescer entre os de maior instrução e maior renda, não se trata apenas de uma contraposição entre ricos e pobres, mas sim entre os que têm visão crítica mais aguçada, não embaçada por programas assistencialistas”.

O que ele faz é uma comparação entre a maior aprovação (nas classes de renda mais baixa) e a menor (nas classes de renda mais elevadas). É um sofisma. Se se for analisar cada faixa, per si, os dados não indicam desaprovação maciça nem nas classes de renda mais alta.

As opiniões vêm divididas em três faixas: ruim/péssimo, regular, e boa/ótimo. O primeiro grupo obviamente desaprova totalmente o governo; o último aprova. O do meio não aprova, mas não considera o governo responsável pelas desgraças do mundo.

Quando se pega o extrato maior de renda (quem ganha mais de 10 salários mínimos), há um equilíbrio entre 32% de bom/ótimo, 32% de ruim/péssimo e 36% de regular. Rigorosamente empatado.

Mas no segmento de 5 a 10 SMs (não beneficiários da Bolsa Família), o índice de bom/ótimo é 20 pontos maior do que de ruim/péssimo (39 a 19). Isso é classe média.

Se se levar em conta o conceito de Merval - de que os 11,2% de universitários têm senso crítico mais apurado que os demais -, se verá que, nessa faixa, o índice bom/ótimo fica 9 pontos acima do ruim/péssimo (33 a 24). Como é que ficamos?Comparando com extratos de renda, vê-se aí um maior percentual de pessoas com nível superior e com faixa de renda inferior – clara demonstração de falta de oportunidades no mercado de trabalho. Mesmo assim, a aprovação a Lula é maior do que a desaprovação. Na faixa dos que tem curso médio (dificilmente beneficiários do Bolsa Família), a aprovação a Lula supera em 30 pontos a desaprovação (44 a 14).


O que isso tudo comprova?
1. De fato, há uma empatia total entre Lula e as classes de menor renda e menor instrução.

2. Essa empatia não está diretamente ligada aos beneficiários do Bolsa Família. Pode-se concluir, talvez, que a Bolsa Família tenha deixado, mesmo entre os não beneficiários, a sensação de preocupação social do governo. Mas é mais provável que o carisma da Lula faça a diferença.


3. Há aprovação à Lula também entre as pessoas de maior escolaridade. Há equilíbrio entre as de maior renda. Ou seja, até no segmento mais exposto à cobertura da mídia, os que condenam taxativamente Lula representam apenas 1/3 do universo pesquisado. E entre os de nível superior (mais propensos a serem consumidores de jornais) a aprovação a Lula é maior do que a desaprovação.

4. A aprovação à Lula, entre os mais escolarizados, pode significar uma visão crítica que vai além das explicações de Merval. Talvez nem considerem o governo bom, mas apenas melhor do que as alternativas apresentadas.

7.8.07

1964 Golpe Militar - 2007 "Cansei"

É ""MERAMENTE COINCIDÊNCIA"", como diriam as letrinhas do final da novela global, o movimento "CANSEI" e o assunto abordado pela reportagem da Revista ISTO É do dia 04/08/2007 disponível em http://www.istoe.com.br/.
Os EUA no golpe de 64
Documentos americanos revelam que a CIA apoiou as Marchas com Deus pela Liberdade e estava em sintonia com golpistas
RUDOLFO LAGO http://www.istoe.com.br/
Sempre se soube que as Marchas da Família com Deus pela Liberdade – passeatas que ajudaram a criar, junto à opinião pública, as condições políticas para o golpe militar de 1964 – foram organizadas por entidades anticomunistas e por grupos conservadores. O que não se sabia é que entre as senhoras católicas estavam agentes da CIA, a Agência Central de Inteligência dos EUA. Uma série de documentos secretos recentemente desclassificados pelo governo americano revela o envolvimento direto da agência nos acontecimentos que levaram à ditadura militar.
O papel que demonstra o patrocínio americano às Marchas da Família foi descoberto pelo cientista político Luiz Alberto Moniz Bandeira, um dos maiores especialistas nas relações entre Brasil- Estados Unidos. Trata-se de um telegrama "top secret" enviado pelo então embaixador americano no Brasil, Lincoln Gordon, à Casa Branca, ao Departamento de Estado e à CIA no dia 27 de março de 1964, quatro dias antes do golpe. No telegrama, Gordon menciona que a CIA empreendera covert measures (medidas encobertas) para viabilizar as passeatas: "Suporte velado às passeatas pró-democracia (a próxima grande acontecerá no dia 2 de abril aqui no Rio, e outras estão sendo programadas), uma discreta palavra do governo dos EUA demonstrando preocupação com esses eventos e o encorajamento de sentimentos democráticos e anticomunistas no Congresso, nas Forças Armadas e nos grupos amigáveis de trabalhadores, estudantes, na Igreja e nos negócios."
Os americanos monitoravam até os passos do general Humberto Castello Branco, que, como chefe do Estado- Maior do Exército, comandava a conspiração e se tornaria o primeiro presidente do período militar. No dia 27 de março de 1964, um telegrama de Lincoln Gordon para várias autoridades americanas informava que a intenção de Castello Branco era a de atuar "somente no caso de uma óbvia provocação inconstitucional". Mas que ele já estava preparado para as hipóteses em que isso aconteceria: "Uma greve geral comandada por um líder comunista, outra rebelião de sargentos, uma proposta de plebiscito pelo Congresso ou alguma medida governamental contra os líderes democráticos militares e civis." E Gordon já sugeria um envolvimento direto dos Estados Unidos. Comparava, então, o Brasil não a Cuba, mas à China de Mao Tsé-tung.
O embaixador sugeria ajuda militar aos golpistas – o que acabou acontecendo. Um telegrama enviado a ele pelo Departamento de Estado americano no dia 31 de março de 1964 reporta o envio de ajuda militar para alguma eventualidade. Um petroleiro com combustível foi deslocado do Porto de Aruba para as imediações de Santos. O telegrama estima que o navio chegaria à costa brasileira entre os dias 8 e 13 de abril. Em seguida, seriam despachados três navios-tanques. Além deles, foram enviados, informa o telegrama, um porta-aviões, quatro destróieres, dois navios-escolta e uma força-tarefa com os petroleiros. Acompanhando os navios, 110 toneladas de munição.
Os informes demonstram ainda um acompanhamento em sintonia fina do movimento das tropas golpistas. Um telegrama da CIA do dia 31 de março dizia: "Uma revolução promovida pelas forças anti-Goulart deverá concluir-se definitivamente esta semana, provavelmente nos próximos dias." Segundo o informe, as últimas negociações envolviam os Estados sob controle de "governadores democratas", São Paulo (Adhemar de Barros, depois cassado como corrupto) e Minas Gerais (Magalhães Pinto). "Depois que a revolução se iniciar, tropas de São Paulo e Minas Gerais marcharão sobre o Rio de Janeiro." O telegrama apenas alertava para a possibilidade de sangue. "A revolução pode não se resolver rapidamente", dizia. Na verdade, praticamente não houve resistência ao golpe, precipitada em Minas Gerais pelo general Olympio Mourão Filho.
Esses documentos adicionam novos elementos às recentes informações que demonstram o envolvimento direto de Washington nos acontecimentos que levaram à deposição do então presidente João Goulart. Em 15 de julho, o jornal Folha de S.Paulo publicou os detalhes de um "Plano de Contingência para o Brasil" idealizado por Lincoln Gordon propondo medidas para evitar que o Brasil "se transformasse numa nova Cuba".
Há duas semanas, o jornal Correio Braziliense revelou a existência de um Centro de Informações do Exterior, montado no Itamaraty, que tinha por tarefa principal monitorar as ações de brasileiros no Exterior, como o próprio Goulart e os ex-governadores Leonel Brizola e Miguel Arraes. O Centro de Informações do Exterior (Ciex – não confundir com o homônimo Ciex, serviço secreto do Exército) foi criado em 1966 esse serviço secreto do Itamaraty foi idealizado pelo embaixador aposentado Manoel Pio Corrêa, que então servia no Uruguai. Em seu livro de memórias, Por dentro da Companhia, o ex-agente da CIA Philip Agee afirma que Pio Corrêa era agente da CIA. "A CIA sempre teve entre seus colaboradores diplomatas, militares, estudantes, jornalistas, professores, enfim, gente de todas as profissões", afirma Moniz Bandeira.

6.8.07

Uns "cansam", LULA trabalha e o POVO aprova.

Datafolha: Ofensiva da direita não reduz aprovação ao governo Lula
A intensa campanha promovida contra o presidente Lula nas últimas semanas, após o acidente com o avião da TAM, não reduziu a avaliação positiva que a maioria dos brasileiros tem de seu governo.
Pesquisa Datafolha, publicada neste domingo (5) pelo jornal Folha e S.Paulo, mostra que 48% dos brasileiros consideram o governo Lula bom ou ótimo, percentual idêntico ao de março (data do último levantamento) e próximo ao de outubro de 2006 (49%), quando tiveram início os problemas relacionados ao setor aéreo.
O Datafolha ouviu 2.095 pessoas em 211 municípios de todas as regiões do país, entre 1 e 2 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

A mesma estabilidade se deu em relação à taxa de ruim/péssimo. Em outubro de 2006 era de 17%; em março, de 14%; e, agora, de 15%. Os que consideram o governo regular são 36%. Eram 37% antes.

Da mesma maneira, a nota média atribuída ao governo continua igual a da última pesquisa: 6,7.

3.8.07

Cansei!!!! Ufa Cansei!

Cansei!!!! Ufa Cansei!

Acho que devem ir para .......... os que são DONDOCAS, FALCATRUAS, EMPRESÁRIOS EXPLORADORES DE MÃO DE OBRA, RICO QUE NUNCA TRABALHOU, BANDIDO, POLÍTICOS DO PSDB, DEMônios, e de outras laias que só estão sugando as energias do POVO.
Acho que devem ir para .......... os sanguessugas das riquezas do Brasil que durante séculos só usufruiram das benécias e exploraram o POVO.


DEVE IR PARA AS RUAS os explorados, os Sem Terra, os Sem Casa, os Sem Comida, os Sem Saúde, os Sem Educação, os Sem Transporte, os Sem Esperança de ter o PÃO DE CADA DIA ainda hoje a noite e amanhã continuar passando fome.
DEVE IR PARA AS RUAS quem não concorda com a ELITE PODRE DO BRASIL e muito menos na MÍDIA REACIONÁRIA.
DEVE IR PARA AS RUAS quem lutou para ter um espaço ao menos para ter ESPERANÇA de um BRASIL PARA TODOS.

Abaixo algumas charges sobre o assunto:

Jean Folha de São Paulo 03 08 2007

Rico Vale do Paraíba 03 08 2007

Bessinha A Charge On Line 03 08 2007

LULA, Ranhura, ou "Grouwin", Piloto, Pista, Chuva, TAM, AIRBUS ... ... ...

LULA, Ranhura, ou "Grouwin", Piloto, Pista, Chuva, TAM, AIRBUS ... ... ...

O choro é necessário, a tristeza deve estar presente.
Mas, fazer o que essa elite podre do país em conjunto com inescrupulosos da mídia brasileira fizeram com o acidente IJ 3054 da TAM no dia 17 de julho é realmente inaceitável.
É mais um episódio para ficar na história do Brasil de como não se deve ser brasileiro de fato.
Acho que temos que terminar as investigações do assunto para mais tarde colocarmos os pontos nos iis.
Abaixo tem um texto do jornalista Luis Nassif em que fala da insensatez com que o assunto foi tratado.
Acesse: LUÍS NASSIF On Line

01/08/2007 08:19

A marcha da insensatez
Coluna Econômica
Essa atoarda da chamada grande mídia em relação à situação do país está extrapolando os limites do razoável.
Faço parte do grupo de analistas que julga que o país está perdendo a maior oportunidade da história. Falta plano de vôo, pensamento estratégico, sucumbiu-se aos desígnios do mercado, deixou-se iludir e não se aproveitaram as oportunidades extraordinárias trazidas pelo boom da China.
Mas não é disso que os grandes jornais se queixam. Pelo contrário, têm aprovado incondicionalmente essa política econômica que permitiu aos detentores de capitais, nesse primeiro semestre, um dos maiores ganhos da história, e que continuou consumindo parcela expressiva do orçamento público em detrimento dos investimentos.
***
No entanto, desde o acidente com o avião da TAM - que, ao que tudo indica em decorrência de problemas técnicos e/ou falha humana - parece que nada funciona no país. Como assim?
É facílimo manipular a opinião pública, ainda mais quando se juntam veículos com poder de mercado.
Se se quiser medir o poder de manipulação da informação, montem-se dois grupos de leitores. Alimente-se o primeiro com noticiário exclusivamente negativo. Não precisa ir muito longe. Se um brigadeiro diz que a pista de Cumbica está ruim, e todas as associações de pilotos e usuários dizem que não, dê destaque apenas à declaração do brigadeiro. Em cada Ministério será possível encontrar falhas que, colocadas em manchetes, joguem quaisquer méritos para segundo plano.
Ao segundo grupo, forneça apenas notícias positivas. Fale dos superávits da balança comercial, como se nada tivesse a ver com efeito-China. Celebre a apreciação do câmbio, como se fosse sinal de saúde da economia. Mostre o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o PAC da Tecnologia, o PAC da Saúde, o PAC da Educação. Destaque os recordes sucessivos do setor imobiliário, o bom desempenho da indústria de máquinas e equipamentos, e esconda todos os setores que estão sendo dizimados pelo câmbio.
O primeiro grupo achará que tudo está perdido e o segundo que o país está à beira do paraíso. Toda essa diferença em cima de uma mesma realidade, valendo-se apenas do poder de manipulação da informação.
***
Quando se tem equilíbrio, se mostra o certo e o errado, passa ao leitor objetividade e, ao governo, pressão certa. Analisa-se um problema localizado e cobra-se a sua solução.
Quando se cria essa zorra em que, aparentemente, nada funciona, a intenção não é resolver nada. Ao leitor desnorteado por tantos problemas apresentados simultaneamente, sem nenhuma proposta de solução, a única alternativa que ocorre é mudar tudo. Como? Pedindo a cabeça do responsável maior pelo suposto caos: o Presidente da República.
Aí se geram dois efeitos simultâneos, ambos radicalizantes. De um lado, um público indignado, querendo a cabeça do presidente. Do outro, um público indignado, querendo o fígado da mídia.
Pior: quando a crítica ao Lula extrapola e assume ares de campanha sistemática, desarma todas as críticas relevantes que deveriam ser feitas aos inúmeros problemas reais que existem na administração pública.
Até onde irá essa marcha da insensatez, não sei.

2.8.07

Jeito Novo de MENTIR aos Gaúchos

Jeito Novo de MENTIR aos Gaúchos vai à ESCOLA

Iotti Zero Hora 02 08 2007


E a TUCANA PAULISTA apronta novamente.
Não basta o descalabro nas finanças gaúchas que faz com que o PAMPA esteja sem obrase a PARTICIPAÇÃO POPULAR mandada ao espaço, e ainda, os Funcionários Públicos sem salário no final do mês, a Polícia sem equipamentos de proteção e sem pagamento de diárias, os pobres sem investimentos na Habitação, na Agricultura Familiar, na Reforma Agrária, na Saúde Pública retalhada por conta das migalhas que recebe, a EDUCAÇÃO está na vez de conhecer o NOVO JEITO DE MENTIR AOS GAÚCHOS.
A "ditadora mor dos PAMPAS" instituiu o amontoamento de estudantes em sala de aula para gastar menos com os pobres e mal pagos professores da Rede Estadual de Ensino.
Os estudantes que já não vinham tendo a atenção necessária em uma sala de aula com 35 colegas, agora terão que dividir a atenção e enlouquecer ainda mais os professores que terão pela frente em torno de 50 até 60 estudantes.
É o fim do ensino de qualidade.
Aliás, como a Educação Estadual é para pobre, "é isso que merecem os pobres". "Devem ser amontoados tipo frango em caminhão de trasporte para o abatedouro." É assim que pensa a TUCANA PAULISTA.
A charge do IOTTI demonstra o que será o Ensino Público dos Gaúchos nas mãos dessa TUCANA PAULISTA.

1.8.07

A nova direita ""PODRE"" (e como derrotá-la)

A nova direita (e como derrotá-la)
Emir Sader


Órgãos de imprensa que pregaram as ditaduras militares no continente, foram seus instrumentos de divulgação, se calaram diante dos crimes com que esses regimes se afirmaram no poder, se crêem no direito de julgar que governo é democrático ou não na América Latina. Eles são o centro da nova direita.
Existe uma nova esquerda na América Latina, de que o processo bolivariano de Hugo Chávez na Venezuela, o MAS e o governo de Evo Morales na Bolívia, o governo de Rafael Correa, a ALBA, são algumas das suas expressões mais desenvolvidas e significativas. O movimento que se agrupa em torno da candidatura de Fernando Lugo, no Paraguai, se candidata a incorporar-se a esse grupo. Há governos progressistas, que são igualmente vítimas dessa nova direita.
Sua fisionomia passa pela assunção dos valores liberais e neoliberais: livre comércio, modelo estadunidense de sociedade, elogio da empresa privada e do mercado, crítica do Estado como regulador, das políticas redistributivas, apologia da midia oligopólica como critério de liberdade e de democracia. Ataques furibundos, desqualificadores da esquerda, do socialismo, a qualquer papel regulador ao Estado, do igualitarismo, a políticas de afirmação de direitos, do Sul do mundo à América Latina em particular, dos partidos aos movimentos sociais.
Uma das catacterísticas dessa nova direita é que se apóia fortemente no monopólio privado dos meios de comunicação, que dá as pautas e a orientação ideológica. No Brasil, a Folha de São Paulo, O Globo, o Estado de São Paulo e a Veja são seus representantes mais evidentes. Todas empresas oligopólicas, de propriedade familiar, em que os filhos sucedem automaticamente aos pais na direção dos jornais, como se fossem fazendas ou heranças de casas. Todas comprometidas com o golpe militar de 1964, que destruiu a democracia e cometeu os maiores crimes contra o povo brasileiro.
Desqualificar ao que consideram governos ou candidatos que não se submeteriam a seus interesses –que podem ser um índio, um militar, uma mulher, um operário – é uma forma de defesa do seu lema fundamental: “civilização ou barbárie”, em que eles se apropriam do que consideram ser civilizado e rejeitam todos os outros como representantes da barbárie.
O instrumento mais reiterado na sua luta por impor seus interesses está na desqualificação dos governos, da política, do Estado, dos partidos, de todas as formas de ação coletiva e organizada de caráter popular. Por isso apoiaram tão generalizadamente governos como os de Menem, Fujimori, FHC, entre outros, que faziam justamente isso: privatizavam para debilitar ao Estado, atacavam os movimentos sociais, desqualificavam os partidos, promoviam a dominação direta da economia sobre a política.
Comum à imprensa escrita, radial e televisiva dessa nova internacional da direita é o ataque desqualificador a governos como os de Evo Morales, de Hugo Chavez, de Rafael Correa, mas também aos de Lula, de Kirchner, com uma intolerância que beira ao golpismo. Tentam promover uma irritação, explorando expressões do tipo “basta”, “cansei” ou outras afins, que levam ao pedido de soluções autoritárias ao que seria uma crise moral, uma ferida, que deveria ser extirpada por intervenção cirúrgica – numa atualização da Doutrina de Segurança Nacional, que orientou as ditaduras do terror no continente -, que dispensaria vitória eleitoral, porque se apoiaria num sentimento de indignação supostamente majoritária da população.
Precisam de governos e parlamentos fracos, do enfraquecimento do sistema político, dos partidos, para impor os grandes interesses econômicos privados sobre o Estado.
Quando atacam aos governos, aos parlamentos eleitos pelo povo, desqualificam ao povo. Se dispõem do monopólio da mídia, tem que entender que a opinão média da população é fortamente influenciada pela mídia. Ou são incompetentes ou o povo não aceita a influência de seus programas informativos totalmente partidarizados, de seus comentaristas e programas de entrevistas que refletem suas visões elitistas do país, da sua programação – esta sim – populista, de baixíssimo nível cultural e e educativo.
São minoritários, como eram – segundo as pesquisas de opinião só reveladas recentemente – no clima prévio ao golpe de 1964, em que estiverem envolvidos todos esses meios de comunicação. São minoritários, segundo a maior pesquisa nacional e a mais direta, que envolve não uma amostra, mas a totalidade dos cidadãos – a eleição presidencial feita há 8 meses.
No entanto, dá a impressão que nada disso aconteceu, nem que o povo se pronunciou contra a oposição, nem que o governo venceu. Que lições o governo tirou do longo processo de campanha opositora, que o desestabilizou profundamente, que quase levou a seu final, mas que terminou com uma recuperação eleitoral e com a reeleição de Lula?
A primeira lição deveria ser a de que, quando Lula assumiu uma atitude concreta de denunciar a direita e suas políticas – em que as privatizações estiveram no centro -, conseguiu o apoio popular que lhe delegou este segundo mandato. Ele soube reconhecer – ainda que contraditoriamente – ao dizer no discurso da vitória de que o seu é um governo para os pobres.
Contraditoriamente porque reconheceu que, paradoxalmente, nunca os ricos ganharam tanto. Se a economia cresceu pouco – e segue assim -, setores médios perderam para que os pobres ganhassem, ao invés da penalização dos mais ricos.
A segunda é a de que a nova direita, o centro da oposição, está no monopólio privado da mídia, cuja persistência impede a possibilidade de formação democrática da opinião pública. Que, sem democratização da mídia, não haverá democracia.
Em terceiro lugar, que foram principalmente as políticas de democratização social as que responderam pela vitória do governo e pela derrota da oposição. Mas essas imensas camadas populares estão submetidas a influência ideológica da maciça campanha da oposição atraves da mídia. Além de que esses setores populares majoritários não estão organizados, não tem condições de expressar politicamente sua opinião, nem de defender suas conquistas, caso atentem contra elas. A organização destes setores é responsabilidade fundamental do PT e do governo, se a esquerda quer evitar retrocessos e, ao contrário, consolidar os avanços e construir um Brasil pós-neoliberal.
Para isso é indispensável dar continuidade à vitória de novembro de 2006 e, ao contrário do que tem sido a atitude principal do governo até aqui, apontar os adversários fundamentais da democratização econômica, social, política e cultural, lutar contra eles e construir a força popular, política e ideológica para derrotar a direita e afirmar a hegemonia da esquerda.
Emir Sader é sociólogo e professor.