Rio Grande do Sul beneficiado com R$ 1,6 bilhão do governo federal


A cerimônia de assinatura de convênios com o governo do estado e municípios contemplados pelo PAC aconteceu no Salão de Convenções da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) e reuniu cerca de 600 convidados.
O presidente foi recebido por militantes dos partidos da base aliada (PT, PDT, PCdoB e PSB), que o aguardavam junto aos portões de acesso à Fiergs. Eles portavam bandeiras e cartazes agradecendo investimentos do governo federal. Entre as manifestações, a dos estudantes da UFRGS e dos moradores de Gravataí.

O ex-governador Olívio Dutra, os senadores Paulo Paim e Sérgio Zambiasi, o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, a governadora Yeda Crusius, o presidente da Assembléia Legislativa, Frederico Antunes, participaram da solenidade.
Os deputados petistas Adão Villaverde, Daniel Bordignon, Dionilso Marcon, Elvino Bohn Gass, Fabiano Pereira, Marisa Formolo, Stela Farias e Raul Pont prestigiaram o evento, que entrará para a história do Rio Grande. "Por muitos anos o País não teve capacidade de investir. Não tínhamos um plano de desenvolvimento, nem tampouco algum esforço nesse sentido. Este aporte de recursos federais cria um ótimo ambiente econômico e maior capacidade de atrair investimentos. É sem dúvida o início de uma nova era para o Brasil, de desenvolvimento e qualidade de vida para todos", avaliou o líder do governo Lula na Assembléia Legislativa, Daniel Bordignon. Ele também destaca a receptividade do povo gaúcho com o presidente. Para ele, isso demonstra vigor, orgulho e consideração pelas ações do presidente e pela figura que ele representa.
Já o líder da bancada petista, deputado Raul Pont, salientou que nunca o estado recebeu tantos recursos do governo federal e advertiu que o governo gaúcho não pode andar na contramão. "Se o executivo não garantir a contrapartida dos recursos, pode colocar em risco os investimentos do PAC", observou.
Recursos
Dos R$ 1,67 bilhão destinados ao Rio Grande do Sul, R$ 1,41 bilhão são investimentos do governo federal, sendo 458,6 milhões do orçamento geral da União e R$ 960,5 milhões em financiamento. A contrapartida do estado e dos municípios é de R$ 75,5 milhões e R$ 177.9 milhões, respectivamente. Todos os projetos do PAC de infra-estrutura foram selecionados após ampla discussão do governo federal, estadual e municipais com prioridade parta obras de grande porte e que já possuíam projeto básico, licença ambiental prévia e regularização fundiária. Isto viabiliza o início imediato dos processos licitatórios.

Na Região Metropolitana serão priorizadas obras do sistema de esgotamento sanitário com a despoluição das bacias dos rios do Sinos e Gravataí, ampliação do sistema de abastecimento de água e urbanização de vilas e remoção de moradias localizadas em áreas de risco.
Lançado em janeiro deste ano, o PAC prevê centenas de ações em todo o Brasil, entre obras e medidas administrativas e legais que têm por objetivo viabilizar a aceleração do crescimento do país. Até 2010, o programa vai investir cerca de R$ 504 bilhões, dos quais R$ 106,3 bilhões em habitação e R$ 40 bilhões em saneamento básico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário