Falsificação com notas fiscais chega a R$ 33,5 milhões


O parlamentar lembrou que, em agosto, foi procurado pelo empresário Fernando José Rollo, dono da empresa Casa de Campo, que acusou a Sulpeta de clonar uma nota do seu estabelecimento. A empresa, especializada na venda de material de construção, não comercializa madeira, areia, cimento, telhas, brita e granito, como descrevia a nota fiscal. O empresário também negou que tivesse feito qualquer negócio com a Sultepa. “Tudo indica que isso foi feito para aumentar de, forma fraudulenta, os custos das concessionárias e elevar o preço das tarifas. Esta falsificação foi montada para as empresas induzirem a população a acreditar que elas gastam mais do que realmente gastam”, opinou Marcon.
A deputada Marisa Formolo (PT) acredita que a divulgação de oito volumes de processo com cópias de notas falsificadas demonstra que a CPI não pode interromper seus trabalhos neste momento. “Os deputados que se recusarem a aprovar esta prorrogação estão negando aos gaúchos o direito de conhecer a verdade”, destacou a parlamentar.
O requerimento de dez deputados solicitando a prorrogação dos trabalhos da CPI será votado nesta quinta-feira (04), às 11h, em reunião extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça.
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