Da série:
Reportagem importante
Tefé-AM escolhe novo prefeito neste domingo (23/01/2011)
Urnas eletrônicas chegarão aos locais de votação na tarde deste sábado (22).
Manaus, 22 de Janeiro de 2011 ACRITICARosiene Carvalho
Dois meses depois do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar a cassação do prefeito Sidônio Gonçalves (PHS), os 33.644 eleitores de Tefé (a 523 quilômetros a oeste de Manaus) vão às urnas neste domingo (23), para escolher quem vai administrar a cidade até às Eleições 2012. A segurança da Eleição Suplementar do quinto maior colégio eleitoral do Amazonas será garantida por soldados do Exército que já estão nas ruas desde sexta-feira (21), segundo informou o promotor eleitoral Darlan Benevides Queiroz.
Três candidatos disputam o pleito: Wiseman Celani (PR), que é apoiado pelo prefeito cassado, Sidônio Gonçalves (PHS); Jucimar Veloso (PMDB), o “Papi”, segundo colocado na eleição passada e responsável pelo processo que cassou Sidônio; e o ex-vice-prefeito da cidade Abel Alves (PSOL).
As principais reclamações de dois candidatos à prefeitura ouvidos por A CRÍTICA são em relação ao curto tempo de campanha e ao fato da propaganda gratuita na TV ter sido restrita a um dia de exibição.
De acordo com o candidato Jucimar Veloso (PMDB), o “Papi”, não foi possível em 20 dias de campanha visitar todos os locais da cidade que ele pretendia. “Temos três comunidades rurais. Só fui em uma. A principal Caiambé que tem 1.900 eleitores”.
Ex-vereador em Tefé, “Papi” conta na disputa pelo cargo de prefeito, com o apoio do ex-governador e senador eleito Eduardo Braga (PMDB) que foi ao município apoiá-lo e levou na comitiva a senadora eleita Vanessa Grazziotin (PCdoB), o deputado federal Sabino Castelo Branco (PTB) e o vice-governador, José Melo (PMDB). Ele disse ter ficado mais confiante na vitória após o comício que contou com a presença dos apoiadores políticos. “A população foi deixar Eduardo Braga no aeroporto. Na minha avaliação foi muito positivo. O comício que eles participaram foi o maior da história política de Tefé”, declarou.
Ele disse que tentou focar a campanha em propostas a população que está desassistida e lamentava o fato do principal opositor, Wiseman Celani (PR), ter dado preferência a ataques pessoais.
“Papi” reclamou, ainda, da propaganda gratuita em TV ter sido limitada a um dia de exibição. “Isso prejudicou muito a campanha e os eleitores também, porque podiam escolher diante das propostas que apresentássemos”, disse.
O candidato Abel Alves criticou a Justiça Eleitoral por não ter garantido que as propostas fossem apresentadas aos eleitores na TV. “Tivemos direito a uma semana de propaganda em rádio e só um dia na TV. É prejuízo para quem não tem dinheiro para carreata”, disse.
Abel Alves também afirmou estar confiante na votação de amanhã. “Estou confiante porque ambos estão se agredindo. O candidato Wiseman não foi para os debates e entrevistas de rádio. Fez uma aliança muito heterogênea com pessoas não muito comprometidas com os bons costumes”, declarou.
A reportagem tentou, mas não conseguiu contato com Wiseman Celani por telefone.
Sob vigilância
O promotor de Tefé, Darlan Benevides de Queiroz, afirmou ontem que todas as embarcações que chegam à orla da cidade estão sendo averiguadas para evitar transporte ilegal de passageiros.
Ele disse que a principal dificuldade de organizar o pleito suplementar foi reunir mesários no período de férias. “As chuvas desta época do ano também são mais um fato que dificulta. Mas, apesar do tempo curto conseguimos organizar. Amanhã (hoje) as urnas estão indo para os locais de votação”, disse.
A Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), que reforçou o efetivo em Tefé, fará a segurança das urnas nos colégios.
Darlan Queiroz disse que, como é natural em eleições municipais, houve muitas rixas no período eleitoral, mas nada de maior relevância foi registrado. “Há muitas denúncias e as que procedem são apuradas. Mas há muito exageros também. Os agentes da PF estão para ficar doidos de atender as denúncias que chegam”, brincou.
Três candidatos disputam o pleito: Wiseman Celani (PR), que é apoiado pelo prefeito cassado, Sidônio Gonçalves (PHS); Jucimar Veloso (PMDB), o “Papi”, segundo colocado na eleição passada e responsável pelo processo que cassou Sidônio; e o ex-vice-prefeito da cidade Abel Alves (PSOL).
As principais reclamações de dois candidatos à prefeitura ouvidos por A CRÍTICA são em relação ao curto tempo de campanha e ao fato da propaganda gratuita na TV ter sido restrita a um dia de exibição.
De acordo com o candidato Jucimar Veloso (PMDB), o “Papi”, não foi possível em 20 dias de campanha visitar todos os locais da cidade que ele pretendia. “Temos três comunidades rurais. Só fui em uma. A principal Caiambé que tem 1.900 eleitores”.
Ex-vereador em Tefé, “Papi” conta na disputa pelo cargo de prefeito, com o apoio do ex-governador e senador eleito Eduardo Braga (PMDB) que foi ao município apoiá-lo e levou na comitiva a senadora eleita Vanessa Grazziotin (PCdoB), o deputado federal Sabino Castelo Branco (PTB) e o vice-governador, José Melo (PMDB). Ele disse ter ficado mais confiante na vitória após o comício que contou com a presença dos apoiadores políticos. “A população foi deixar Eduardo Braga no aeroporto. Na minha avaliação foi muito positivo. O comício que eles participaram foi o maior da história política de Tefé”, declarou.
Ele disse que tentou focar a campanha em propostas a população que está desassistida e lamentava o fato do principal opositor, Wiseman Celani (PR), ter dado preferência a ataques pessoais.
“Papi” reclamou, ainda, da propaganda gratuita em TV ter sido limitada a um dia de exibição. “Isso prejudicou muito a campanha e os eleitores também, porque podiam escolher diante das propostas que apresentássemos”, disse.
O candidato Abel Alves criticou a Justiça Eleitoral por não ter garantido que as propostas fossem apresentadas aos eleitores na TV. “Tivemos direito a uma semana de propaganda em rádio e só um dia na TV. É prejuízo para quem não tem dinheiro para carreata”, disse.
Abel Alves também afirmou estar confiante na votação de amanhã. “Estou confiante porque ambos estão se agredindo. O candidato Wiseman não foi para os debates e entrevistas de rádio. Fez uma aliança muito heterogênea com pessoas não muito comprometidas com os bons costumes”, declarou.
A reportagem tentou, mas não conseguiu contato com Wiseman Celani por telefone.
Sob vigilância
O promotor de Tefé, Darlan Benevides de Queiroz, afirmou ontem que todas as embarcações que chegam à orla da cidade estão sendo averiguadas para evitar transporte ilegal de passageiros.
Ele disse que a principal dificuldade de organizar o pleito suplementar foi reunir mesários no período de férias. “As chuvas desta época do ano também são mais um fato que dificulta. Mas, apesar do tempo curto conseguimos organizar. Amanhã (hoje) as urnas estão indo para os locais de votação”, disse.
A Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), que reforçou o efetivo em Tefé, fará a segurança das urnas nos colégios.
Darlan Queiroz disse que, como é natural em eleições municipais, houve muitas rixas no período eleitoral, mas nada de maior relevância foi registrado. “Há muitas denúncias e as que procedem são apuradas. Mas há muito exageros também. Os agentes da PF estão para ficar doidos de atender as denúncias que chegam”, brincou.
Histórico
O município tem 33.644 eleitores registrados. A cidade conta 22 seções eleitorais na sede do município e três em zonas rurais. O prefeito eleito em 2008 foi cassado há mais de um ano pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). O TSE confirmou a decisão em 25 de novembro do ano passado e determinou eleição suplementar no município. Antes de ser prefeito em Tefé, Sidônio administrou por dois anos a cidade de Alvarães que fica bem próxima à Tefé e distante 530 quilômetros de Manaus.
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