27.8.10

No RS, Tarso Genro tem 42%, e José Fogaça, 27%, diz Datafolha

No RS, Tarso Genro tem 42%, e José Fogaça, 27%, diz Datafolha


Pesquisa foi realizada na segunda-feira (23) e na terça (24).
Margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Do G1, em São Paulo
Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (27) mostra o candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, com 42% das intenções de voto, contra 27% do candidato do PMDB, José Fogaça. A candidata do PSDB, Yeda Crusius, tem 14% das intenções.
A pesquisa tem margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Levando em consideração a margem de erro, Tarso Genro pode ter entre 39% e 45%, e José Fogaça, entre 24% e 30%.
O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”. Foram realizadas 1.225 estrevistas em 47 municípios na segunda-feira (23) e na terça-feira (24). A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) com o número 76594/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 25451/2010.

26.8.10

Dilma tem 49%, e Serra, 29%, aponta o Datafolha

Dilma tem 49%, e Serra, 29%, aponta o Datafolha
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (26) mostra a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com 49% das intenções de voto, contra 29% do candidato do PSDB, José Serra. A candidata do PV, Marina Silva, obtém 9% no levantamento.
Dos demais candidatos (Plínio, PSOL, Zé Maria, PSTU, Eymael, PSDC, Rui Costa Pimenta, PCO, Ivan Pinheiro, PSB, e Levy Fidelix, PRTB), nenhum atingiu 1% das intenções de voto. De acordo com a pesquisa, brancos e nulos totalizam 4% e os que não sabem, 8%.
A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Levando em consideração a margem de erro, Dilma pode ter entre 47% e 51%, Serra, entre 27% e 31%, e Marina, entre 7% e 11%.
Veja a matéria completa em G1


Dilma ultrapassa Serra em SP, RS e PR, segundo Datafolha
A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (26) mostra a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, já supera também José Serra em São Paulo, estado governado por ele até abril e por tucanos há 16 anos, no Rio Grande do Sul e no Paraná, antes redutos de Serra.
No estado de São Paulo, Dilma saiu de 34% na semana passada e agora está com 41%. O ex-governador caiu de 41% para 36%. Na capital paulista, governada por Gilberto Kassab (DEM), aliado de Serra, ela tem 41% e Serra, 35%.
No Rio Grande do Sul, a petista saiu de 35% e foi a 43%. Já Serra caiu de 43% para 39% entre os gaúchos.
No Paraná, Dilma saiu de 34% para 43%, enquanto o tucano caiu de 41% para 34%. Mas na capital Curitiba, Serra tem vantagem e registra 40% contra 31% de sua adversária direta.
Em outros estados, como no Rio de Janeiro, Dilma ampliou a vantagem e subiu de 41% para 46%, enquanto Serra caiu de 25% para 23%. Na Bahia, ela subiu de 48% para 60% e Serra caiu de 26% para 22%. Em Minas Gerais a petista passou de 41% para 48% e Serra de 34% para 29%. Em Pernambuco, Dilma subiu de 55% para 62% e Serra passou de 22% para 21%. No Distrito Federal, ela subiu de 40% para 44% e Serra caiu de 27% para 25%.
Feja matéria na íntegra em G1

24.8.10

Com 46%, Dilma lidera e venceria no 1º turno, diz pesquisa Sensus


Com 46%, Dilma lidera e venceria no 1º turno, diz pesquisa Sensus


Serra aparece com 28,1%; Marina, com 8,1%. Margem de erro é de 2,1 pontos.
Confederação Nacional do Transporte encomendou levantamento.
Do G1, em Brasília
A candidata do PT, Dilma Rousseff, acumula 46% das intenções de voto e venceria a eleição para presidente da República no primeiro turno, segundo dados de pesquisa Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira (24).
OS RESULTADOS DA PESQUISA CNT-SENSUS
Dilma Rousseff (PT) 46%
José Serra (PSDB) 28,1%
Marina Silva (PV) 8,1%
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) 0,4%
Zé Maria (PSTU) 0,4%
Eymael (PSDC) 0,3%
Rui Costa Pimenta (PCO) 0,2%
Ivan Pinheiro (PCB) 0%
Levy Fidelix (PRTB) 0%
Indecisos 11,7%
Branco ou nulo 5,1%
Fonte: CNT-Sensus

José Serra (PSDB) aparece com 28,1% e Marina Silva (PV), com 8,1%. De acordo com a pesquisa, Dilma venceria no primeiro turno porque, se a eleição fosse hoje, teria mais do que a soma dos votos de todos os demais candidatos.
Na pesquisa anterior, de 5 de agosto, Dilma tinha 41,6%, Serra registrava 31,6% e Marina 8,5%.
O instituto entrevistou 2 mil eleitores em 136 municípios de 24 estados dos dias 20 a 22 . A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Zé Maria (PSTU) registraram 0,4% na pesquisa. Eymael (PSDC) teve 0,3%, Rui Costa Pimenta (PCB) teve 0,2% e Levy Fidelix (PRTB) e Ivan Pinheiro (PCB) não pontuaram.
A parcela de eleitores que disse votar em branco ou nulo ficou em 5,1%, e os que não souberam ou não responderam foram 11,7%.
Pesquisa espontânea
Na parte da pesquisa em que os entrevistados respondem espontaneamente em que votariam (sem que seja apresentado a eles o cartão com os nomes dos candidatos), Dilma tem 37,2%, Serra, 21,2%, e Marina, 6%, segundo o Sensus. O candidato Zé Maria aparece 0,6%, Plíniio, com 0,2%. Eymael, Ivan Pinheiro e Rui Costa Pimenta tiveram 0,1%. Levy Fidelix não pontuou.
Segundo turno
No cenário de uma eventual disputa em segundo turno entre Dilma e Serra, a vantagem também é da petista. Ela teria 52,9% contra 34% do tucano. Na pesquisa anterior, Dilma vencia por 48,3% a 36,6%.
Rejeição
A pesquisa mostra também o índice de rejeição dos candidatos. No levantamento, 47,9% disseram que não votariam em Marina Silva (PV) de jeito nenhum. Para José Serra (PSDB), esse percentual é de 40,7%. Dilma Rousseff apareceu com 28,9%.
Expectativa de vitória
Para 61,8% dos entrevistados, independentemente do candidato em quem vão votar, Dilma vai ganhar a eleição. Para 21,9%, o vencedor será José Serra.
Horário eleitoral
A pesquisa mostra que 13,2% dos entrevistados assistiram a todos os programas do horário eleitoral gratuito. Foram 29,7% os que disseram ter visto em parte e 22,8% disseram ter ouvido falar ou conversado sobre o assunto.
O levantamento diz que 56% dos entrevistados avaliaram o programa de Dilma como o melhor do horário eleitoral. Para 34,3%, Serra apresentou o melhor programa e 7,5% gostaram mais do programa de Marina.
Por regiões
No levantamento por regiões, Serra só vence Dilma no Sul, segundo o Sensus. Nessa região, o tucano tem 47,8% contra 35,7% da petista. Marina aparece com 6,9%.
A maior vantagem da petista é na região Nordeste. Ela tem 62,1% contra 19,8% de Serra; Marina fica com 6,4%.
Na região Sudeste, a petista está na frente com 39,2% contra 27,6% do tucano e 9,7% da candidata do PV. Nas regiões Norte e Centro Oeste somadas, Dilma soma 45% contra 25,5% de Serra e 7,6% de Marina.
Homens e mulheres
Na intenção de voto por gênero, Dilma tem 49,4% entre os homens, Serra tem 28,7% e Marina, 7,6%. Entre as mulheres, a petista aparece com 42,9%, o tucano, com 27,4% e Marina, com 8,4%.

23.8.10

Dilma abre 17 pontos sobre Serra e venceria no 1º turno, aponta Datafolha

Dilma abre 17 pontos sobre Serra e venceria no 1º turno, aponta Datafolha
Na primeira pesquisa Datafolha depois do início da propaganda eleitoral no rádio e na TV, a candidata a presidente Dilma Rousseff (PT) dobrou sua vantagem sobre seu principal adversário, José Serra (PSDB), e seria eleita no primeiro turno se a eleição fosse hoje.

Segundo pesquisa Datafolha realizada ontem em todo o país, com 2.727 entrevistas, Dilma tem 47%, contra 30% de Serra. No levantamento anterior, feito entre os dias 9 e 12, a petista estava com 41% contra 33% do tucano.
A diferença de 8 pontos subiu para 17 pontos. Marina Silva (PV) oscilou negativamente um ponto e está com 9%. A margem de erro máxima do levantamento é de dois pontos percentuais.
Os outros candidatos não pontuaram. Os que votam em branco, nulo ou nenhum são 4% e os indecisos, 8%.
Nos votos válidos (em que são distribuídos proporcionalmente os dos indecisos entre os candidatos e desconsiderados brancos e nulos), Dilma vai a 54%. Ou seja, teria acima de 50% e ganharia a disputa em 3 de outubro.
Os que viram o horário eleitoral alguma vez desde que começou, na terça-feira, são 34%. Entre os que assistiram a propaganda, Dilma tem 53% e Serra, 29%.
Nos primeiros programas, Dilma apostou na associação com Lula, que tem 77% de aprovação, segundo o último Datafolha.
A petista cresceu ou oscilou positivamente em todos os segmentos, exceto entre os de maior renda (acima de dez salários mínimos).
Dilma tinha 28% de intenção de voto entre os mais ricos e manteve esse percentual. Mas sua distância para Serra caiu porque o tucano recuou de 44% para 41% nesse grupo, que representa apenas 5% do eleitorado.
MULHERES E SUL
Já entre as mulheres, Dilma lidera pela primeira vez. Na semana anterior, havia empate entre ela e Serra, em 35%. Agora, a petista abriu 12 pontos de frente nesse grupo: 43% contra 31% de Serra.
Marina tinha 11% e está com 10% entre as mulheres. A verde continua estável desde março no Datafolha. Tem mostrado alguma reação só entre os mais ricos, faixa em que tinha 14% há um mês, foi a 17% e agora atingiu 20%.
A liderança de Dilma no eleitorado masculino é maior do que entre o feminino: tem 52% contra 30% de Serra. A candidata do PV tem 8%.
Outro número bom para Dilma é o empate técnico no Sul. Ela chegou a 38% contra 40% de Serra. Há um mês, ele vencia por 45% a 32%.
Serra não lidera de forma isolada em nenhuma região. No Sudeste, perde de 42% a 33%. No Norte/Centro-Oeste, Dilma tem 50%, e ele, 27%.
No Nordeste a petista teve uma alta de 11 pontos e foi a 60% contra 22% do tucano.
Houve também um distanciamento de Dilma na disputa de um eventual segundo turno. Se a eleição fosse hoje, ela teria 53% contra 39% de Serra. Há uma semana, ela tinha 49% e ele, 41%.
Na pesquisa espontânea, em que eleitores declaram voto sem ver lista de candidatos, Dilma foi de 26% para 31%. Serra foi de 16% a 17%.
Fonte: Folha OnLine

20.8.10

Nova Van para transporte de pacientes em Picada Café

Nova Van para transporte de pacientes em Picada Café
Picada Café – Foi entregue na semana passada o mais novo veículo de transporte de pacientes de Picada Café para Porte Alegre. O veículo, de 16 lugares, foi adquirido através de licitação junto a empresa Sulbra Veículos Ltda ao custo de R$ 132.000,00. O vice-prefeito Heliomar Schroeder, presidente da Câmara, Néco Linck, secretária de Saúde Nívea Closs Kasper, Diretor de Compras, Selvino Weiler e os motoristas Erly Simon e Inácio Welter participaram do ato de entrega do veículo. A nova Van substituirá a Besta que teve perda total no acidente dia 31 de março de 2010 e está recebendo a documentação e seguro total, sendo que deve começar a ser utilizada nos próximos dias. (JH)

19.8.10

TARSO 13 em SÃO LEOPOLDO


DILMA na Frente em Todas as PESQUISAS

Levantamento de ZERO HORA na edição do dia 18/08/2010

Nova pesquisa consolida liderança de Tarso

Nova pesquisa consolida liderança de Tarso

Pesquisa Vox Populi divulgada na noite desta quarta-feira (18) confirma a vantagem de 11 pontos de Tarso Genro em relação ao segundo colocado. O petista aparece com 35% das intenções de voto, seguido por José Fogaça (24%) e Yeda Crusius (10%). A diferença aumentou cinco pontos em relação à pesquisa anterior do mesmo instituto, feita entre 17 e 20 de julho. Tarso cresceu um ponto, e Fogaça caiu quatro e Yeda perdeu dois pontos.
O resultado confirma a curva ascendente do candidato da Unidade Popular pelo Rio Grande, já detectada por outros institutos de pesquisa, e consolida a sua liderança na disputa pelo governo do estado. A trajetória de Fogaça, no entanto, demonstra estagnação. A veiculação dos programas eleitorais e a agenda de mobilização da Unidade Popular devem contribuir para a elevação dos percentuais de Tarso.
Votos brancos e nulos somam 5% e os eleitores que não sabem ou não responderam totalizam 23%. A sondagem foi realizada entre os dias 7 e 10 de agosto, com 800 eleitores. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.

18.8.10

Vox Populi: Dilma tem 45%, Serra tem 29% e Marina, 8%

Vox Populi: Dilma tem 45%, Serra tem 29% e Marina, 8%

Se a eleição fosse hoje, candidata do PT venceria no primeiro turno, aponta levantamento divulgado nesta terça-feira
Fonte: iG São Paulo
A candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, venceria no primeiro turno se a eleição fosse hoje, de acordo com a pesquisa Vox Populi/Band/iG divulgada nesta terça-feira. Dilma teria 45% das intenções de voto, contra 29% do presidenciável tucano, José Serra, e 8% da candidata do PV, Marina Silva. Para vencer a disputa no primeiro turno, a quantidade de votos válidos contabilizados por um determinado candidato deve ser superior à soma dos votos obtidos pelos demais concorrentes.
Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções de voto, 5% declararam voto branco ou nulo e outros 12% se disseram indecisos. A pesquisa estimulada, que mostra os nomes dos candidatos para os entrevistados, foi feita entre os dias 7 e 10 de agosto, após o primeiro debate entre os presidenciáveis, realizado pela Band no dia 5 de agosto.
O melhor desempenho de Dilma é na região Nordeste, e o pior é na região Sudeste. Em Pernambuco, ela teria 66% dos votos, contra 19% de Serra. Já o tucano tem seu melhor desempenho na região Sul e, o pior, no Nordeste. Em São Paulo, Estado que governou até abril, Serra teria 40% dos votos, contra 33% da petista.
O instituto entrevistou 3 mil pessoas em 219 municípios de todos os Estados, do Distrito Federal e excluindo Roraima. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 22.956/10. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos.
Dilma também aparece na frente na pesquisa espontânea, com 32% das intenções de voto, ainda segundo a Vox Populi/Band/iG. José Serra aparece em segundo, com 18%, e Marina Silva em terceiro, com 5% das intenções de voto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não é candidato, foi citado por 3% dos entrevistados. Outros 6% disseram votar nulo ou branco e 34% não sabem em quem votariam.
Na última pesquisa Vox Populi, publicada em 22 de julho, a candidata petista tinha 41%, contra 33% de Serra e 8% de Marina. Outros 4% declararam votar em branco ou anular e 13% estavam indecisos.

17.8.10

IBOPE anuncia: DILMA 43% x Serra 32%


Dilma chega a 43% e amplia vantagem sobre Serra, segundo Ibope

Jornal da Noite


Pesquisa do instituto Ibope divulgada nesta segunda-feira mostra a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com 43% das intenções de voto para as eleições de outubro. O segundo colocado, José Serra (PSDB), aparece onze pontos percentuais atrás, com 32%.
O levantamento foi encomendado pelo jornal "O Estado de São Paulo" e pela "TV Globo". Marina Silva, que disputa a eleição presidencial pelo PV, segue na terceira colocação, com 8%. Os demais candidatos não alçançaram 1% das intenções de voto.
A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 15 de agosto com 2506 eleitores. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número 23548/2010.
Se as eleições fossem hoje, a petista poderia vencer no primeiro turno, considerando-se a margem de erro do levantamento.
Na simulação para um eventual segundo turno entre Dilma e Serra, a candidata do PT venceria a eleição com 48%, enquando o candidato tucano receberia 37%.
Fonte: e-Band

13.8.10

Tarso: “Queremos terminar com a pobreza absoluta no RS até 2014″


Tarso: “Queremos terminar com a pobreza absoluta no RS até 2014″

No debate entre os candidatos ao governo do Estado do Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira à noite na Rede Bandeirantes, o candidato Tarso Genro arrasou. Defendeu o governo Lula, o crescimento para o estado no mesmo ritmo do país, que deverá ser de até 7% no próximo ano. O Rio Grande, disse Tarso, não está acompanhando o crescimento do país. Isto é visível nas ruas de Porto Alegre, onde 1200 pessoas dormem nas calçadas, enquanto o país retira 20 milhões de pessoas do nível de pobreza. “Nós queremos que em 2014 tenhamos terminado com a pobreza absoluta no Rio Grande do Sul”, pontuou.
Cobrou do candidato Fogaça clareza sobre suas posições. Afinal, ele é oposição ou governou junto com Yeda Crusius? É do PMDB a Secretaria Estadual da Saúde e o Rio Grande do Sul é o estado brasileiro que menos investe no setor. E diferenciou a política econômica de Lula e a de seu antecessor, FHC, este defendido por Fogaça. “Com Lula, a União investiu no crescimento econômico e abandonou seu papel meramente de policial do modelo neoliberal de FHC”. Acompanhe trechos do que rolou na Band.
Infraestrutura
A primeira intervenção de Tarso foi para responder ao jornalista João Garcia sobre investimento em infraestrutura do estado. Tarso disse que o Brasil poderá ser a quinta economia do mundo em oito a dez anos. O país vai realizar a Copa do Mundo e as Olimpíadas e já é o país do presente que cresce e distribui renda. O Rio Grande do Sul deve acompanhar esse ritmo de crescimento do Brasil. “A União hoje já investe R$ 2,7 bilhões em infraestrutura, no ano que vem a economia do estado vai crescer sem aumento de impostos e teremos o saneamento das finanças. A infraestrutura deverá acompanhar esse crescimento, com a ferrovia Norte-Sul, a a Hidrovia do Mercosul. Os aeroportos já estão incluídos no elenco dos investimentos para a Copa do Mundo”, salientou.
Saúde
Tarso abordou a questão da saúde em dois blocos seguidos. Ao questionar o candidato Montserrat Martins, Tarso citou o ministro da Saúde José Gomes Temporão, que diz que o Rio Grande do Sul é o estado que menos aplica em saúde no país. “Estamos (o Estado) em dívida com a saúde”. Montserrat disse que o Estado está terceirizando o atendimento e não tem uma política integrada, de rede, para a saúde. Tarso disse que para acabar com a ambulancioterapia são necessários vários níveis de atendimento: a Unidade de Pronto Atendimento, seguida dos hospitais regionais. “É fundamental o atendimento espalhado no território para acabar com a ambulancioterapia”, apregoou.
No bloco seguinte, questionado por Pedro Ruas sobre a posição com relação à Emenda Constitucional 29, em tramitação no Congresso Nacional, Tarso informou que a emenda que faz a separação entre os orçamentos da saúde e o de sanemanto básico tem o apoio da ampla maioria do Partido dos Trabalhadores, mas ainda não foi aprovada porque não obteve a maioria no Congresso. Ele defendeu a aprovação da emenda e reafirmou a necessidade de atendimento em saúde em quatro níveis: primeiro o básico nos locais de moradia; depois, em um segundo nível, os atendimentos de emergências e urgências, os hospitais de média complexidade regionais, como o que está sendo construido em Palmeiras, até chegar no quarto nível, de atendimento mais especializado, de grande complexidade.
Fogaça é ou não é do governo Yeda?
Tarso questionou o posicionamento do candidato Fogaça sobre a fala de Yeda, que alegou ter herdado a corrupção do governo anterior, de Germano Rigotto. Mas o PMDB permanece no atual governo do estado, inclusive com a pasta da Saúde. Fogaça defendeu a integridade do governo Rigotto e tentou atribuir a Tarso as palavras de Yeda. Ao que Tarso Genro lembrou a Fogaça que ele estava respondendo a Yeda Crusius, que atribui seus problemas de corrupção ao governo de Rigotto. “O senhor está respondendo à governadora e não a mim, eu ajudei Rigotto em um momento muito difícil”, e cobrou de Fogaça uma posição: se é oposição ou situação a Yeda. “Essa explicação o senhor (Fogaça) deve à sociedade”.
Desenvolvimento
Questionado por Aroldo Medina, Tarso Genro defendeu um estilo tributário que combata as desiguldades regionais e “estimule a base produtiva existente no estado, que é rica e não recebe o apoio necessário”. Tarso disse que tanto os fomentos da Caixa RS como do Banrisul não dão o apoio necessários ao desenvolvimento da base produtiva gaúcha. “Não há desenvolvimento social sem desenvolimento econômico”,frisou. Ele observou que os efeitos dessa política nefasta estão nas ruas de Porto Alegre. Hoje, são 1.200 moradores de rua. Enquanto no país 20 milhões saem dos índices de pobreza, em Porto Alegre 1.200 brasileiros estão dormindo embaixo das marquises.
Tarso questionou Carlos Schneider sobre o desenvolvimento regional. “O Brasil vai crescer no ano que vem entre 6,5% e 7%. O que fazer para o RS crescer no mesmo ritmo do Brasil?”. Schneider falou sobre o retorno dos impostos. Tarso, na réplica, defendeu o estímulo às microempresa para o desenvolvimento e, da mesma forma como fez o governo Lula em âmbito nacional, apostar nas cadeias produtivas do RS, na cadeia metalmecânica, moveleira, vitivinícola, no Vale dos Sapateiros, associada à politicas de inclusão social e educacional para o Rio Grande do Sul crescer no ritmo do Brasil.
Controle social e meio ambiente
Questionado sobre a proposta de um Conselho Gestor da Educação, Tarso ponderou que uma esfera pública de controle da sociedade sobre o Estado pode ser assimilada. Na questão ambiental, Tarso disse que é necessário resolver a situação da FEPAN, que precisa de pelo menos mais 200 funcionários, além de intervir duramente no Código Florestal para o RS fazer a disputa internacional, global, já que as próximas barreiras internacionais serão ambientais. O Código Florestal não leva em consideração a riqueza da agricultura familiar, uma das características do Rio Grande do Sul . No final do bloco, Tarso tornou a defender a democracia participativa como uma grande contribuição positiva para o avanço democrático da sociedade.
No bloco sobre tema livre, Fogaça escolheu Tarso Genro para questionar sua posição sobre as contas públicas e investimentos. Tarso lembrou que vem de sete anos de governo Lula, que tirou o país da estagnação, do atraso, e de uma visão em que o Estado não poderia fazer investimentos, apenas ter a função policial. “O presidente Lula mostrou que é preciso ter rigidez fiscal, mas não podemos travar o desenvolvimento, uma coisa está ligada à outra, o desenvolvimento social é que gera a riqueza”, afirmou, acrescentando que “nós investimos (o governo Lula), crescemos com sobriedade e responsabilidade fiscal”.
Na réplica, Fogaça defendeu a política econômica aplicada por Fernando Henrique Cardoso e disse que Lula a tinha mantido. Tarso discordou veementemente: “Lula não manteve a política monetária do governo anterior. Usou rigidez, mas fez o contrário. Colocou o Estado para induzir o desenvolvimento, colocou o Banco do Brasil para incentivar a economia”. E concluiu sobre a intervenção de Fogaça: “Essa visão (de Fogaça) é de oposição (ao governo Lula), mas que quer pegar uma carona com o presidente que tem 80% de aprovação”.
No mesmo bloco, Tarso perguntou qual a opinião do capitão Medina sobre o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania. Medina reconheceu que o Pronasci tem atingido seus objetivos ao remunerar melhor os policiais, conceder Bolsa Formação e incentivar a realização de cursos. Na réplica, Tarso disse que a Bolsa Formação é paga a mais de 14 mil policiais gaúchos e defendeu que no RS o benefício seja incorporado aos salários dos policiais. “Temos o compromisso de integrar esse valor da Bolsa Formação ao básico do policial militar para atingir um piso salarial digno para os policiais”. Medina, na réplica, defendeu o pagamento do Bolsa Copa para todos policiais.
Nas considerações finais, Tarso Genro disse que os gaúchos e as gaúchas gostam de pessoas com posição. “Nós representamos a Unidade Popular pelo Rio Grande, representamos o presidente Lula e defendemos a Dilma como presidente, o Paim e a Abgail para senadores”. Defendeu, ainda, segurança para as pessoas, o Rio Grande do Sul crescendo no ritmo do Brasil, distribuindo renda e acabando com a desigualdade social. “É um bem que teremos para o Rio Grande”.

Em Porto Alegre, Dilma questiona modelos de gestão da oposição

Em Porto Alegre, Dilma questiona modelos de gestão da oposição
Ato com Dilma reuniu prefeitos, vices e dirigentes partidários em Porto Alegre

Prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e candidatos de vários partidos deram mais uma forte demonstração do apoio político que a candidata da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rouseff, tem no Rio Grande do Sul.
No ato, ocorrido nesta manhã (13), em Porto Alegre, a candidata ressaltou o compromisso com as convicções do povo gaúcho. “Sei que nesse estado se rege antes as convicções do que as conveniências. Por isso, estou feliz de estar aqui. Aqui está refletido o que deve ser a expressão dessa composição pluripartidária que será a base do terceiro governo popular desse país”, afirmou.
Diferença de projetos
Ela fez questão de mostrar aos aliados a grande diferença que há entre o seu projeto e o dos adversários, que no governo FHC ficou marcado pela estagnação econômica e o desemprego. “Queremos que Brasil deixe de ser um país emergente e passe a ser uma sociedade, um país e uma nação desenvolvida. Essa é a síntese do projeto que eu represento”.
A petista questionou a propaganda enganosa dos tucanos que se colocam como bons gestores públicos.
“Começamos o Bolsa Família no ano em que a gente estava passando pelo início mais duro, que era o fato de ter recebido esse país com inflação de dois dígitos e eles terem explodido o endividamento”, disse. “Eu sempre me pergunto que gestão financeira foi essa. Venderam R$ 100 bilhões do patrimônio público e elevaram a dívida pública para R$ 600 bilhões. Normalmente, quando uma pessoa vende um carro para pagar dívida espera-se que dívida caia. Mas no governo Fernando Henrique não foi o que aconteceu. Venderam [as estatais] e a dívida pública aumentou. Que grande gestão financeira eles fizeram?”, questionou.
Pedágio caro
Dilma voltou a enfatizar a diferença do modelo de concessão rodoviária feito pelos tucanos e pelo governo Lula. Segundo ela, as concessões em São Paulo, governado pelo PSDB há 16 anos, criam um novo imposto disfarçado. “Vocês não podem achar que a situação de vocês em matéria de pedágio é grave. Grave é em São Paulo”, disse.
Segundo ela, um pedágio entre São Paulo e Ribeirão Preto custa R$ 43,35. “Nós hoje quando damos uma concessão fazemos pela menor tarifa e eles licitam por quem paga mais. E tudo que paga a mais vai para a tarifa. E isso tem nome: imposto escamoteado”, afirmou. “É bom lembrar que todos aqueles que defendem pedágio por outorga estão defendendo mais imposto para sociedade, é imposto escondido.
Fonte: Tarso13

Imagem de BESSINHA ilustra a semana no BRASIL

Imagem de BESSINHA ilustra a semana no BRASIL

9.8.10

IBOPE - DILMA mantém vantagem

Há nove dias do início do horário gratuito, Dilma mantém a vantagem de cinco pontos sobre Serra

Pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência entre os dias 02 e 05 de agosto de 2010
Nessa nova rodada nacional para o jornal O Estado de S. Paulo e TV Globo, uma semana após a última divulgada, não se observa nenhuma movimentação relevante do eleitorado. Vale lembrar que o trabalho de campo foi realizado inteiramente antes do primeiro debate na televisão entre os principais candidatos a presidente.

Destaque por segmentos
Apesar da estabilidade nos resultados totais, observam-se algumas oscilações interessantes, ainda que não estatisticamente significativas, em alguns segmentos específicos que, ao longo das últimas pesquisas, vem se mostrando mais voláteis:
- Entre jovens de 16 a 24 anos, oscila para cima percentual de indecisos, enquanto entre os mais velhos, com 50 anos ou mais, Dilma oscila para cima e indecisos para baixo.
- Na faixa de renda mais alta (acima de 10 salários mínimos) oscilação favorável a Dilma em detrimento de Marina Silva. A mesmatendência se observa no outro extremo, renda de até 1 salário mínimo, mas com diminuição dos indecisos.
- No nível superior José Serra oscila para baixo, enquanto Marina e indecisos oscilam para cima.
- É interessante perceber que as oscilações concentram-se entre os eleitores que avaliam a administração do presidente Lula como regular ou ruim/péssima, com pequenas perdas para José Serra e ligeiro aumento de quem pretende votar em branco/nulo ou para Marina Silva.
Intenção de voto espontânea
Não se observam alterações relevantes nesse indicador em relação a uma semana atrás, apesar de um ligeiro aumento no percentual que não sabe responder, 44% hoje contra 39% da rodada de 30 de julho. Dilma é mencionada por 25%, José Serra por 17%, Marina Silva por 4% e o nome do presidente Lula, pela primeira vez, desaparece desse resultado, com 0% de menções.
Segundo turno
Na simulação para um 2º turno, Dilma está com 44% (tinha 46% há uma semana) e José Serra tem 39% (tinha 40%). Indecisos são 9% e os que declaram votar em branco ou nulo são 8%.
Expectativa de vitória
Nada muda também nessa percepção, com 46% acreditando na vitória de Dilma e 31% na de seu principal oponente, José Serra.
Rejeição
Mantêm-se os patamares da onda passada. José Serra tem 25%, Dilma tem 18% e Marina Silva tem 12%.
Avaliação da atual administração
O Presidente Lula conta com a avaliação positiva de 76%, outros 19% consideram sua administração regular e 5% são críticos e avaliam como ruim/péssima. Esses resultados são muito similares aos das pesquisas dos últimos meses.

FICHA TÉCNICA DA PESQUISA (JOB Nº 0984-3/ 2010):
Período de campo: a pesquisa foi realizada entre os dias 02 e 05 de agosto de 2010.
Tamanho da amostra: foram entrevistados 2.506 eleitores.
Margem de erro: é de dois pontos percentuais, considerando um grau de confiança de 95%.
Solicitante: pesquisa contratada pela Globo Comunicação e Participações S/A e S/A O Estado de São Paulo.
Registro eleitoral: registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo nº 21697/2010.
Fonte: IBOPE

Dilma ultrapassa Serra no Pampa gaúcho

Dilma ultrapassa Serra no Pampa gaúcho

Fonte: Carta Capital
Paulo Cezar da Rosa
Pesquisa do Ibope, realizada de 3 a 5 de agosto, mostra pela primeira vez que Dilma ultrapassou Serra no Rio Grande do Sul. Com relação ao levantamento anterior do instituto, de princípios de julho, Serra caiu de 46% para 40%, e Dilma cresceu de 37% para 42%. Dentro da margem de erro, os dois estão empatados, mas a esta altura da disputa a tendência é o que mais importa – e a tendência indica que Dilma, tendo ultrapassado Serra no começo da corrida eleitoral, vai disparar no Rio Grande do Sul.
Conforme o Ibope, Dilma ganha também na intenção de voto espontânea. Tem 33% das intenções de voto contra 31% do tucano. E num eventual segundo turno, Dilma vence novamente: a candidata de Lula tem 45% contra 44% do tucano. Ou seja, Serra começa a perder num dos estados em que parecia quase impossível à candidata lulista vencer.
O peixe morre pela boca – Talvez seja cedo para afirmar, mas Serra está colhendo o resultado da política que implementou no Rio Grande do Sul. Primeiro, o tucano abandonou sua governadora à própria sorte; no momento seguinte, veio ao estado pela mão de atores secundários no PMDB, que já estava comprometido nacionalmente com Dilma, através de Temer como candidato a vice; por fim, mostrou-se errático na linha de campanha, ora agressivo e rebaixado, como no episódio das FARC, ora positivo e salvador da pátria, prometendo tudo o que os tucanos no poder nunca fizeram.
Meu pai resumiu bem: “É só dar um microfone para o Serra que ele perde a eleição”, afirmou ele. Na sua análise, Serra está dizendo que vai fazer tudo o que Fernando Henrique foi contra e o o governo Lula já fez ou está fazendo. “É um discurso que subestima a nossa inteligência e o povo não é mais uma maria vai com as outras”, conclui ele.
A maior exposição de um Serra “propostista”, quando começar a campanha na TV, pode acelerar sua perda de posições nos últimos quarenta dias de campanha. Foi o que aconteceu em 2002. Serra tentou fazer de conta que não tinha nada a ver com o governo de FHC. Quando iniciou a campanha na TV, prometia desde empregos às centenas de milhares até o fim das filas do SUS. Seu discurso caiu no vazio, porque não era verossímil, não tinha credibilidade.
Descolamento – Na mesma pesquisa em que Dilma cresce e Serra cai, aparece um outro movimento na eleição para o governo do Estado. Na disputa para o governo gaúcho, é Tarso Genro quem cai dois pontos, de 39 para 37. Seu oponente, José Fogaça sobe dois pontos, de 29 para 31. E a governadora Yeda Crusius cai de 15 para 11. A oscilação tanto de Tarso quanto de Fogaça se deu dentro da margem de erro da pesquisa. Já a candidata tucana caiu fora da margem de erro.
De conjunto, os números indicam estar havendo um descolamento da dinâmica da eleição nacional com relação à disputa estadual. E na briga entre Fogaça e Yeda para ver quem vai para o segundo turno enfrentar Tarso Genro, Fogaça, depois de diversos percalços no começo da campanha, está começando a jogar o seu jogo.
Para o Estado, na espontânea, a pesquisa indica haver 51% de indecisos. É um número elevado, tendo em vista que, para presidente, os indecisos já são apenas 27%.. Mais da metade dos eleitores ainda indefinidos significa que ainda há muita disputa pela frente.
Lulismo cresce – A força política que mais cresce hoje no Rio Grande do Sul é o lulismo. O fenômeno é recente. Até porque o que hoje pode ser chamado de lulismo é muito diferente do PT gaúcho e do próprio Lula que os gaúchos elegeram antes da Carta aos Brasileiros, em 2002. O lulismo hoje ultrapassa quase todas as fronteiras partidárias e se instala como um novo modo de equacionar a política e os negócios de Estado. Para os gaúchos, o lulismo soa como uma espécie de pós-neoliberalismo que dá certo.
A dificuldade no Rio Grande do Sul até agora com o lulismo é que os benefícios de sua ação eram mais direcionados ao resto do país. A chegada de um conjunto de obras e investimentos, mais recentemente, parece estar fazendo os gaúchos mudarem de ideia. Com isso, Dilma vai vencer também no pampa gaúcho. Para o Brasil seguir mudando e Rio Grande do Sul também.

Paulo Cezar da Rosa
Paulo Cezar da Rosa é jornalista e publicitário. Publicou o livro O Marketing e a Comunicação da Esquerda. É diretor da Veraz Comunicação e da Red Marketing, ambas sediadas em Porto Alegre. paulocezar@veraz.com.br

5.8.10

Pesquisa CNT/SENSUS detalhada

Dilma conquista eleitores mais jovens e vence em quase todos os estratos do eleitorado

A pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta quinta-feira (5) mostra que a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, vence José Serra em todas as faixas etárias, mas é entre os eleitores mais jovens (16-17 anos) que ela abre a maior vantagem sobre o tucano: 50,5% a 18,2%.

Na estratificação por regiões, a petista dispara no Nordeste (58,4% a 33,5%), vence no Norte/Centro-Oeste, empata no Sudeste e perde apenas no Sul.
Dilma também vai bem nas intenções de voto por escolaridade e renda, perdendo só nos universos de nível superior e entre os mais ricos. Na divisão por gênero, ela abre 15 pontos entre os homens e seis entre as mulheres.
Confira os números:

Por regiões
Norte/Centro Oeste – Dilma 38,4%; Serra 34,1%
Nordeste: Dilma 58,4%; Serra 21,4%
Sudeste: Dilma 33,2%; Serra 33,5%
Sul: Dilma 37,1%; Serra 42,6%

Por gênero
Homens - Dilma 45,5%; Serra 30,9%
Mulheres - Dilma 38,1%; Serra 32,1%

Por faixa etária
16-17 anos - Dilma 50,5%; Serra 18,2%
18-24 anos - Dilma 39,8%; Serra 36,2%
25-29 anos - Dilma 44,0%; Serra 33,2%
30-39 anos - Dilma 42,9%; Serra 30,8%
40-49 anos - Dilma 40,5%; Serra 30,0%
50 ou mais - Dilma 39,9%; Serra 32,0%

Por escolaridade
Primário - Dilma 45,0%; Serra 29,9%
Ginasial - Dilma 43,9%; Serra 30,0%
Colegial - Dilma 40,0%; Serra 30,9%
Superior - Dilma 33,9%; Serra 39,5%

Por renda familiar
Até 1 salário mínimo - Dilma 48,6%; Serra 27,1%
De 1 a 5 salários mínimos - Dilma 41,8%; Serra 29,8%
De 5 a 10 salários mínimos - Dilma 37,1%; Serra 37,4%
De 10 a 20 salários mínimos - Dilma 33,3%; Serra 42,9%
Acima de 20 salários mínimos - Dilma 25,0%; Serra 58,3%

Essa pesquisa é resultado da foto abaixo:
Ao invés de beijar a mão do POVO, só faz de conta e beija a própria mão.
Querem DISTÂNCIA do POVO.

Pesquisa CNT/SENSUS = DILMA 41,6%, Serra 31,6% e Marina 8,5%

Pesquisa CNT/Sensus mostra Dilma na liderança


Dados da pesquisa CNT/Sensus, divulgadas na manhã desta quinta-feira (5), mostram que na pesquisa estimulada as intenções de voto a candidata Dilma Rousseff (PT) são de 41,6% e as do candidato José Serra (PSDB), de 31,6%. A candidata Marina Silva (PV) aparece com 8,5%.
Na pesquisa espontânea, Dilma lidera as intenções de voto com 30,4% contra 20,2% de Serra. A candidata Marina aparece com 5%. O presidente Lula, que não é candidato a reeleição, ainda foi citado por 5% dos pesquisados.
Nessa 102ª edição da pesquisa CNT/Sensus, foram entrevistadas duas mil pessoas, em 136 municípios de 24 estados, entre os dias 31de julho e 2 agosto de 2010. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Na avaliação do presidente da CNT, Clésio Andrade, a estratégia de transferência de votos utilizada pelo Partido dos Trabalhadores (PT) está funcionando. “Ela passou a ter identidade própria e musculatura política, ou seja, ela está realmente conseguindo colher os frutos desse apoio do presidente Lula”, avaliou.
Segundo ele, a queda do candidato José Serra está relacionada à uma crítica “muito contundente” ao atual governo. “Criminalizar quem faz benefício social, com certeza acaba afetando. Não adianta tentar separar o PT do presidente Lula ou a candidata Dilma do presidente Lula, porque não se consegue”, argumentou.
Matéria de Portal CNT
Maiores informações, Acesse a Íntegra da Pesquisa: CNT/Sensus