25.5.07

Projeto eucalipto da TUCANA PAULISTA

Deixe a ILUSTRAÇÃO falar por si mesma:
Santiago Jornal do Comércio 25/05/2007

23.5.07

SERRA esquece quem era

Já dizia FHC, "esqueçam o que escrevi."
SERRA deverá dizer, "esqueçam o que fui."
Age DCI SP 23/05/2007

E a NAVALHA pegou.

As más companhias continuam maculando o
PROJETO BRASIL PARA TODOS.
Cláudio Agora São Paulo 23/05/2007



CPI na pele dos outros é refresco
Zope A Charge On Line 23/05/2007

Seminário Nacional sobre Leitura, Patrimônio Histórico e Ambiental


A prefeitura Municipal de Picada Café está realizando um Seminário Nacional de Leitura, Patrimônio Histórico e Ambiental.

Maiores informações, acesse a foto, para que aumente de tamanho, ou ligue para 54 3285 1300.

18.5.07

IMAGEM para refletir

IMAGEM para REFLETIR
Às vezes gostaria de fazer como o exemplo acima.

Henrique Tribuna da Impresna 18 05 2007
Há momentos que devemos fazer como no exemplo abaixo e seguir adiante na busca de um BRASIL PARA TODOS.


17.5.07

São Leopoldo - Fazendo a Nova Cidade!

Prefeitura lança Campanha Municipal de Arborização
Vanessa Souza

Militantes do MPA plantaram mudas na Emef Edgar Coelho
A Prefeitura de São Leopoldo lançou a Campanha Municipal de Arborização no dia 16 de maio. O objetivo é plantar dez mil mudas até junho de 2008. O Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) apoiou a iniciativa com visitas nas escolas municipais e panfletagem no centro da cidade.
Devido a chuva que ocorreu durante todo o dia, as atividades programadas para acontecerem junto aos arroios foram adiadas para a Semana do Meio Ambiente, que inicia no final de maio. A programação encerrou com ato cultural no Ginásio Municipal Celso Morbach.
Preservação
A administração municipal e os agricultores buscaram sensibilizar a população para as questões ambientais e a preservação do Rio dos Sinos. A mensagem é para que as pessoas façam sua parte: plante uma árvore, evite a poda, e não jogue o lixo na natureza.O prefeito em exercício, Alexandre Roso, agradeceu o apoio do MPA à preservação e recuperação do Rio dos Sinos. “É fantástico vermos pessoas de outras cidades conscientizando os moradores da nossa região sobre a importância do rio e o que ele significa para nossa cidade”, destacou.
Desenvolvimento sustentável
Plínio Simas, um dos coordenadores do MPA, frisou que em defesa da vida, todos se unem na mesma direção. “A sociedade tem que assumir o papel de preservar, além disso, construir uma sociedade sem poluição, sem veneno através de ações integradas do campo e da cidade”, frisou. Segundo Simas, o lixo é uma forma das grandes empresas lucrarem, com a venda de soluções. Ele acredita que é possível evitar a poluição com uma nova consciência ambiental, voltada para a agricultura sustentável, sem uso de agrotóxicos e o cultivo de árvores frutíferas e nativas. “Os agricultores já produzem agroflorestas, conciliando as árvores com a produção de alimentos”, afirmou, ao criticar o plantio de árvores para extração de celulose, que agridem o meio ambiente.
Contribuição
O titular da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Darci Zanini, salientou a importância das árvores para a natureza. Segundo ele, as árvores atuam diretamente sobre o clima, qualificam a paisagem da cidade, melhoram a qualidade do ar, diminuem o nível de ruídos, reduzem a poluição, protegem o lençol freático, amenizam a força do vento, servem de habitat para os pássaros e alimento para pessoas e aves. Sobretudo, contribuem para atenuar o aquecimento global.Através do aumento da umidade relativa do ar, a arborização pode contribuir para a redução de até 4º C de temperatura, colaborando para atenuação das chamadas ilhas de calor, áreas de ocorrência das temperaturas mais elevadas durante o dia.
Espécies indicadas
A Semmam é responsável pela orientação sobre o plantio, distribuição e indicação de mudas adequadas à realidade do município. O órgão ambiental destaca algumas espécies indicadas para arborização urbana que captam grande quantidade de CO2: Chal-Chal, goiabeira da serra, guabirobeira, grumixama, sete-capotes e tarumã.
O município está se destacando pelo trabalho realizado em prol da qualidade ambiental como o Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, as obras de drenagem urbana, a coleta seletiva compartilhada, o mutirão Cidade Limpa e licenciamento ambiental.

15.5.07

Sapiranga Para Todos

Prefeitura e Caixa assinam convênio para habitação

O sonho da casa própria está mais perto de ser realizado para 89 famílias de Sapiranga. Na próxima segunda-feira (07/05) às 17h30, no Plenário da Câmara de Vereadores, a Prefeitura de Sapiranga, através do Departamento de Habitação, juntamente com a Caixa Econômica Federal, promove ato de assinatura dos primeiros contratos habitacionais. Ao todo serão investidos R$ 1 milhão, sendo R$ 187 mil de recursos da Administração Popular e o restante da União.
As primeiras 40 unidades habitacionais serão construídas no Loteamento Popular São Jacó e 5 no loteamento Pôr-do-Sol. Essas casas serão financiadas através da Resolução 460- FGTS/Operações Coletivas. São R$ 499 mil da União e R$ 94 mil de contrapartida da Prefeitura.
Ministério das Cidades - As demais 44 unidades habitacionais, que totalizam R$ 500,7 mil, são parte do programa Habitação de Interesse Social (HIS) do Ministério das Cidades. A União, através da Caixa Econômica Federal, está disponibilizando R$ 417,3 mil e a Administração Popular está investindo R$ 83,4 mil.
Cada casa, ao custo médio de R$ 11,6 mil, terá dois dormitórios, sala, cozinha e banheiro, numa área total de 40,8 metros quadrados, com instalações hidráulicas e elétricas completas. As famílias benefíciadas são compostas por moradores no leito viário da Rua São Jacó, leito da Travessa Ferrabraz, área reintegrada pelo DAER na RS-239, Área de Preservação Permanente do loteamento Colina Verde e áreas de risco.

Que diabo de fé é a nossa?

Que diabo de fé é a nossa?
Frei Betto *
Adital -
Em tempos de visita papal, convém fugir um pouco do shownalismo (como é chamado o jornalismo que faz da notícia espetáculo) e falar do essencial: a fé. Às vezes me pergunto se a humanidade tem mesmo avançado. Nos tempos primevos, ensina Fustel de Coulanges, cada família cultuava seus deuses domésticos. Ninguém invejava o deus do vizinho nem tinha a pretensão de impor a ele o deus de suas crenças. A menos que a filha fosse se unir em casamento ao filho do vizinho. Nesse caso, ela se via obrigada a renegar seus deuses familiares e aderir de corpo e alma aos deuses cultuados pela família do marido - que exercia também a função de sacerdote.
Como disse seu Apolônio, meu mecânico, com quem converso essas coisas enquanto o vejo limpar o carburador, "o povo antigo não tinha fé, tinha fezes." Minha avó era mais contundente ao ver minha preguiça de levantar cedo no domingo para ir à missa: "Que diabo de fé é sua?"
A coisa começou a complicar quando o politeísmo se viu ameaçado pela contra-reforma monoteísta ocorrida no Egito a partir de 1.400 anos antes da era cristã, graças ao faraó Akhenaton e ao rebelde hebreu Moisés. A antiga e tradicional democracia divina, com cada deus satisfeito com a sua respectiva cota de poder, acabou desbancada pelo monopólio da fé. Nasceu então uma divisão que jamais a humanidade conhecera antes: de um lado, os fiéis, de outro, os idólatras, que segundo os primeiros acreditavam em falsos deuses.
A humanidade ainda não tinha conhecido o fenômeno do ateísmo. Essa foi a primeira reação fundamentalista registrada pela história: o deus de uma nação, além de ser o principal, é promovido também a ser o único. Portanto, a crença em um decreta a descrença e o descrédito de todos os demais deuses. Só a única e verdadeira fé permite o acesso ao único e verdadeiro Deus.
Daí nasceu a distinção entre o verdadeiro e o falso. E em nome do verdadeiro, a religião passou a recorrer à violência, o que parece uma antinomia. Mas quem pensa nisso quando se encontra imbuído de que deve impor aos demais a verdade, ainda que a ferro e fogo? Sobretudo quando se está convencido de que autoridade e verdade é mais do que uma rima. (De fato, é uma tragédia).
A modernidade veio salvar a religião de sua presunção de ser a única depositária da verdade. Hoje, cremos muito mais na verdade científica, empírica e matematicamente comprovada, que nas verdades religiosas. Quem duvida da existência de um trio de quarks na intimidade do átomo, embora não haja telescópio que nos permita vê-lo? No entanto, nossos aparelhos eletrônicos funcionam. Para muitos, funcionam miraculosamente, como o fax, o tempo real dos @ e o celular. Mas quem tem absoluta certeza de que há vida depois da morte? Ninguém. No máximo, temos fé.
Ora, direis espantado, estaria esse heterodoxo frade da teologia da libertação reivindicando a volta do politeísmo? Nada disso. Desejo apenas a tolerância, como a que foi praticada por Jesus, que jamais criticou a fé da mulher fenícia ou a do centurião, nem impôs como condição às suas curas a prévia adesão à sua crença.
A mim o que espanta é constatar a nova modalidade de politeísmo: lá em cima, num céu abstrato, o deus no qual cremos; aqui embaixo, os deuses aos quais de fato prestamos devoção: o dinheiro, o poder, o consumismo que nos consome e consuma. E esta crença rigorosa de que fora do capitalismo não há salvação, embora 2/3 da humanidade não tenham acesso aos bens que ele oferece.
O cerne da questão é bem mais embaixo: cremos em Deus e nos bens finitos que nos etiquetam socialmente, mas não no próximo. Religião sim; amor não, exceto o que aumenta a nossa cota de satisfação e prazer.
Toda a nossa lógica sistêmica cultua o mercado, a propriedade privada, o dinheiro aplicado, o crescimento do PIB, o aumento das exportações, o rigor fiscal, sem a menor preocupação para com os sem-terra, sem-teto, sem-escola, sem-saúde e sem-identidade. Em nome de Deus, passamos indiferentes por aqueles que têm fome e têm sede e são imagens vivas de Cristo, conforme o evangelho de Mateus (25, 31-44).
Ora, quem dispõe de tempo para prestar atenção naquele que se encontra dependurado numa cruz, atrapalhando o nosso programa de domingo? Alguma ele andou aprontando...
Frei Betto é escritor, autor do romance sobre Jesus "Entre todos os homens" (Ática), entre outros livros.

Jeito Novo de MENTIR aos Gaúchos

A TUCANA PAULISTA continua colocando o RS de cabeça para baixo.

Essa aconteceu ontem na visita do Ministro dos Esportes Orlando Silva ao Estádio do Grêmio.
Reparem quem está segurando as bandeiras. É ela, a TUCANA PAULISTA!
O símbolo do PAMPA mais uma vez de ponta cabeça. É o espírito e a ação dessa impostora colocada em ação todos os dias desse último período.
Essa foto foi tirada por Mauro Mattos e está em ZERO HORA.

14.5.07

Habemus Papum



Leonardo Boff

Existem duas posições claramente opostas que, na prática, podem se entrelaçarLEONARDO BOFFAS GUERRAS não existem apenas no mundo. Dentro da igreja há também uma guerra de baixa intensidade. Ela faz muitas vítimas, com os instrumentos adequados da guerra religiosa, escondidos sob palavras, não raro, piedosas e espirituais. Só para dar um exemplo pessoal: quando fui condenado pelo então cardeal Joseph Ratzinger em 1985 por causa do meu livro "Igreja: carisma e poder", foi-me imposto o que ele denominou de "silêncio obsequioso".
Esse eufemismo implicava muita violência: deposição de cátedra, remoção de editor religioso da Vozes, da redação da "Revista Eclesiástica Brasileira", proibição severa de falar, dar entrevistas, escrever e publicar sobre qualquer assunto.
Objetivamente "obsequioso" não possui nada de obsequioso.
O mesmo ocorreu com o teólogo da libertação Jon Sobrino, de El Salvador, condenado em fevereiro deste ano. Recebeu apenas uma "notificação". Esta inocente palavra, "notificatio", esconde violência porque ele não pode mais falar, nem dar aulas, conceder entrevistas e acompanhar qualquer trabalho pastoral. O vitimado por uma condenação é "moralmente" morto, pois vem colocado sob suspeita geral, tolhido, isolado e psicologicamente submetido a graves transtornos, o que levou a alguns a terem neuroses e a um deles, famoso, perseguido por idéias de suicídio.
Nós fomos, no mínimo, caçados e anulados, pois um teólogo possui apenas como instrumento de trabalho a palavra escrita e falada. E estas lhe foram seqüestradas, coisa que conhecemos das ditaduras militares.
O que foi escrito acima parece irrelevante, pois é algo pessoal, mas não deixa de ser ilustrativo da guerra religiosa vigente dentro da Igreja. Nela o então cardeal Ratzinger era general. Hoje como papa é o comandante em chefe. Qual é este embate? É importante referi-lo para entender palavras e advertências do papa e a partir de que modelo de teologia e de Igreja constrói o seu discurso.
Dito de uma forma simplificadora, mas real: há na igreja duas opções claramente opostas, o que não impede que, na prática, possam se entrelaçar. Face ao mundo, à cultura e à sociedade há a atitude de confronto ou de diálogo.
A partir da Reforma no século 16 predominou na Igreja Católica romana a atitude de confronto: primeiro com as Igrejas protestantes (evangélicas) e depois com a modernidade.
Face à Reforma houve excomunhões, e face à modernidade, anátemas e condenações de coisas que nos parecem até risíveis: contra a ciência, a democracia, os direitos humanos, a industrialização. A Igreja se havia transformado numa fortaleza contra as vagas de reformismo, secularismo, modernismo e relativismo. Missão da igreja, segundo esse modelo do confronto, é testemunhar as verdades eternas, anunciar a Cristo como o único Redentor da humanidade e a Igreja sua única e exclusiva mediadora, fora da qual não há salvação.
Em seu documento de 2000, Dominus Jesus, o cardeal Ratzinger reafirma tal visão com a máxima clareza e laivos de fundamentalismo. Tudo é centralizado no Cristo. Esta atitude belicosa predominou até os anos 60 do século passado quando foi eleito um papa ancião, quase desconhecido, mas cheio de coração e bom senso, João 23. Seu propósito era passar do anátema ao diálogo. Quis escancarar as portas e janelas da Igreja para arejá-la. Considerava blasfêmia contra o Espírito Santo imaginar que os modernos só pensam erros e praticam o mal.
Há bondade no mundo, como há maldade na Igreja. Importa é dialogar, intercambiar e aprender um do outro. A Igreja que evangeliza deve ela mesma ser evangelizada por tudo aquilo que de bom, honesto, verdadeiro e sagrado puder ser identificado na história humana.
Deus mesmo chega sempre antes do missionário, pois o Espírito Criador sopra onde quiser e está sempre presente nas buscas humanas suscitando bondade, justiça, compaixão e amor em todos. A figura do Espírito ganha centralidade.
Fruto da opção pelo diálogo foi o Concílio Vaticano 2º (1962-1965), que representou um acerto de contas com a Reforma pelo ecumenismo e com a modernidade pelo mútuo reconhecimento e pela colaboração em vista de algo maior que a própria Igreja, uma humanidade mais dignificada e uma Terra mais cuidada.
Este "aggiornamento" trouxe grande vitalidade em toda a Igreja, especialmente na América Latina, que criou espaço para aquilo que se chamou de Igreja da base ou da libertação e da Teologia da Libertação. Mas acirrou também as frentes.
Grupos conservadores, especialmente incrustados na burocracia do Vaticano, conseguiram se articular e organizaram um movimento de restauração, de volta à grande tradição.Este grupo foi enormemente reforçado sob João Paulo 2º, que vinha da resistência polonesa ao marxismo. Chamou como braço direito e principal conselheiro, seu amigo, o teólogo Joseph Ratzinger, elevando-o diretamente ao cardinalato e fazendo-o presidente da Congregação para a Doutrina da Fé, a ex-Inquisição.
Aí se processou de forma sistemática, vinda de cima, uma verdadeira Contra-Reforma Católica. O próprio cardeal Ratzinger no seu conhecido "Rapporto sulla fede", de 1985, um verdadeiro balanço da fé, dizia claramente: "A restauração que propiciamos busca um novo equilíbrio depois dos exageros e de uma abertura indiscriminada ao mundo".
Ele elaborou teologicamente a opção pelo confronto a partir de sua formação de base, o agostinismo, sobre o qual fez duas teses minuciosamente trabalhadas. Notoriamente Santo Agostinho opera um dualismo na visão do mundo e da Igreja. Por um lado está a cidade de Deus e por outro a cidade dos homens, por uma parte a natureza decaída e por outra, a graça sobrenatural.
O Adão decaído não pode redimir-se por si mesmo, seja pelo trabalho religioso e ético (heresia do pelagianismo) seja por seu empenho social e cultural.Precisa do Redentor. Ele se continua e se faz presente pela Igreja, sem a qual nada ganha altura sobrenatural e se salva.
Em razão desta chave de leitura, o papa Bento 16 se confronta com a modernidade, vendo nela a arrogância do homem buscando sua emancipação por próprias forças. Por mais valores que ela possa apresentar, não são suficientes, pois não alcançam o nível sobrenatural, único caráter realmente emancipador. Nela vê mais que tudo secularismo, materialismo e relativismo. Essa é também sua dificuldade com a Teologia da Libertação. A libertação social, econômica e política que pretendemos, segundo ele, não é verdadeira libertação, porque não passa pela mediação do sobrenatural. ,
Para concluir, se o atual papa tivesse assumido uma teologia do Espírito, coisa ausente em sua produção teológica, teria uma leitura menos pessimista da modernidade.No atual momento se dá o forte embate entre essas duas opções. A Igreja latino-americana pende mais pela opção do diálogo. Esta é mais adequada à cultura brasileira que não é fundamentalista nem dogmática, mas profundamente relacional e dialogal com todas as correntes espirituais.
Somos naturalmente sincréticos na convicção de que em todos os caminhos espirituais há bondade para além dos desvios e que, definitivamente, tudo acaba em Deus.Não parece ser esta a opção de Bento 16: seus discursos enfatizam a construção da Igreja em sua forte identidade para que seu testemunho seja vigoroso e possa levar valores perenes a um mundo carente deles, como se viu claramente em seu discurso aos bispos brasileiros na catedral de São Paulo.
,Essa Igreja é necessariamente de poucos, coisa reafirmada pelo teólogo Ratzinger em muitas de suas obras. Mas esses poucos devem ser santos, zelosos e comprometido com a missão de orientar e conduzir os muitos, sem se deixar contaminar por eles e pelo mundo.Ocorre que esses poucos nem sempre são bons. Haja vista os padres pedófilos. Por isso, a Igreja precisa renunciar a certa arrogância, ser mais humilde e confiar que o Espírito e o Cristo cósmico dirijam seus passos e os da humanidade por caminhos com sentido e vida.

LEONARDO BOFF é teólogo da libertação e escritor. Em 1985, foi condenado pelo então cardeal Joseph Ratzinger ao "silêncio obsequioso"

11.5.07

Habemus Papum

O Personagem
Como este espaço é democrátivo!
Eis a imagem que alguns sonham em visualizar.
Atendendo aos pedidos.., ou melhor, exigências sob ameaças...

Habemus Papum

O Personagem

Sois então RACIONAIS.
Proliferai pelo mundo e sede fecundos.
Sois então irracionais com o OUTRO que não pensa igual a ti.
Anunciai que sois a VERDADE absoluta e que por ela podes conjugar o verbo decapitar.
Usais as riquezas do mundo para construir os palácios onde habitais com luxo.
Sedeis então os dominadores do universo e construis então o mundo em que viveis.
Sedeis então felizes, vivendo sobre o desespero dos que não são como vós sois.
Que assim sejais.
Zope A Charge On Line 11/05/2007
Clayton O Povo 11/05/2007

Fausto Olho Vivo 11/05/2007

Bessinha A Charge On Line 11/05/2007

10.5.07

Habemus Papum

ANÁLISE - FLÁVIO AGUIAR
A visita do Santo Papa

Quem seguiu os Fóruns Mundiais de Teologia e Libertação pode ver como a Teologia cristã se tornou pólo de reflexão sobre questões contemporâneas, como feminismo e homossexualidade. O que Bento XVI pode fazer contra isso?
Flávio Aguiar - Carta Maior
O saudoso professor Eder Sader certa vez me relatou um encontro que ele assistira, na sede do Cebrap, sobre as CEBs – Comunidades Eclesiais de Base. Havia estudiosos e religiosos (ou ambos) de todas as tendências da Igreja Católica. Disse-me ele então que, independentemente da coloração específica de cada participante, todos concordavam que as CEBs eram importantíssimas na definição dos rumos da Igreja para o então próximo milênio, isto é, aquele em que estamos a partir de 2001. Aí, com aquele bom humor e aquele olhar maroto que o caracterizavam, Eder observou: “Flávio, eles pensam em milênios...”
A observação mostra que, quem não levar em conta essa dimensão histórica da Igreja Católica, e de algumas outras, fatalmente cairá em superficialidades nos seus comentários. Na mídia se observa dois tipos de embates no foco principal. Um diz respeito a “modos de vida”, envolvendo temas como aborto, sexualidade, contraceptivos, e afins. O outro diz respeito à Teologia da Libertação, marca da Igreja Latino-americana.
Nos dois se destacam as posições conservadoras de Bento XVI, como continuidade do pontificado de João Paulo II. Mas há diferenças notáveis entre eles. O Cardeal Ratzinger foi uma peça importante no tabuleiro enxadrístico de João Paulo II. Mas agora aconteceu que esse bispo (o termo vem a calhar) cresceu e dominou o tabuleiro.
João Paulo II, perto de Ratzinger/Bento XVI, era um “homem do mundo”. Bento XVI é um homem do claustro. João Paulo II era um papa midiático, talvez o primeiro que se preparou conscientemente para um desempenho sempre dramático e espetacular em frente a câmeras e mais câmeras. Com seus gestos às vezes um tanto espalhafatosos, de beijar o chão onde chegava, por exemplo, João Paulo II tornou-se um papa ao mesmo tempo conservador e carismático para os tempos modernos.
Além disso, João Paulo II foi um paladino da guerra fria, fazendo uma aliança sólida com os presidentes norte-americanos no sentido de: 1) derrubar o comunismo na Polônia, sua terra natal; 2) derrotar a União Soviética; e 3) neutralizar a Igreja revolucionária na América Latina, sobretudo na América Central. Recomendo neste sentido a leitura do excelente livro de Carl Bernstein (aquele jornalista de Watergate) e Marco Politi, “His Holiness”, publicado pela Penguin Books em 1996. Quando esteve na Argentina recusou-se a encontros com as Mães da Praça de Maio, e no Chile também recusou encontros com resistentes à ditadura de Pinochet (embora em particular tenha dito a assessores que pedira ao ditador que renunciasse).
Mas, ao mesmo tempo, João Paulo II notabilizou-se pelas suas aberturas em relação a ortodoxos, judeus e muçulmanos, por exemplo. Fica difícil precisar hoje se isso lhe vinha de convicções geopolíticas que ele tinha, sem dúvida, e nesse sentido ele foi dos papas mais políticos do século XX. Pode-se acusar João Paulo II de conservador, mas não de pusilânime, como Pio XII.
Bento XVI não é um papa midiático, nem um político nesse sentido em que seu antecessor foi. Bento XVI é um filósofo conservador, um homem de doutrina. Sua eleição foi surpreendentemente rápida, apesar de não ter surgido nenhum desafiante a sério. Apesar da séria rejeição que sua presença provoca em militantes das CEBs, ele não despertou nenhuma oposição frontal na hierarquia da Igreja. Sua aceitação quase universal nessa dimensão parece corresponder a uma preocupação de fundo que aflige esta hierarquia: a de que a doutrina da Igreja Católica faz tempo vem se esgarçando, na prática e na reflexão. Que efeitos a presença de Bento XVI terá no dia-a-dia dos militantes das CEBs? Aposto que quase nenhuma. A punição de Jon Sobrino, da Teologia da Libertação, só aumenta essa ruptura silenciosa da hierarquia eclesiástica. A punição do “silêncio obsequioso” só reforça a prática da “moita obsequiosa”, isto é, por baixo do pano continua tudo como dantes do mosteiro do Abrantes. Por outro lado, quem acompanhou os Fóruns Mundiais de Teologia e Libertação (o primeiro em Porto Alegre, em 2005 e o segundo em Nairobi, em 2007) pode observar como a Teologia cristã vem se ampliando e tornando-se um dos pólos mais importantes de reflexão sobre questões totalmente contemporâneas e definidoras dos rumos do pensamento sim, como horizontalização do poder, feminismo, homossexualidade, e por aí vai.
O esforço de preservar a unidade doutrinária da Igreja, que a eleição de Bento XVI mostrou, e centrada no poder do Vaticano, mostra que de fato ela vem sendo contestada no mundo inteiro e que, os maiores avanços no campo da Teologia e afins estão nas universidades, não mais nos corredores dos claustros.

Habemus Papum

O personagem da semana
E a vida continua.
Sois então seres RACIONAIS.
Amarildo A Gazeta 10/05/2007

Pires A Charge On Line 10/05/2007

Clayton O Povo 10/05/2007


Zope A Charge On Line 10/05/2007

9.5.07

Habemus papum

Bento XVI, crítico da cultura
O teólogo Ratzinger faz uma leitura pessimista da cultura, em que vê na modernidade arrogância, relativismo, materialismo e ateísmo. Se por um lado percebe a decadência dos dias de hoje, por outro renega os direitos humanos, a democracia, o trabalho, a ciência e a técnica.
* Leonardo Boff - Especial para a Carta Maior
O que levou Bento XVI ao supremo pontificado foi o fato de ser um eminente doutor, e não um conhecido pastor. Representa o típico teólogo acadêmico alemão, cuja faculdade de teologia se situa no interior da universidade do Estado. É a primeira entre todas as faculdades o que lhe permite um discurso transversal, em permanente diálogo com outros saberes. Tal fato confere à teologia em estilo alemão alto nível de criticidade e até uma discreta arrogância de ser a mais profunda e filosofante de todas na Igreja, a ponto de Lutero, ainda em seu tempo, poder dizer que "um doutor romano é um asno germano". Como teólogo acadêmico, Joseph Ratzinger se envolveu ativamente nas discussões sobre a identidade européia e sobre os desafios a modernidade.
É neste campo que se revela o alcance e também o limite de sua fecunda produção intelectual. Normalmente, é assim como os filósofos do conhecimento nos ensinam que a cabeça pensa a partir de onde os pés pisam e o que cada ponto de vista é a vista de um ponto. Onde pisam os pés do intelectual Ratzinger e que vista seu ponto permite? Indiscutivelmente ele pisa o espaço cultural da Europa central, portanto, a partir do grupo de países hegemônicos no mundo. Sua vista depende daquele ponto a partir do qual vê o mundo e a Igreja. Com efeito, não vê na ótica dos pobres e dos oprimidos.
O que pesa em seu pensamento é o lastro cultural formado na escola de Santo Agostinho (+450) e de São Boaventura (+1274), sobre os quais escreveu duas brilhantes teses. Ambos têm isso em comum: o mundo é uma arena onde se enfrenta Deus e o diabo, a graça e a natureza, a cidade de Deus e a cidade dos homens. O pecado das origens produziu uma tragédia na condição humana: esta ficou tão decadente que sozinha não consegue se redimir e produzir uma obra que agrade a Deus. Precisa do Redentor, Jesus, que é continuado pela Igreja, dotada com todos os meios de salvação. Sem a mediação da Igreja, os valores culturais valem, mas não o suficiente para salvarem o ser humano e sua história. O mesmo se aplica à libertação de nossa teologia.
Este tipo de teologia leva a uma leitura pessimista da cultura. Isso se percebe na leitura que o teólogo Ratzinger faz da modernidade. Nela vê antes de tudo arrogância, relativismo, materialismo e ateísmo, esforço humano em busca de emancipação por seus próprios meios. Missão da Igreja é desmascarar esta pretensão, levar-lhe clareza de princípios, segurança na obscuridade e verdades absolutamente válidas.
Esta teologia contém muito de verdade, pois há efetivamente decadência na modernidade. Mas esta não poupa também a Igreja que é feita de justos e pecadores. Entretanto, importa alargar o horizonte teológico. Faz-se mister inserir junto com Cristo uma teologia do Espírito Santo, praticamente ausente em Santo Agostinho e no teólogo Ratzinger. Uma teologia do Espírito permitiria ver no mundo moderno, como fez o Concílio Vaticano II (1965), grandes valores como os direitos humanos, a democracia, o trabalho, a ciência e a técnica. Do anátema a Igreja passaria ao diálogo. Associar-se-ia a todos os seres humanos de boa vontade para buscar uma verdade mais plena, pois o Verbo "ilumina a cada pessoa que vem a este mundo" e o "Espírito enche a face da Terra" como dizem as Escrituras judaico-cristãs.
Como o Papa é sumamente inteligente, pode bem ser que, face à nossa realidade, veja o que de bom está sendo feito para tirar as pessoas das conseqüências de uma perversa modernidade que negou a tantos os direitos, a justiça e a vida.

Habemus Papum

O Personagem

Alguns no mundo o amam.
Alguns o odeiam.
Outros lhe são indiferentes.
Muitos não lhe seguem.
Poucos, se contados os 6 bilhões de habitantes na Terra, seguem a risca o que ele dita.
Eis algumas interpretações sobre o PERSONAGEM da semana no Brasil.


Bessinha A Charge On Line 09/05/2007

Tacho Jornal NH 16/03/2007

Sinfrônio Diário do Nordeste 16/03/2007

Lane Jornal de Brasília 10/04/2007

Cleriston Folha de Pernambuco 14/03/2007

Cau A Tarde 15/03/2007


Amorim Correio do Povo 13/04/2007

7.5.07

Jeito Novo de MENTIR aos Gaúchos

E ela continua aprontando.
Veja matérias que o RS Urgente elaborou sobre mais um DESCASO na condução do PAMPA GAÚCHO.


Um dia na AGENDA da Tucana Paulista

Não foi exatamente amigável o clima da conversa entre a governadora Yeda Crusius (PSDB) e a ex-secretária do Meio Ambiente, Vera Callegaro, que decidiu a demissão desta última. A ainda então secretária alimentava a ilusão de que o pior havia passado e que poderia permanecer a frente da pasta, depois que Yeda Crusius afirmou que a decisão de sair ou não era de Callegaro. A ex-secretária não deve ter visto muitos filmes sobre o Império Romano quando, a alguns condenados, era dado o direito de escolher a forma da morte. Achou que a governadora estava falando sério e decidiu ficar. Não era essa vontade de Yeda, o que motivou uma nova conversa, desta vez em linguagem direta, sem metáforas. A conversa, em uma reconstituição ficcional, foi mais ou menos assim:

- Quero que tu te demitas!
- Olha, Yeda. Sem mágoas, mas você está louca.

Silêncio no Palácio. Ao fundo, um vulto esconde-se rapidamente atrás da cortina. No dia anterior, a governadora havia puxado o “Parabéns a Você” no aniversário da amiga. Um dia depois, estava pedindo sua cabeça. Mais uma vez. Desta vez, sem rodeios e sem usar uma linguagem enigmática que a amiga secretária não entendia. A conclusão foi simetricamente oposta à clássica frase final de “Casablanca”: foi o fim de uma grande amizade.



Rah sugere uma visita ao blog de Luis Nassif, que dedicou um post, intitulado "Yeda, a Bela", à governadora do Rio Grande do Sul:

"Quinze anos é bom tempo de aprendizado, para quem consegue aprender. Mas, desde o governo Itamar, tinha a impressão de que a então Ministra do Planejamento Yeda Crusius casava impulsividade com falta de tato e de semancol. Na época, ela deu de atropelar diariamente o Ministro da Fazenda Paulo Haddad. Dava declarações todo dia, sobre temas de responsabilidade de Haddad, em uma ansiedade para aparecer que contrariava as boas normas de convivência com seus pares. Critiquei em uma coluna. Ela me telefonou e candidamente me disse: "Que culpa tenho de ser alta, bonita e inteligente?" Nenhuma, Ministra, nenhuma. Agora, como governadora do Rio Grande do Sul, pelas notícias de jornal continua presa ao estilo. Anúncios tonitruantes e, depois, falta de estratégia política e de clareza sobre o que fazer".

4.5.07

Que SEGURANÇA é essa????

Que SEGURANÇA é essa???
Nani JB 04 05 2007

Passados 1 ano e meio do Referendo em que o POVO BRASILEIIRO decidiu por sua maioria que os "cidadãos de bem" ou "cidadãos de BENS" deviam ter o poder de escolha em relação ao uso e porte de armas.
Tudo bem.
O POVO BRASILEIRO decidiu que assim fosse.
Agora, pasmém, a JUSTIÇA e diga-se de passagem, que JUSTIÇA, decide que não é mais crime inafiançável portar armas sem registro.
É o fim.
Depois os "cidadãos de bem" e "cidadãos de bens" se queixam da INSEGURANÇA nossa de cada dia.
Seria cômico se não fosse lamentável.

São Leopoldo - Fazendo a Nova Cidade

Associação dos Skatistas de São Leopoldo apresenta projeto da nova pista


Divulgação - Coord. Juventude

Serão 800 m² de área revestidas por granilite


A Coordenadoria Municipal da Juventude esteve reunida com a Associação Aberta dos Skatistas de São Leopoldo, no dia 3 de maio. No encontro, foi apresentada a planta do Núcleo de Treinamento do Skate Gaúcho, um projeto da Federação Gaúcha do Skate com apoio do Ministério do Esporte e da Administração Popular, através da Secretaria Municipal de Educação, Esporte e Lazer (Smed).
Projeto
No dia 4 de maio, será enviado o projeto da pista e a documentação da área para a Caixa Econômica Federal, que intermediará o repasse de R$ 100 mil do Governo Federal. A prefeitura entrará com a contrapartida de R$ 53 mil. O processo de licitação está previsto para o mês de julho. Serão 800 m² de área revestidas por granilite, incluindo um espaço específico para competição.
Função social
O presidente da Associação dos Skatistas, Régis Lanik, conta que a idéia da pista nasceu há três anos, durante uma reunião da associação com o Ministério do Esporte. Ele espera o aumento do nível técnico e da quantidade de competidores.
Lanik destacou os aspectos sociais e econômicos que envolvem a obra: “Nossa intenção é fazer trabalhos sociais e eventos. A prática do skate mobiliza o comércio de peças e roupas, e abre a possibilidade de trazer competições que atraem público de outras regiões”.
Mais locais
Na reunião, foi discutida também a obra da pista de skate da Street Blauth, no bairro Campina, que está em fase de conclusão. No dia 9 de maio, haverá um debate com a comunidade para acertar detalhes.
O coordenador municipal da Juventude, Adriano Pires, antecipou que irá pedir a colaboração dos moradores na conservação da pista. “Queremos que a gurizada aguarde a conclusão dos trabalhos antes de usufruir o espaço”, ressaltou Pires. Ele alerta que o uso antecipado pode danificar a estrutura. A inauguração deve ocorrer dentro de 30 dias.

3.5.07

Entidades de Novo Hamburgo protocolam denúncia de crime ambiental

A Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Vereadores de Novo Hamburgo, o Movimento Roessler e a Associação Ecológica Terraguar protocolam nesta sexta-feira (4), às 14h30, denúncia de crime ambiental junto ao Ministério Público de Novo Hamburgo. O Jornal do Roessler, boletim de uma das mais antigas entidades ambientalistas do Estado e do Brasil em sua edição de fevereiro/março de 2007, denunciou crime ambiental praticado pela Viação Hamburguesa, a maior empresa de transporte coletivo urbano de Novo Hamburgo, com a omissão da Prefeitura Municipal de Novo Hamburgo.
Após protocolar a denúncia, as entidades realizam uma coletiva de imprensa, a partir das 15h, no Plenarinho da Câmara Municipal. A denúncia será encaminhada ao promotor Sandro Souza Ferreira na sala da promotoria Comunitária do prédio do Ministério Público que localiza-se na rua Bayard de Toledo Mercius, 160, no bairro Rondônia, ao lado da Prefeitura Municipal.
Entenda o caso:
Segundo a denúncia, uma área de 5 hectares de propriedade de Alzira Flech, que detinha isenção de 80% do IPTU por tratar-se de uma área de preservação onde existia um curso d"água – o arroio Visital - foi vendida em 2002 para a Empresa Viação Hamburguesa que buscava um local para estacionamento dos ônibus e demais serviços.
Adquirida a área, em 2003, a empresa entra com um pedido de licença para aterramento e manejo onde, segundo ela, não seria erguido nenhum prédio. Recebeu uma autorização para manejo da área, com restrições, principalmente em função do curso d'àgua. A empresa aguardou o final da administração do prefeito José Airton dos Santos, cujo secretário de meio-ambiente era o senhor Jackson Müller, e deixou o prazo da licença expirar sem que o arroio fosse tocado.
Em 2005, ocorre a mudança de administração e a posse do prefeito Jair Foscarini - que tem no seu currículo profissional uma estreita ligação com a Viação Hamburguesa, da qual foi diretor – e a empresa volta a solicitar licença ambiental para manejo da área, da qual já tinha usufruído três anos de isenção de IPTU.
Sob nova administração, o pedido é atendido sem restrições. De posse da licença a empresa desmata toda a área até as margens do arroio Visital (Wiesenthal) que é canalizado com ‘gabiões’ e tem seu curso desviado. Após denúncia do Ibama a empresa é autuada pelo órgão ambiental da Prefeitura. Por desmatamento de uma área de preservação, que lhe permitia isenção de IPTU e do corte de mais de 1.300 árvores – algumas das quais protegidas por Legislação Federal - a empresa é autuada em R$ 46.520,00 reais.
A Administração Municipal, através de um Termo de Compensação Ambiental, aceita receber da empresa, para utilização em ações de educação ambiental, a doação de um Ônibus Urbano Mercedes-Benz, ano 1989, avaliado em torno de R$ 20.000,00. E considerou a multa quitada.
Pressionada a prestar esclarecimentos pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente, a Administração Municipal informou que licenciou o empreendimento sem o EIA-Rima - Estudo de Impacto Ambiental - porque tratava-se de uma obra de pequeno porte (a área tem 5,2 hectares) e porque havia precedentes na administração anterior que também teria agido assim em outras oportunidades.
O arroio Visital é um dos pequenos arroios que alimentam o banhado do Rio do Sinos. O mesmo rio que enfrentou sua maior tragédia no final do ano passado com a mortandade de centenas de toneladas de peixes. Na opinião das empresas denunciantes, situações como essa do Arroio Visital precisam ser alvo da atenção do Ministério Público e do Poder Judiciário, pois a sociedade não pode aceitar como ética, moral e legal acordos como este.
Em 2005, ocorre a mudança de administração e a posse do prefeito Jair Foscarini - que tem no seu currículo profissional uma estreita ligação com a Viação Hamburguesa, da qual foi diretor – e a empresa volta a solicitar licença ambiental para manejo da área, da qual já tinha usufruído três anos de isenção de IPTU.
Sob nova administração, o pedido é atendido sem restrições. De posse da licença a empresa desmata toda a área até as margens do arroio Visital (Wiesenthal) que é canalizado com ‘gabiões’ e tem seu curso desviado. Após denúncia do Ibama a empresa é autuada pelo órgão ambiental da Prefeitura. Por desmatamento de uma área de preservação, que lhe permitia isenção de IPTU e do corte de mais de 1.300 árvores – algumas das quais protegidas por Legislação Federal - a empresa é autuada em R$ 46.520,00 reais.
A Administração Municipal, através de um Termo de Compensação Ambiental, aceita receber da empresa, para utilização em ações de educação ambiental, a doação de um Ônibus Urbano Mercedes-Benz, ano 1989, avaliado em torno de R$ 20.000,00. E considerou a multa quitada.
Pressionada a prestar esclarecimentos pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente, a Administração Municipal informou que licenciou o empreendimento sem o EIA-Rima - Estudo de Impacto Ambiental - porque tratava-se de uma obra de pequeno porte (a área tem 5,2 hectares) e porque havia precedentes na administração anterior que também teria agido assim em outras oportunidades.
Denuncia de Crime Ambiental
Entrega da denuncia crime as 14h30 min na Promotora Publica de NH.
A partir das 15 horas coletiva de imprensa no Plenarinho da Camara Municipal NH.
Nesta sexta-feira, dia 04 de maio.
Contato
Vereador Betinho – Carlos Gilberto Koch
Presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal - NH
Fone 51.91211503

PT Três Coroas

PT de Três Corôas faz Planejamento.
O Partido dos Trabalhadores de Três Corôas realizou, no dia 28 de abril, seu planejamento, que determinou ações importantes. Em curto prazo, o planejamento apontou a necessidade de intensificar a vida partidária, oportunizando mais formação política aos filiados, bem como buscar novos filiados. Em médio prazo apontou a importância de ter uma boa nominata para concorrer nas eleições de 2008, bem como de elaborar um programa a altura das expectativas da população de Três Corôas. Segundo Daniel Vitorazzi, presidente do PT: “O que queremos, de fato é continuar tendo um partido forte e organizado com uma relação cada vez mais qualificada com a comunidade, seja através do trabalho dos vereadores ou da direção do partido”.
Estiveram presentes diversos membros da Executiva e Diretório. Entre eles, os vereadores Luiz Tizian e Pedro Farencena e Fábio Spohr-Fabinho, candidato a prefeito nas últimas eleições. O Planejamento foi assessorado por Luiz Lauermann e Lorisete Dias, do gabinete do Deputado Federal Tarcísio Zimmermann.