25.5.07
23.5.07
SERRA esquece quem era
E a NAVALHA pegou.
Seminário Nacional sobre Leitura, Patrimônio Histórico e Ambiental
A prefeitura Municipal de Picada Café está realizando um Seminário Nacional de Leitura, Patrimônio Histórico e Ambiental.
Maiores informações, acesse a foto, para que aumente de tamanho, ou ligue para 54 3285 1300.
18.5.07
IMAGEM para refletir
17.5.07
São Leopoldo - Fazendo a Nova Cidade!
15.5.07
Sapiranga Para Todos
O sonho da casa própria está mais perto de ser realizado para 89 famílias de Sapiranga. Na próxima segunda-feira (07/05) às 17h30, no Plenário da Câmara de Vereadores, a Prefeitura de Sapiranga, através do Departamento de Habitação, juntamente com a Caixa Econômica Federal, promove ato de assinatura dos primeiros contratos habitacionais. Ao todo serão investidos R$ 1 milhão, sendo R$ 187 mil de recursos da Administração Popular e o restante da União.
As primeiras 40 unidades habitacionais serão construídas no Loteamento Popular São Jacó e 5 no loteamento Pôr-do-Sol. Essas casas serão financiadas através da Resolução 460- FGTS/Operações Coletivas. São R$ 499 mil da União e R$ 94 mil de contrapartida da Prefeitura.
Ministério das Cidades - As demais 44 unidades habitacionais, que totalizam R$ 500,7 mil, são parte do programa Habitação de Interesse Social (HIS) do Ministério das Cidades. A União, através da Caixa Econômica Federal, está disponibilizando R$ 417,3 mil e a Administração Popular está investindo R$ 83,4 mil.
Cada casa, ao custo médio de R$ 11,6 mil, terá dois dormitórios, sala, cozinha e banheiro, numa área total de 40,8 metros quadrados, com instalações hidráulicas e elétricas completas. As famílias benefíciadas são compostas por moradores no leito viário da Rua São Jacó, leito da Travessa Ferrabraz, área reintegrada pelo DAER na RS-239, Área de Preservação Permanente do loteamento Colina Verde e áreas de risco.
Que diabo de fé é a nossa?
Adital -
Em tempos de visita papal, convém fugir um pouco do shownalismo (como é chamado o jornalismo que faz da notícia espetáculo) e falar do essencial: a fé. Às vezes me pergunto se a humanidade tem mesmo avançado. Nos tempos primevos, ensina Fustel de Coulanges, cada família cultuava seus deuses domésticos. Ninguém invejava o deus do vizinho nem tinha a pretensão de impor a ele o deus de suas crenças. A menos que a filha fosse se unir em casamento ao filho do vizinho. Nesse caso, ela se via obrigada a renegar seus deuses familiares e aderir de corpo e alma aos deuses cultuados pela família do marido - que exercia também a função de sacerdote.
Como disse seu Apolônio, meu mecânico, com quem converso essas coisas enquanto o vejo limpar o carburador, "o povo antigo não tinha fé, tinha fezes." Minha avó era mais contundente ao ver minha preguiça de levantar cedo no domingo para ir à missa: "Que diabo de fé é sua?"
A coisa começou a complicar quando o politeísmo se viu ameaçado pela contra-reforma monoteísta ocorrida no Egito a partir de 1.400 anos antes da era cristã, graças ao faraó Akhenaton e ao rebelde hebreu Moisés. A antiga e tradicional democracia divina, com cada deus satisfeito com a sua respectiva cota de poder, acabou desbancada pelo monopólio da fé. Nasceu então uma divisão que jamais a humanidade conhecera antes: de um lado, os fiéis, de outro, os idólatras, que segundo os primeiros acreditavam em falsos deuses.
A humanidade ainda não tinha conhecido o fenômeno do ateísmo. Essa foi a primeira reação fundamentalista registrada pela história: o deus de uma nação, além de ser o principal, é promovido também a ser o único. Portanto, a crença em um decreta a descrença e o descrédito de todos os demais deuses. Só a única e verdadeira fé permite o acesso ao único e verdadeiro Deus.
Daí nasceu a distinção entre o verdadeiro e o falso. E em nome do verdadeiro, a religião passou a recorrer à violência, o que parece uma antinomia. Mas quem pensa nisso quando se encontra imbuído de que deve impor aos demais a verdade, ainda que a ferro e fogo? Sobretudo quando se está convencido de que autoridade e verdade é mais do que uma rima. (De fato, é uma tragédia).
A modernidade veio salvar a religião de sua presunção de ser a única depositária da verdade. Hoje, cremos muito mais na verdade científica, empírica e matematicamente comprovada, que nas verdades religiosas. Quem duvida da existência de um trio de quarks na intimidade do átomo, embora não haja telescópio que nos permita vê-lo? No entanto, nossos aparelhos eletrônicos funcionam. Para muitos, funcionam miraculosamente, como o fax, o tempo real dos @ e o celular. Mas quem tem absoluta certeza de que há vida depois da morte? Ninguém. No máximo, temos fé.
Ora, direis espantado, estaria esse heterodoxo frade da teologia da libertação reivindicando a volta do politeísmo? Nada disso. Desejo apenas a tolerância, como a que foi praticada por Jesus, que jamais criticou a fé da mulher fenícia ou a do centurião, nem impôs como condição às suas curas a prévia adesão à sua crença.
A mim o que espanta é constatar a nova modalidade de politeísmo: lá em cima, num céu abstrato, o deus no qual cremos; aqui embaixo, os deuses aos quais de fato prestamos devoção: o dinheiro, o poder, o consumismo que nos consome e consuma. E esta crença rigorosa de que fora do capitalismo não há salvação, embora 2/3 da humanidade não tenham acesso aos bens que ele oferece.
O cerne da questão é bem mais embaixo: cremos em Deus e nos bens finitos que nos etiquetam socialmente, mas não no próximo. Religião sim; amor não, exceto o que aumenta a nossa cota de satisfação e prazer.
Toda a nossa lógica sistêmica cultua o mercado, a propriedade privada, o dinheiro aplicado, o crescimento do PIB, o aumento das exportações, o rigor fiscal, sem a menor preocupação para com os sem-terra, sem-teto, sem-escola, sem-saúde e sem-identidade. Em nome de Deus, passamos indiferentes por aqueles que têm fome e têm sede e são imagens vivas de Cristo, conforme o evangelho de Mateus (25, 31-44).
Ora, quem dispõe de tempo para prestar atenção naquele que se encontra dependurado numa cruz, atrapalhando o nosso programa de domingo? Alguma ele andou aprontando...
Frei Betto é escritor, autor do romance sobre Jesus "Entre todos os homens" (Ática), entre outros livros.
Jeito Novo de MENTIR aos Gaúchos
Essa aconteceu ontem na visita do Ministro dos Esportes Orlando Silva ao Estádio do Grêmio.
Reparem quem está segurando as bandeiras. É ela, a TUCANA PAULISTA!
O símbolo do PAMPA mais uma vez de ponta cabeça. É o espírito e a ação dessa impostora colocada em ação todos os dias desse último período.
Essa foto foi tirada por Mauro Mattos e está em ZERO HORA.
14.5.07
Habemus Papum
Existem duas posições claramente opostas que, na prática, podem se entrelaçarLEONARDO BOFFAS GUERRAS não existem apenas no mundo. Dentro da igreja há também uma guerra de baixa intensidade. Ela faz muitas vítimas, com os instrumentos adequados da guerra religiosa, escondidos sob palavras, não raro, piedosas e espirituais. Só para dar um exemplo pessoal: quando fui condenado pelo então cardeal Joseph Ratzinger em 1985 por causa do meu livro "Igreja: carisma e poder", foi-me imposto o que ele denominou de "silêncio obsequioso".
Esse eufemismo implicava muita violência: deposição de cátedra, remoção de editor religioso da Vozes, da redação da "Revista Eclesiástica Brasileira", proibição severa de falar, dar entrevistas, escrever e publicar sobre qualquer assunto.
Objetivamente "obsequioso" não possui nada de obsequioso.
O mesmo ocorreu com o teólogo da libertação Jon Sobrino, de El Salvador, condenado em fevereiro deste ano. Recebeu apenas uma "notificação". Esta inocente palavra, "notificatio", esconde violência porque ele não pode mais falar, nem dar aulas, conceder entrevistas e acompanhar qualquer trabalho pastoral. O vitimado por uma condenação é "moralmente" morto, pois vem colocado sob suspeita geral, tolhido, isolado e psicologicamente submetido a graves transtornos, o que levou a alguns a terem neuroses e a um deles, famoso, perseguido por idéias de suicídio.
Nós fomos, no mínimo, caçados e anulados, pois um teólogo possui apenas como instrumento de trabalho a palavra escrita e falada. E estas lhe foram seqüestradas, coisa que conhecemos das ditaduras militares.
O que foi escrito acima parece irrelevante, pois é algo pessoal, mas não deixa de ser ilustrativo da guerra religiosa vigente dentro da Igreja. Nela o então cardeal Ratzinger era general. Hoje como papa é o comandante em chefe. Qual é este embate? É importante referi-lo para entender palavras e advertências do papa e a partir de que modelo de teologia e de Igreja constrói o seu discurso.
Dito de uma forma simplificadora, mas real: há na igreja duas opções claramente opostas, o que não impede que, na prática, possam se entrelaçar. Face ao mundo, à cultura e à sociedade há a atitude de confronto ou de diálogo.
A partir da Reforma no século 16 predominou na Igreja Católica romana a atitude de confronto: primeiro com as Igrejas protestantes (evangélicas) e depois com a modernidade.
Face à Reforma houve excomunhões, e face à modernidade, anátemas e condenações de coisas que nos parecem até risíveis: contra a ciência, a democracia, os direitos humanos, a industrialização. A Igreja se havia transformado numa fortaleza contra as vagas de reformismo, secularismo, modernismo e relativismo. Missão da igreja, segundo esse modelo do confronto, é testemunhar as verdades eternas, anunciar a Cristo como o único Redentor da humanidade e a Igreja sua única e exclusiva mediadora, fora da qual não há salvação.
Em seu documento de 2000, Dominus Jesus, o cardeal Ratzinger reafirma tal visão com a máxima clareza e laivos de fundamentalismo. Tudo é centralizado no Cristo. Esta atitude belicosa predominou até os anos 60 do século passado quando foi eleito um papa ancião, quase desconhecido, mas cheio de coração e bom senso, João 23. Seu propósito era passar do anátema ao diálogo. Quis escancarar as portas e janelas da Igreja para arejá-la. Considerava blasfêmia contra o Espírito Santo imaginar que os modernos só pensam erros e praticam o mal.
Há bondade no mundo, como há maldade na Igreja. Importa é dialogar, intercambiar e aprender um do outro. A Igreja que evangeliza deve ela mesma ser evangelizada por tudo aquilo que de bom, honesto, verdadeiro e sagrado puder ser identificado na história humana.
Deus mesmo chega sempre antes do missionário, pois o Espírito Criador sopra onde quiser e está sempre presente nas buscas humanas suscitando bondade, justiça, compaixão e amor em todos. A figura do Espírito ganha centralidade.
Fruto da opção pelo diálogo foi o Concílio Vaticano 2º (1962-1965), que representou um acerto de contas com a Reforma pelo ecumenismo e com a modernidade pelo mútuo reconhecimento e pela colaboração em vista de algo maior que a própria Igreja, uma humanidade mais dignificada e uma Terra mais cuidada.
Este "aggiornamento" trouxe grande vitalidade em toda a Igreja, especialmente na América Latina, que criou espaço para aquilo que se chamou de Igreja da base ou da libertação e da Teologia da Libertação. Mas acirrou também as frentes.
Grupos conservadores, especialmente incrustados na burocracia do Vaticano, conseguiram se articular e organizaram um movimento de restauração, de volta à grande tradição.Este grupo foi enormemente reforçado sob João Paulo 2º, que vinha da resistência polonesa ao marxismo. Chamou como braço direito e principal conselheiro, seu amigo, o teólogo Joseph Ratzinger, elevando-o diretamente ao cardinalato e fazendo-o presidente da Congregação para a Doutrina da Fé, a ex-Inquisição.
Aí se processou de forma sistemática, vinda de cima, uma verdadeira Contra-Reforma Católica. O próprio cardeal Ratzinger no seu conhecido "Rapporto sulla fede", de 1985, um verdadeiro balanço da fé, dizia claramente: "A restauração que propiciamos busca um novo equilíbrio depois dos exageros e de uma abertura indiscriminada ao mundo".
Ele elaborou teologicamente a opção pelo confronto a partir de sua formação de base, o agostinismo, sobre o qual fez duas teses minuciosamente trabalhadas. Notoriamente Santo Agostinho opera um dualismo na visão do mundo e da Igreja. Por um lado está a cidade de Deus e por outro a cidade dos homens, por uma parte a natureza decaída e por outra, a graça sobrenatural.
O Adão decaído não pode redimir-se por si mesmo, seja pelo trabalho religioso e ético (heresia do pelagianismo) seja por seu empenho social e cultural.Precisa do Redentor. Ele se continua e se faz presente pela Igreja, sem a qual nada ganha altura sobrenatural e se salva.
Em razão desta chave de leitura, o papa Bento 16 se confronta com a modernidade, vendo nela a arrogância do homem buscando sua emancipação por próprias forças. Por mais valores que ela possa apresentar, não são suficientes, pois não alcançam o nível sobrenatural, único caráter realmente emancipador. Nela vê mais que tudo secularismo, materialismo e relativismo. Essa é também sua dificuldade com a Teologia da Libertação. A libertação social, econômica e política que pretendemos, segundo ele, não é verdadeira libertação, porque não passa pela mediação do sobrenatural. ,
Para concluir, se o atual papa tivesse assumido uma teologia do Espírito, coisa ausente em sua produção teológica, teria uma leitura menos pessimista da modernidade.No atual momento se dá o forte embate entre essas duas opções. A Igreja latino-americana pende mais pela opção do diálogo. Esta é mais adequada à cultura brasileira que não é fundamentalista nem dogmática, mas profundamente relacional e dialogal com todas as correntes espirituais.
Somos naturalmente sincréticos na convicção de que em todos os caminhos espirituais há bondade para além dos desvios e que, definitivamente, tudo acaba em Deus.Não parece ser esta a opção de Bento 16: seus discursos enfatizam a construção da Igreja em sua forte identidade para que seu testemunho seja vigoroso e possa levar valores perenes a um mundo carente deles, como se viu claramente em seu discurso aos bispos brasileiros na catedral de São Paulo.
,Essa Igreja é necessariamente de poucos, coisa reafirmada pelo teólogo Ratzinger em muitas de suas obras. Mas esses poucos devem ser santos, zelosos e comprometido com a missão de orientar e conduzir os muitos, sem se deixar contaminar por eles e pelo mundo.Ocorre que esses poucos nem sempre são bons. Haja vista os padres pedófilos. Por isso, a Igreja precisa renunciar a certa arrogância, ser mais humilde e confiar que o Espírito e o Cristo cósmico dirijam seus passos e os da humanidade por caminhos com sentido e vida.
LEONARDO BOFF é teólogo da libertação e escritor. Em 1985, foi condenado pelo então cardeal Joseph Ratzinger ao "silêncio obsequioso"
11.5.07
Habemus Papum
Habemus Papum
Sois então RACIONAIS.
Proliferai pelo mundo e sede fecundos.
Sois então irracionais com o OUTRO que não pensa igual a ti.
Anunciai que sois a VERDADE absoluta e que por ela podes conjugar o verbo decapitar.
Usais as riquezas do mundo para construir os palácios onde habitais com luxo.
Sedeis então os dominadores do universo e construis então o mundo em que viveis.
Sedeis então felizes, vivendo sobre o desespero dos que não são como vós sois.
Que assim sejais.
10.5.07
Habemus Papum
Quem seguiu os Fóruns Mundiais de Teologia e Libertação pode ver como a Teologia cristã se tornou pólo de reflexão sobre questões contemporâneas, como feminismo e homossexualidade. O que Bento XVI pode fazer contra isso?
Flávio Aguiar - Carta Maior
O saudoso professor Eder Sader certa vez me relatou um encontro que ele assistira, na sede do Cebrap, sobre as CEBs – Comunidades Eclesiais de Base. Havia estudiosos e religiosos (ou ambos) de todas as tendências da Igreja Católica. Disse-me ele então que, independentemente da coloração específica de cada participante, todos concordavam que as CEBs eram importantíssimas na definição dos rumos da Igreja para o então próximo milênio, isto é, aquele em que estamos a partir de 2001. Aí, com aquele bom humor e aquele olhar maroto que o caracterizavam, Eder observou: “Flávio, eles pensam em milênios...”
Habemus Papum
Sois então seres RACIONAIS.
9.5.07
Habemus papum
* Leonardo Boff - Especial para a Carta Maior
O que levou Bento XVI ao supremo pontificado foi o fato de ser um eminente doutor, e não um conhecido pastor. Representa o típico teólogo acadêmico alemão, cuja faculdade de teologia se situa no interior da universidade do Estado. É a primeira entre todas as faculdades o que lhe permite um discurso transversal, em permanente diálogo com outros saberes. Tal fato confere à teologia em estilo alemão alto nível de criticidade e até uma discreta arrogância de ser a mais profunda e filosofante de todas na Igreja, a ponto de Lutero, ainda em seu tempo, poder dizer que "um doutor romano é um asno germano". Como teólogo acadêmico, Joseph Ratzinger se envolveu ativamente nas discussões sobre a identidade européia e sobre os desafios a modernidade.
Habemus Papum
Alguns no mundo o amam.
Alguns o odeiam.
Outros lhe são indiferentes.
Muitos não lhe seguem.
Poucos, se contados os 6 bilhões de habitantes na Terra, seguem a risca o que ele dita.
Eis algumas interpretações sobre o PERSONAGEM da semana no Brasil.
7.5.07
Jeito Novo de MENTIR aos Gaúchos
Não foi exatamente amigável o clima da conversa entre a governadora Yeda Crusius (PSDB) e a ex-secretária do Meio Ambiente, Vera Callegaro, que decidiu a demissão desta última. A ainda então secretária alimentava a ilusão de que o pior havia passado e que poderia permanecer a frente da pasta, depois que Yeda Crusius afirmou que a decisão de sair ou não era de Callegaro. A ex-secretária não deve ter visto muitos filmes sobre o Império Romano quando, a alguns condenados, era dado o direito de escolher a forma da morte. Achou que a governadora estava falando sério e decidiu ficar. Não era essa vontade de Yeda, o que motivou uma nova conversa, desta vez em linguagem direta, sem metáforas. A conversa, em uma reconstituição ficcional, foi mais ou menos assim:
- Quero que tu te demitas!
- Olha, Yeda. Sem mágoas, mas você está louca.
Silêncio no Palácio. Ao fundo, um vulto esconde-se rapidamente atrás da cortina. No dia anterior, a governadora havia puxado o “Parabéns a Você” no aniversário da amiga. Um dia depois, estava pedindo sua cabeça. Mais uma vez. Desta vez, sem rodeios e sem usar uma linguagem enigmática que a amiga secretária não entendia. A conclusão foi simetricamente oposta à clássica frase final de “Casablanca”: foi o fim de uma grande amizade.
Rah sugere uma visita ao blog de Luis Nassif, que dedicou um post, intitulado "Yeda, a Bela", à governadora do Rio Grande do Sul:
"Quinze anos é bom tempo de aprendizado, para quem consegue aprender. Mas, desde o governo Itamar, tinha a impressão de que a então Ministra do Planejamento Yeda Crusius casava impulsividade com falta de tato e de semancol. Na época, ela deu de atropelar diariamente o Ministro da Fazenda Paulo Haddad. Dava declarações todo dia, sobre temas de responsabilidade de Haddad, em uma ansiedade para aparecer que contrariava as boas normas de convivência com seus pares. Critiquei em uma coluna. Ela me telefonou e candidamente me disse: "Que culpa tenho de ser alta, bonita e inteligente?" Nenhuma, Ministra, nenhuma. Agora, como governadora do Rio Grande do Sul, pelas notícias de jornal continua presa ao estilo. Anúncios tonitruantes e, depois, falta de estratégia política e de clareza sobre o que fazer".
4.5.07
Que SEGURANÇA é essa????
Passados 1 ano e meio do Referendo em que o POVO BRASILEIIRO decidiu por sua maioria que os "cidadãos de bem" ou "cidadãos de BENS" deviam ter o poder de escolha em relação ao uso e porte de armas.
Tudo bem.
O POVO BRASILEIRO decidiu que assim fosse.
Agora, pasmém, a JUSTIÇA e diga-se de passagem, que JUSTIÇA, decide que não é mais crime inafiançável portar armas sem registro.
É o fim.
Depois os "cidadãos de bem" e "cidadãos de bens" se queixam da INSEGURANÇA nossa de cada dia.
Seria cômico se não fosse lamentável.
São Leopoldo - Fazendo a Nova Cidade
Função social
O presidente da Associação dos Skatistas, Régis Lanik, conta que a idéia da pista nasceu há três anos, durante uma reunião da associação com o Ministério do Esporte. Ele espera o aumento do nível técnico e da quantidade de competidores.
Lanik destacou os aspectos sociais e econômicos que envolvem a obra: “Nossa intenção é fazer trabalhos sociais e eventos. A prática do skate mobiliza o comércio de peças e roupas, e abre a possibilidade de trazer competições que atraem público de outras regiões”.
Mais locais
Na reunião, foi discutida também a obra da pista de skate da Street Blauth, no bairro Campina, que está em fase de conclusão. No dia 9 de maio, haverá um debate com a comunidade para acertar detalhes.
O coordenador municipal da Juventude, Adriano Pires, antecipou que irá pedir a colaboração dos moradores na conservação da pista. “Queremos que a gurizada aguarde a conclusão dos trabalhos antes de usufruir o espaço”, ressaltou Pires. Ele alerta que o uso antecipado pode danificar a estrutura. A inauguração deve ocorrer dentro de 30 dias.
3.5.07
Após protocolar a denúncia, as entidades realizam uma coletiva de imprensa, a partir das 15h, no Plenarinho da Câmara Municipal. A denúncia será encaminhada ao promotor Sandro Souza Ferreira na sala da promotoria Comunitária do prédio do Ministério Público que localiza-se na rua Bayard de Toledo Mercius, 160, no bairro Rondônia, ao lado da Prefeitura Municipal.
Entenda o caso:
Segundo a denúncia, uma área de 5 hectares de propriedade de Alzira Flech, que detinha isenção de 80% do IPTU por tratar-se de uma área de preservação onde existia um curso d"água – o arroio Visital - foi vendida em 2002 para a Empresa Viação Hamburguesa que buscava um local para estacionamento dos ônibus e demais serviços.
Adquirida a área, em 2003, a empresa entra com um pedido de licença para aterramento e manejo onde, segundo ela, não seria erguido nenhum prédio. Recebeu uma autorização para manejo da área, com restrições, principalmente em função do curso d'àgua. A empresa aguardou o final da administração do prefeito José Airton dos Santos, cujo secretário de meio-ambiente era o senhor Jackson Müller, e deixou o prazo da licença expirar sem que o arroio fosse tocado.
Em 2005, ocorre a mudança de administração e a posse do prefeito Jair Foscarini - que tem no seu currículo profissional uma estreita ligação com a Viação Hamburguesa, da qual foi diretor – e a empresa volta a solicitar licença ambiental para manejo da área, da qual já tinha usufruído três anos de isenção de IPTU.
Sob nova administração, o pedido é atendido sem restrições. De posse da licença a empresa desmata toda a área até as margens do arroio Visital (Wiesenthal) que é canalizado com ‘gabiões’ e tem seu curso desviado. Após denúncia do Ibama a empresa é autuada pelo órgão ambiental da Prefeitura. Por desmatamento de uma área de preservação, que lhe permitia isenção de IPTU e do corte de mais de 1.300 árvores – algumas das quais protegidas por Legislação Federal - a empresa é autuada em R$ 46.520,00 reais.
A Administração Municipal, através de um Termo de Compensação Ambiental, aceita receber da empresa, para utilização em ações de educação ambiental, a doação de um Ônibus Urbano Mercedes-Benz, ano 1989, avaliado em torno de R$ 20.000,00. E considerou a multa quitada.
Pressionada a prestar esclarecimentos pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente, a Administração Municipal informou que licenciou o empreendimento sem o EIA-Rima - Estudo de Impacto Ambiental - porque tratava-se de uma obra de pequeno porte (a área tem 5,2 hectares) e porque havia precedentes na administração anterior que também teria agido assim em outras oportunidades.
Vereador Betinho – Carlos Gilberto Koch
Presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal - NH
Fone 51.91211503