Passar de devedor a credor internacional é sinal de solidez do país, afirma Mantega
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que no atual momento de crise internacional, deflagrada nos Estados Unidos, é muito importante a posição do Brasil de devedor para credor externo, porque coloca o país numa situação bastante confortável.
“É a primeira vez na história do país que nós somos credores. O Brasil sempre deveu para alguém desde 1500. É uma longa história de dívida”, afirmou o ministro.
Mantega ressaltou que passar de devedor a credor é um sinal de robustez econômica.
“É sinal de solidez do país, solidez financeira num dos pontos onde o Brasil tinha uma grande vulnerabilidade. Essa é que é a virada. O Brasil padeceu, pagou um alto preço por ser um país altamente vulnerável ao longo dos últimos tempos. Qualquer crise externa derrubava o Brasil. Toda crise externa abalava a economia brasileira. Nós éramos devedores e acabávamos pagando o preço. E agora, as crises externas não nos atingem ou atingem menos porque nós somos credores”, disse.
As reservas internacionais do Brasil somam hoje US$ 188,5 bilhões, contra uma dívida de cerca de US$ 184 bilhões. O saldo é positivo para o país em cerca de US$ 4 bilhões.
O ministro afirmou que o Brasil tem condições de cobrir tanto a dívida pública, avaliada em US$ 68 bilhões, quanto a privada, “porque os recursos superam o que tem para pagar no longo prazo”.
De acordo com Mantega, a dívida pública inclui títulos com vencimento em 2018, 2032 e até em 2045.
O ministro afirmou que a transformação do Brasil de devedor para credor significa que o país tem agora um papel de protagonista no cenário internacional, porque acumula recursos, e isso o torna mais próximo a obtenção da avaliação de investment grade, ou grau de investimento.
“Com este avanço, esta mudança para credor no ponto de vista das contas externas, eu diria que já somos investment grade”, disse Guido Mantega.
O ministro disse que agora falta só as contas internas. “Mas como nós temos cumprido, rigorosamente, as metas fiscais, eu diria que nós estamos mais próximos do investment grade.
Mantega assegurou que o governo vai continuar adotando a política de aumento das reservas internacionais. Ele acredita que se o Brasil continuar aumentando suas reservas, poderá alcançar o patamar dos países concorrentes, como a Rússia, que tem reservas da ordem de US$ 400 bilhões. “Com reservas mais robustas, o país fica mais seguro e a taxa de risco é menor”, disse.
O ministro lembrou ainda que o país pode obter crédito a taxas mais baixas de juros. “O Brasil tem essa segurança, essa liquidez, e a medida que a Selic [taxa básica de juros] vai baixando, o custo também será reduzido”.
Mantega disse que a Selic vai continuar caindo no longo prazo e caminhará na direção das taxas de juros dos países mais avançados. “Hoje já temos uma taxa de juros real em torno de 7%”, destacou. O ministro da Fazenda afirmou que a desvalorização do dólar norte-americano, que chegou hoje ser cotado a R$ 1,71, o menor valor desde a crise cambial de 1999, significa “o preço do sucesso.
“A moeda se valoriza porque as pessoas, os investidores, têm muita confiança no Brasil, e acham que vão entrar mais recursos no Brasil, que o investment grade está mais próximo. Isso atrai investimentos no presente e no futuro.
“É a primeira vez na história do país que nós somos credores. O Brasil sempre deveu para alguém desde 1500. É uma longa história de dívida”, afirmou o ministro.
Mantega ressaltou que passar de devedor a credor é um sinal de robustez econômica.
“É sinal de solidez do país, solidez financeira num dos pontos onde o Brasil tinha uma grande vulnerabilidade. Essa é que é a virada. O Brasil padeceu, pagou um alto preço por ser um país altamente vulnerável ao longo dos últimos tempos. Qualquer crise externa derrubava o Brasil. Toda crise externa abalava a economia brasileira. Nós éramos devedores e acabávamos pagando o preço. E agora, as crises externas não nos atingem ou atingem menos porque nós somos credores”, disse.
As reservas internacionais do Brasil somam hoje US$ 188,5 bilhões, contra uma dívida de cerca de US$ 184 bilhões. O saldo é positivo para o país em cerca de US$ 4 bilhões.
O ministro afirmou que o Brasil tem condições de cobrir tanto a dívida pública, avaliada em US$ 68 bilhões, quanto a privada, “porque os recursos superam o que tem para pagar no longo prazo”.
De acordo com Mantega, a dívida pública inclui títulos com vencimento em 2018, 2032 e até em 2045.
O ministro afirmou que a transformação do Brasil de devedor para credor significa que o país tem agora um papel de protagonista no cenário internacional, porque acumula recursos, e isso o torna mais próximo a obtenção da avaliação de investment grade, ou grau de investimento.
“Com este avanço, esta mudança para credor no ponto de vista das contas externas, eu diria que já somos investment grade”, disse Guido Mantega.
O ministro disse que agora falta só as contas internas. “Mas como nós temos cumprido, rigorosamente, as metas fiscais, eu diria que nós estamos mais próximos do investment grade.
Mantega assegurou que o governo vai continuar adotando a política de aumento das reservas internacionais. Ele acredita que se o Brasil continuar aumentando suas reservas, poderá alcançar o patamar dos países concorrentes, como a Rússia, que tem reservas da ordem de US$ 400 bilhões. “Com reservas mais robustas, o país fica mais seguro e a taxa de risco é menor”, disse.
O ministro lembrou ainda que o país pode obter crédito a taxas mais baixas de juros. “O Brasil tem essa segurança, essa liquidez, e a medida que a Selic [taxa básica de juros] vai baixando, o custo também será reduzido”.
Mantega disse que a Selic vai continuar caindo no longo prazo e caminhará na direção das taxas de juros dos países mais avançados. “Hoje já temos uma taxa de juros real em torno de 7%”, destacou. O ministro da Fazenda afirmou que a desvalorização do dólar norte-americano, que chegou hoje ser cotado a R$ 1,71, o menor valor desde a crise cambial de 1999, significa “o preço do sucesso.
“A moeda se valoriza porque as pessoas, os investidores, têm muita confiança no Brasil, e acham que vão entrar mais recursos no Brasil, que o investment grade está mais próximo. Isso atrai investimentos no presente e no futuro.
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