A governadora Yeda Crusius (PSDB) determinou ao novo comandante geral da Brigada Militar, coronel Paulo Mendes, que reprimisse duramente manifestações de protesto contra a corrupção no governo estadual. E o coronel começou a colocar a orientação em prática na manhã desta quarta-feira.
Dezessete pessoas ficaram feridas e outras dezessete foram presas na ação da tropa de choque da Brigada Militar contra manifestantes que se dirigiam ao Palácio Piratini para protestar contra a corrupção no governo Yeda.Os policiais, comandados pelo coronal Paulo Mendes, lançaram bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha contra o grupo e atingiram, inclusive, os deputados Raul Carrion (PcdoB) e Dionilso Marcon (PT), que acompanhavam a marcha e tentavam negociar e liberação pacífica da manifestação. No final da manhã, a Brigada cercou os manifestantes dentro do Parque da Harmonia, na área cenrtral de Porto Alegre, e proibiu que eles prosseguissem para protestar no Piratini.
A marcha de protesto foi organizada pela Via Campesina, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) e Movimento Nacional da Luta pela Moradia. Cerca de 400 policiais da tropa de choque da Brigada Militar foram mobilizados para reprimir os cerca de três mil manifestantes.
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